Nenhuma quantidade de água pode apagar o amor, e nenhum rio pode afogá-lo. Se alguém quisesse comprar o amor e por ele oferecesse as suas riquezas, receberia somente o desprezo. (Cantares 8.7).
Amar é uma decisão que Deus deseja que tomemos todos os dias. Se quisermos construir um casamento que funcione é preciso que entendamos que o amor é um sentimento, fruto de uma decisão que tomamos, diariamente.
Amar é um verbo de ação que devemos conjugar todos os dias. Todos os dias, ao acordar, devemos olhar para nossa esposa ou para nosso esposo e dizer: “Hoje vou amar essa mulher, esse homem, a despeito de qualquer coisa, pois essa é a vontade de Deus para minha vida conjugal”.
Por que o amor entre muitos casais termina? Porque os cônjuges, ou um deles, decidiram deixar de amar. O parâmetro do amor que o marido deve ter para com sua esposa é o de Cristo em relação à Igreja.
Como é esse amor? É um amor que não mede esforço para satisfazer as necessidades da esposa. Cristo, para demonstrar seu amor para com a Igreja, se entregou integralmente por ela (Ef 5.25).
Um marido que deseja se espelhar no amor de Cristo deve cuidar de sua esposa, não apenas no aspecto físico, mas emocional e espiritual. O amor deve ser demonstrado no dia a dia da vida conjugal.
Por que o amor morre? Quase sempre o amor acaba por pequenos detalhes não digeridos que acabam por se tornar fortalezas intransponíveis, difíceis de destruir.
O amor é como uma planta: você tem que regar… Se uma planta ficar sem água, adubo e sol morrem. Da mesma forma o amor de um casal. Muitos se esquecem de cuidar do amor conjugal; e por isso, a vida matrimonial cai numa triste monotonia que às vezes termina em separação.
A planta do amor precisa ser regada diariamente: uma palavra de carinho a cada dia de um para o outro; não precisa ser poesia bonita ou música romântica, basta ser um simples elogio.
Não solucionar as diferenças a tempo tem levado a morte do amor em muitos relacionamentos. A oportunidade para resolver pequenos dilemas do cotidiano é fundamental para evitar grandes conflitos que geram ressentimento.
Nunca deixe que o dia termine sem resolver diferenças, problemas, pequenas situações cotidianas. Quando um grande problema surge, vêm à tona todos os desacordos não resolvidos e é aí que as discussões desencadeiam conflitos de grandes proporções que, eventualmente, vão matando o amor.
Aceitar comportamentos que são prejudiciais para a relação pode levar a morte do amor. Vivendo com uma pessoa descobrimos seus defeitos e fracassos.
Os relacionamentos bem sucedidos exigem certa tolerância com as fraquezas do outro. Se um dos parceiros focar somente nos defeitos do outro, quiser mudá-lo conforme o seu gosto, o relacionamento está fadado ao fracasso.
É claro que não podemos ignorar os erros o tempo todo, mas temos que ser tolerantes e conhecer bem o outro. O problema é que muitas pessoas focam somente nos defeitos e falam disso o tempo todo.
Se acreditar que o outro pode mudar algum comportamento indesejado, converse e ajude-o nessa tarefa. Uma relação forte deve ser capaz de lidar com críticas e sugestões.
Deixar de expressar o amor fisicamente enfraquece o relacionamento. A distância emocional nasce no plano físico, se o casal começa a se afastar fisicamente, a afeição já não é expressa através de abraços e beijos, o amor também começa a morrer.
Na maioria dos casos, quando isso ocorre por longos períodos de tempo, é muito difícil de quebrar o gelo para iniciar o contato novamente, então não permita que isso aconteça.
Outra coisa importante são as palavras carinhosas, nunca deixe de expressar ao seu cônjuge, com palavras especiais, o quão importante ele é para você.
Monotonia é letal para o amor e, enquanto estes períodos de tédio e apatia vêm, é necessário não permitir que eles se acomodem entre os dois. É muito importante valorizar a liberdade de cada um. É inevitável que os problemas surjam quando um parceiro tenta dominar o outro.
Esperamos que o outro seja como desejamos, e muitas vezes não percebemos que estamos agindo dessa forma.
Esquecemos que devemos amar uma pessoa real e não aquela que imaginamos. É muito fácil se apaixonar por uma ideia e é difícil descobrir que as coisas não são como imaginamos em nossos sonhos.
As relações devem se basear em compreensão mútua e permanecer livres de expectativas. O amor nasce e morre. As pessoas dizem que ele não acaba, mas ele não acaba assim de repente, de um dia para o outro, de um mês para o outro, o amor morre, morre aos poucos. O que em minha opinião é ainda mais triste, quando algo acaba você ainda tem a chance de recomeçar, mas quando morre, não tem como ressuscitar, é o fim. O amor se cansa, ele insiste até esgotar suas forças. O amor morre pela falta de atenção, consideração, paciência, cortesia, gentiliza, pela falta de demonstração. O amor se esgota se não há cumplicidade, se não há dedicação, se não há empenho, se não há paixão, se não há afeição.
O amor é como uma semente que é preciso regar, cuidar e cultivar todos os dias. O amor morre pela falta de zelo, pela falta de ser valorizado, pela falta de ser cuidado.
O amor aguenta, suporta, resiste, sustenta, atura, admite, tolera e permite tudo, até chegar ao seu limite. Até chegar ao ponto que não importa quão grande o amor seja ele simplesmente esgotou e usou todas suas forças tentando o seu máximo.
O amor nasce e morre, não é inabalável, não adianta negar, bater o pé e teimar, o amor tem o seu fim. Ame seu casamento, seu lar, seus filhos e cuide deles.
Cuide da planta do amor. E não se esqueça de que foi Deus quem os uniu sob um juramento de amor e de fidelidade.
Deus te abençoe…
Pr. Elumar Pereira (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )
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