Reflexões

LIDERE ONDE ESTIVER: O PODER DA ATITUDE

Provérbios 24.10: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.” Sem dúvida que suas atitudes diante da vida e em especial no desempenho do seu papel de líder determinarão sua altitude, largura e profundida em qualquer projeto. Se espera atitudes boas e coerentes de pessoas fundamentados na Palavra […]

Provérbios 24.10: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.”

Sem dúvida que suas atitudes diante da vida e em especial no desempenho do seu papel de líder determinarão sua altitude, largura e profundida em qualquer projeto. Se espera atitudes boas e coerentes de pessoas fundamentados na Palavra de Deus e que tem em Cristo seu modelo de líder servidor.

Existem diversas ações que são construídas pelas suas decisões diárias e que são agentes influenciadores do tipo de legado que você está deixando. As marcas do seu ministério estão ligadas ao que você está fazendo. Cada “tijolinho” vai aumentando as fileiras da construção de sua casa. Que tipo de postura você adota diante das adversidades, como você faz mediante das oposições, qual a sua relação com Deus, como você estabelece suas prioridades, você tem fé? É corajoso, disposto, dedicado? Perdoa ou guarda mágoas? Ama ou odeia? Crê no poder de Deus ou é cético?

Enfim, são questões como estas que nos ajudam a refletir no tipo de atitude que temos. Você é responsável pela vida que está levando. Sim, na hora que você escolhe todo dia o que irá fazer diante de cada situação, favorável ou não, você está assumindo uma atitude, isto trará um fruto e nisto consiste o poder de nossas atitudes.

Segundo o Dr. Daniel Goleman, nossos resultados vem/dependem: 10% das nossas habilidades, 20% dos nossos conhecimentos e 70% das nossas atitudes. Isto reforça o quanto o que fazemos reverbera em nosso futuro; pois a lei da semeadura e da colheita é implacável.

Martin Luther King Jr, disse uma vez: “Esperar que Deus faça tudo enquanto nós não fazemos nada, não é fé, e sim superstição” Deus é soberano e onipotente, sem dúvidas, Ele pode tudo; mas não devemos ficar confundidos, isto não nos isenta de nossas responsabilidades; nós temos que assumir atitudes nesta relação para com Ele.

Acredita, buscar, pedir, clamar, renunciar, esforçar, arrepender, ouvir, orar, são no mínimo ações aguardadas nesta relação com Deus. Assim, temos que ter atitude em tudo que fazemos nesta vida.

Isto posto, quero incentivar você na construção de boas atitudes que fomentarão bons resultados em sua liderança. Atitude é predisposição, é hábito de pensamento, é a forma como você encara a vida e a si mesmo.

Professor Hamilton Bueno destaca algumas reflexões sobre as atitudes que devemos adotar como líderes, a saber:
1 – Gerencie seus relacionamentos ou submeta-se à rejeição. Queridos saber se relacionar é fundamental. Ao contrário, estaremos condenados a gerir nossa própria solidão.
2 – Tenha poucos e bons objetivos ou siga a correnteza. Somos movidos por objetivos valiosos e significativos que concretizam nossos sonhos.
3 – Transforme o universo, ou seja, apenas mais um observador. Líder que é líder não se conforma com a mesmice: é um transgressor do convencional. É aquele que busca uma nova ordem das coisas. Nos cabe, assim, decidir pertencer ao grupo dos que fazem a diferença ou dos que preferem habitar a mediocridade, lugar comum para aqueles que se acomodam na zona de conforto.
4 – Seja dono das próprias emoções ou escravo da própria impulsividade. Quando você conhece suas próprias forças e limitações e, dentre elas, aquelas que causam comportamentos hostis ou agressivos quando você se sente contrariado e começa a construir relacionamentos mais produtivos e duradouros. Do contrário, ao fazer o que dá vontade você corre o risco de ofender os outros, se torna escravo da própria imaturidade, viver com remorso e arrependimento, afastar as pessoas e acumular desgastes e estresse.
5 – Aprenda a aprender ou embruteça na própria ignorância. Aprender é mais do que uma habilidade é uma atitude.
6 – Pessoas tóxicas contaminam tudo por onde passam. Fique longe delas.
7 – Compreenda para ser compreendido ou morra no ostracismo. Ligue-se nos interesses das pessoas, procure entendê-las e aceitá-las como são. Pergunte e ouça com atenção.
8 – Seja amigo da verdade e afaste-se dos que levam vantagem em tudo. Valores sadios como honestidade, honra, dignidade e respeito fazem bem para a alma.

