“Na manhã seguinte, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão. O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra. E, vendo Moisés que o povo estava despido, porque Arão o havia despido para vergonha entre os seus inimigos, pôs-se em pé Moisés na porta ao arraial e disse: Quem é do Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.” (Êx 32.6,25,26).
Os historiadores afirmam: a origem do carnaval vem das festas da antiguidade, caracterizadas pelas danças ruidosas, máscaras e uma licenciosidade desgovernada. O que estamos vendo nos dias de hoje, é de fato, a mesma imoralidade, com alguns agravantes em relação à sua origem.
Não é o meu objetivo fazer aqui uma interpretação literal do texto acima, mas sim, uma aplicação para os nossos dias, em especial para este período da festa da carne. Não ouso dizer que a origem do carnaval está nesse bacanal ocorrido no sopé do Monte Sinai; mas, nas atitudes do povo: “assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra, o povo estava despido”.
Ainda que alguns tratem e defendam este evento como uma manifestação da cultura popular, na verdade “o carnaval” está eivado de obras da carne, (prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, bebedices, glutonarias, pelejas, homicídios,…), que são claramente condenadas pelas Escrituras Sagradas.
Este “bacanal” não é privilégio dos grandes centros do país, em muitas cidades do nosso estado esta festa mobiliza a maioria dos moradores e arrasta uma multidão que vem de outros lugares. É um período em que as pessoas parecem possuir uma licença para pecar, através da bebedeira desenfreada, das danças sensuais ao som das músicas lascivas, da exposição dos corpos nus, da promiscuidade sexual e do desrespeito às autoridades civis e religiosas.
Este é um período de destruição e prejuízo. Vidas são ceifadas por overdose de drogas, famílias são arruinadas devido à infidelidade conjugal, jovens e adolescentes engravidam prematura e irresponsavelmente, muitos contraem as chamadas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), além dos inúmeros acidentes automobilísticos, devido a ingestão de bebidas alcoólicas, que, quando não causam mortes, deixam as pessoas inválidas, até mesmo, alguns que nem estavam envolvidos com esta festa.
Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual? Devemos aproveitar a oportunidade para a evangelização? Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação.
A resposta cabe a cada um, porém, é preciso deixar claro que o propósito da igreja é fazer conhecido ao mundo, que está mergulhado no pecado, um Deus que, dentre muitos atributos é Santo, Santo, Santo.
Portanto, meus amados irmãos, membros e congregados da nossa IEADERN, fiquemos com o que diz a Bíblia Sagrada: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. (I Jo 2.15-17).
“Para que todos sejam um”
Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).
Voltar Para Página AnteriorIGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM MOSSORÓ – IEADEM
Av. Dix-Neuf Rosado, 155, Centro – Mossoró-RN
CEP 59.610-280 | Fone: (84) 3321-5721
E-mail: [email protected]
© 2018 - Assembleia de Deus em Mossoró. Todos os Direitos Reservados