A origem da celebração junina remonta aos antigos rituais pagãos. No hemisfério norte, o mês de junho é o período de solstício de verão. Nessa época especialmente nos dias 21 a 24, egípcios, sumérios, romanos, bascos e celtas invocam a fertilidade através de rituais a deuses.
Na mitologia romana, pagãos prestavam culto à deusa Juno cujos festejos eram denominados junônias. Adaptado no Brasil para junina. Os primeiros registros por aqui datam e 1603, pelo Frade Vicente do Salvador, que ressaltou o fato de os índios aceitarem de bom grado o dia de “São João Batista”, por causa das fogueiras e capelas.
Os historiadores registram que os rituais de colheita e fertilidade eram tão fortes na Idade Média, que a Igreja católica romana resolveu aproveitar a festa adaptando-a para seu calendário. Ela foi trazida ao Brasil pela colonização portuguesa. A quadrilha e o mastro são elementos do ritual PAGÃO que permanecem até hoje.
O culto pirolátrico, próprio da festividade junina teve início em Portugal, onde antigamente acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha a finalidade de espantar o diabo e seus demônios na noite de “São João”.
Os fogos de artifícios e as fogueiras são formas de culto de antiguidade, ovacionando as imagens. Mas, por trás deles estão os ídolos. São Paulo afirma em I Coríntios 10:19, que o ídolo não é nada, mas o que o venera se oferece aos demônios e o crente fiel não pode se envolver com isso.
Quem se envolve comete o elemento idolátrico. Na Bahia, a festa de santo Antônio é confundida com a de Ogum. Um ídolo guerreiro da cultura afro-brasileira. Contudo em especial neste Estado, o catolicismo romano mistura-se com a Umbanda e Candomblé, religiões espíritas sem nenhum constrangimento.
Fui convidado para pregar e participar em outro Estado de uma festa de aniversário, era o dia 24 de junho. Quando entrei na igreja tinha uma faixa no púlpito: “Participe da maior SAOCRISTOBATISTA do mundo”. Foi difícil, mas preguei o texto de São Paulo I Co. 10:20 “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.”
Diz o apóstolo Paulo Romero. “Isso é perigo porque a igreja começa a imitar o mundo.” O também apóstolo Natanael Rinaldi alerta que a mistura de costumes religiosos impróprios à luz da Bíblia pode levar ao envolvimento com práticas herdadas do paganismo. Este ano fui convidado pelo prefeito da cidade para juntamente com a Igreja que pastoreio fazer parte num final de semana, assumir as festividades de “Mossoró Cidade Junina”. Não senhor prefeito, muito obrigado. Mas não dá certo para nós, não. Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados (Ap. 18: 2-4).
Pr. Francisco Cícero Miranda (Presidente da Assembleia de Deus em Mossoró e Região e Vice-presidente da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no RN – DEMADERN)
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