Um grande abraço e até nosso próximo encontro. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)

DOIS OU TRÊS REUNIDOS

“por que, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” (Mt 18.20 – ARF) Onde podemos encontrar Deus, essa é uma pergunta que nos inquieta, desde os tempos de criança. Os cristãos, com base nas declarações de Jesus, sabem que Deus é Espírito, por isso não pode ser […]

“por que, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” (Mt 18.20 – ARF)

Onde podemos encontrar Deus, essa é uma pergunta que nos inquieta, desde os tempos de criança. Os cristãos, com base nas declarações de Jesus, sabem que Deus é Espírito, por isso não pode ser encontrado fisicamente (Jo. 4.24).

Assim sendo, Ele não está limitado à dimensão espaço-tempo, como acontece com os seres humanos. Contudo, as pessoas não podem fugir da presença de Deus, o salmista reconheceu essa verdade em uma poesia, na qual pergunta: para onde fugirei da Tua presença? (Sl. 139.7-10).

Para Davi, o autor desse salmo, Deus poderia ser encontrado em todos os lugares, nada pode escapar da sua presença. Mas é preciso ter cuidado ao interpretar textos semelhantes a esse, para não confundir um Deus Onipresente, que está além da criação, com a própria criação. Equívocos desse tipo tem resultado em interpretações panteístas, ou seja, argumento de que deus é a natureza. Há até quem veja Deus em todos os lugares, e defende que Ele é o mar, a luz, ou outra entidade criada. Mas os cristãos, desde o princípio, argumentam, pela Bíblia, que Deus é Criador, não criação.

Por outro lado, reconhecemos que Deus pode habitar nos crentes, através do Espírito Santo, a partir do momento em que Cristo é recebido como Salvador. É nesse sentido que citamos o versículo de Mt. 18.20 “pois onde se acham dois ou três reunidos em meio nome, ai estou eu no meio deles” (ARC). Essa é uma promessa confortadora, podemos saber que quando nos reunimos na comunidade de fé, Jesus se encontra presente. Quando a igreja se reúne para adorar a Deus, a leitura da Palavra e a oração, temos a convicção de que Ele está conosco. Não apenas sobre nós, mas em nós até o fim dos séculos (Mt. 28.20).

Mas devemos atentar para uma especificidade em Mt. 18, é a de que Jesus não está falando a respeito da oração.

Nem mesmo sobre adoração, na verdade esse é um texto relacionado à disciplina eclesiástica. O propósito do Mestre, nessa passagem bíblica, é destacar as situações de conflitos na igreja. Devemos considerar que essa declaração é subsequente à parábola ovelha perdida, e logo depois segue a do credor incompassivo. Portanto, a expressão de Jesus tem a ver com perdão e restauração, principalmente para aqueles que se distanciaram de Deus.

No contexto da passagem, Jesus orienta para procurar o irmão ofensor, mostrando seu pecado, então se ganhou um irmão (Mt. 18.15). A mensagem do Senhor é clara: os pecados individuais não devem ser ignorados. Na maioria dos casos o confronto é necessário, a fim de restaurar as partes ofendidas. Essa doutrina é reforçada por Paulo em sua Epístola aos Gálatas: “irmão, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal om espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado” (Gl. 6.1 – ARA).

Em algumas situações é preciso que mais de uma pessoa seja envolvida na tentativa de recuperar o ofensor (Mt. 18.16). O pecado é algo sério na igreja, a desconsideração desse pode resultar em contaminação coletiva. Paulo se referiu a essa condição quando afirma: “não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (I Co. 5.6 – ARC). Ou seja, se o pecado não for confrontado, poderá destruir o relacionamento dos envolvidos, e comprometer a saúde espiritual da igreja em sua totalidade. Se houver ausência de arrependimento, talvez seja o caso de levar a situação à igreja, a fim de que essa se posicione a respeito da situação (Mt. 18.17).
É nesse contexto que interpretamos Mt. 18.20, destacando a preocupação da igreja com a restauração de um ofensor. A comunidade de fé deve ser conclamada, como exemplo de amor cristão, para conduzir o pecador a Cristo. Como o pródigo da parábola de Jesus que retornou ao lar, a igreja deve se alegrar com aqueles que se arrependem dos seus pecados (Lc. 15.11-22). Mas há casos em que há impenitência, fazendo com que a disciplina seja necessária, até mesmo para que o pecador tenha a oportunidade de aprender com seu erro, e possa arrepender-se da sua transgressão.
Nessa passagem Jesus está destacando que quando sua igreja se reúne, com vista à reconciliação de alguém que buscou arrependimento, Ele endossará as decisões tomadas pela assembleia. Com essa interpretação não questionamos a verdade bíblica de que Deus sempre está conosco. O Senhor Jesus destacou que está sempre conosco, sobretudo nos momentos em que estamos a sós com o Pai, em oração (Mt. 6.6). Mas isso nada tem a ver com Mt. 18.20, cujo contexto é o de disciplina, na comunidade dos santos, com vistas à restauração dos pecadores, para que esses desfrutem da comunhão, reservada aos que vivem sob o senhorio de Cristo.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

AMANTES DE SI MESMOS

De acordo com o apóstolo Paulo, “…nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos…” (2 Tm 3.1-2 – AS21). Neste versículo, a palavra grega traduzida por “amarão a si mesmos” é “philautos”, o qual se origina do adjetivo “philos”, que quer dizer “amigo” ou “amigável”, e do pronome “autos”, que […]

De acordo com o apóstolo Paulo, “…nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos…” (2 Tm 3.1-2 – AS21). Neste versículo, a palavra grega traduzida por “amarão a si mesmos” é “philautos”, o qual se origina do adjetivo “philos”, que quer dizer “amigo” ou “amigável”, e do pronome “autos”, que significa “de si mesmo” ou “ele próprio”. Portanto, esse adjetivo grego “philautos”, que ocorre na Bíblia somente neste versículo, significa literalmente “amante de si mesmo”, podendo também ser traduzido corretamente para o português pela palavra “egoísta”.

O indivíduo egoísta é uma pessoa individualista, egocêntrica e egotista. Ele só pensa em si mesmo e nos seus próprios interesses, sem se preocupar com os interesses dos outros. O egocêntrico se considera o centro de todas as coisas, e quer que tudo gire em torno dos seus próprios interesses ou da sua própria pessoa. O egoísta tem amor exclusivo e excessivo a si mesmo, o que é diferente de autoestima. O sentimento equilibrado de autoestima ou amor próprio na medida certa é sadio e necessário a todos nós. Jesus ordenou: “…amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Mc 12.31).

O sábio Salomão alertou para o problema do individualismo, afirmando que “quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez” (Pv 18.1 – NVI). As Escrituras revelam muitos pecados de egoísmo praticados por lideranças religiosas, embora qualquer pessoa esteja sujeita a pecar por excesso de autoestima. O capítulo 34 do livro do profeta Ezequiel traz uma palavra dura contra os pastores infiéis de Israel, principalmente por causa do pecado de egoísmo cometido no exercício de suas funções. De acordo com o profeta, esses pastores apascentavam a si mesmos, ao invés de apascentarem as ovelhas de Israel (Ez 34.8,10). Eles pastoreavam sem pensar no bem-estar das ovelhas, mas pensando em seus próprios interesses materiais egoístas (Ez 34.2) e usando de rigor e dureza contra as ovelhas (Ez 34.4b).

Os falsos profetas, falsos mestres e falsos pastores que apascentam a si mesmos (Jd 1.12) não servem a Cristo e nem às ovelhas, mas a seu próprio ventre (Rm 16.18; Fp 3.19). Eles não apascentam o rebanho de Deus de forma espontânea e desinteressada, mas apascentam por torpe ganância (1 Pe 5.2). Esses obreiros são “…homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1 Tm 6.5 – ARA). Eles agem egoisticamente e sem escrúpulos (Jd 1.12a – AS21), chegando a adular os outros por interesse (Jd 1.16b – AS21).

Na Bíblia encontramos vários exemplos de pessoas egoístas, mas também de pessoas altruístas. Inclusive, são nas situações práticas do dia-a-dia que somos provados e revelamos até que ponto somos egoístas ou altruístas. Enquanto Ló procedeu de forma egoísta, Abraão revelou altruísmo e desprendimento (Gn 13.8-11). Na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), o sacerdote e o levita pensaram apenas em si mesmos e nos seus compromissos, enquanto o samaritano teve o altruísmo de renunciar os seus próprios interesses em prol de um interesse mais urgente e mais importante, que era salvar a vida daquele homem, ainda que fosse um desconhecido.

Por falar em egoísmo de algumas autoridades religiosas, não podemos esquecer de mencionar o flagrante egoísmo dos sacerdotes e anciãos de Israel. Cheio de remorso, Judas Iscariotes foi devolver as trinta moedas de prata a eles (Mt 27.3), dizendo: “Pequei, traindo sangue inocente…” (Mt 27.4a). Ao invés deles pensarem na situação de Judas, eles revelaram muito egoísmo ao responderam friamente: “…Que nos importa? Isso é problema teu” (Mt 27.4b – AS21).

O problema não é a pessoa amar a si mesma, mas amar somente ou excessivamente a si mesma, o que pode levar ao pecado de egolatria. Dentre as obras da carne praticadas por pessoas não salvas, destaca-se a “eritheia” (Gl 5.20). A melhor tradução para esta palavra grega é “ambição egoísta” (AS21 e NTLH) ou “egoísmo” (NVI), embora algumas versões da Bíblia em português traduzem “eritheia” por “peleja” (ARC) ou “discórdia” (ARA). Por outro lado, a amabilidade e a bondade são duas virtudes do fruto do Espírito que se contrapõem ao egoísmo (Gl 5.22). Portanto, ao invés de sermos egoístas ou amantes de si mesmos, Deus quer que sejamos altruístas, desprendidos, generosos e abnegados.

O principal antídoto contra o egoísmo é o amor, uma vez que este não busca os seus próprios interesses (1 Co 13.5). O amor de Deus, o qual foi derramado em nosso coração (Rm 5.5), capacita o cristão a negar a si mesmo (Lc 9.23), a amar o próximo como a si mesmo (Mc 12.31) e a dar a sua vida para servir ao próximo (1 Jo 3.16-18). Esse desprendimento abnegado também acontece quando o marido ama a sua esposa como ama o seu próprio corpo (Ef 5.28) e a sua própria pessoa (Ef 5.33). Outra ação preventiva contra o egoísmo é a prática da generosidade, como aconteceu com os crentes da Macedônia, que recolheram e enviaram ofertas para os crentes da igreja de Jerusalém (2 Co 8.1-15). Paulo disse que os crentes macedônios “…a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós…” (2 Co 8.5).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

VÓS SOIS O SAL DA TERRA…

Disse Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mt 5.13). O sal comum como conhecemos é um produto imprescindível na alimentação, e seu uso é indispensável em qualquer cozinha. […]

Disse Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mt 5.13).

O sal comum como conhecemos é um produto imprescindível na alimentação, e seu uso é indispensável em qualquer cozinha. Nosso Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal deste país, devido à privilegiada situação geográfica em que se encontra. Daí a familiaridade que temos com a indústria salineira, especialmente aqui na região de Mossoró, onde estão localizadas diversas salinas. Jesus também conhecia profundamente este produto, ao ponto de fazer esta analogia entre o sal e o cristão.

Sabemos que entre as principais características do sal está a de preservar os alimentos, tempera-los e dar sabor. E é interessante que no item tempero tem que haver o equilíbrio; nem pouco e nem muito. O pouco provoca insatisfação e o demasiado ocasiona problemas de saúde. É necessário, portanto, que a alimentação seja “temperada”, a fim de permitir uma boa saúde aos que dela participam.

Os crentes, segundo a simbologia bíblica, são comparados ao sal e, por conseguinte, devem promover uma verdadeira obra de preservação e equilíbrio, dentro dos parâmetros da palavra de Deus, com a finalidade de evidenciar as boas obras e, com estas permitir que os seus semelhantes glorifiquem a Deus. O tempero por sua vez é de suma importância, pois ninguém de bom gosto tomaria uma alimentação insípida.

Assim sendo, o salvo, além de preservar, tem também o dever de atender as necessidades espirituais dos que o cercam, com uma mensagem temperada, que seja uma bênção e produza resultados positivos. “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6).

Como discípulos de Jesus, devemos ser necessariamente o bom sal. Este é indiscutivelmente o desejo do nosso Deus, que os seus filhos tenham todas as propriedades do bom sal.

O mundo encontra-se num deplorável estado de corrupção e agoniza como diz o apóstolo Paulo “Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.22).

O mundo está sofrendo as dores de parto!

O mundo está em convulsão. Por todo lado e em todos os continentes a crise está presente. Guerras e atentados terroristas. Perseguição religiosa e radicalismo. Fuga desesperada da guerra e multidões em busca de refúgio e abrigo. A violência presente nas grandes metrópoles e nos mais distantes rincões. O mundo está se contorcendo de dores. Está gemendo e sentindo as dores de parto. Essa crise só aumenta, porque as nações têm voltado suas costas para Deus. O mundo está em desespero, e não se deteriorou ainda mais porque a igreja está aqui, ainda não foi arrebatada. As qualidades da igreja estão preservando a humanidade. Enquanto os salvos estiverem sobre a terra, o mundo terá uma palavra de salvação. O Mundo precisa render-se a Jesus, o Príncipe da Paz. Não há luz para as nações fora do Evangelho de Cristo. Que as nações se prostrem para adorar a Jesus, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores!

Com esta certeza, amados irmãos em Cristo, permaneçamos em nossa posição cristã de preservação e equilíbrio. Sirvamos a Deus fielmente, pois a vinda de Jesus está às portas. Exerçamos, pois a nossa missão de preservar, equilibrar e pregar uma mensagem temperada, até que Ele venha. Maranata! Ora, vem Senhor Jesus (Ap.22.20).

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

MIGRAÇÃO DA NORDESTE EVANGÉLICA EM EVIDÊNCIA

“Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de Moisés. Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a […]

“Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de Moisés. Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o Senhor ordenara se fizesse pela mão de Moisés, aquilo trouxeram os filhos de Israel por oferta voluntária ao Senhor”. (Êx 25.1,2; 35.20,29).

Há mais de duas décadas a nossa IEADERN, num ato de fé, coragem e ousadia, do seu pastor presidente João Gomes da Silva, adquiriu a Rádio Nordeste Evangélica para anunciar com poder a mensagem do evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Nesses vinte anos a Nordeste Evangélica vem cumprindo a sua missão de divulgar a Palavra de Deus e de ser uma emissora voltada para o crescimento moral, espiritual e social dos seus ouvintes através de uma programação diversificada e sadia que pode ser ouvida e compartilhada por toda a família.

É inegável a importância da Rádio Nordeste Evangélica para os ouvintes, evangélicos ou não, que se encontram enfermos, presos, aflitos e desesperados e que tem como única fonte de alívio, conforto e esperança a programação da nossa emissora das Boas Novas.

Passados vinte e um anos, assim como fez com o saudoso pastor João Gomes, Deus está nos chamando para conquistarmos a primeira Rádio a transmitir em Frequência Modulada (FM).

Por que esta mudança? Por decisão do Ministério das Comunicações do Governo Federal a frequência AM será extinta e precisamos migrar para a frequência FM para continuarmos com a nossa Missionária no Ar.

Isto significa dizer que teremos uma nova emissora de rádio e, esta mudança trará uma melhor qualidade no áudio e não perderemos em termos de alcance. No entanto, esta migração terá um alto custo financeiro.

Damos graças a Deus porque desde que foi lançada a “Campanha de Migração da Rádio Nordeste” lançamento ocorrido durante o Culto da Restauração no mês de fevereiro, o Templo Central, as Congregações na Capital e as Igrejas no interior do nosso Estado estão mobilizadas trabalhando em prol desta campanha.

Estão sendo realizados diversos eventos (almoços, jantares, cantinas, bazares, etc.) todos com o intuito de arrecadar dinheiro para custearmos este investimento.

Temos hoje na nossa Igreja uma geração que cresceu ouvindo a Emissora das Boas Novas. Portanto, queremos convocar a todos aqueles que receberam e se envolveram com a tarefa de comprar a Rádio AM, para buscarmos esta nova geração que terá a oportunidade de contemplar mais este milagre do Nosso Senhor Jesus Cristo que será o pagamento da outorga ao Governo Federal e a compra dos novos equipamentos, indispensáveis para o funcionamento da nova Rádio Nordeste Evangélica FM.

Estamos conscientes de que o Brasil não vive o seu melhor momento financeiro. A inflação aumenta, o desemprego bate à porta dos brasileiros, há uma instabilidade econômica que desanima qualquer projeto de expansão. Mas, nós que fazemos a Igreja do Senhor Jesus não podemos ficar parados, olhando para as crises econômicas.

Estamos crendo na bênção de Deus e na voluntariedade dos membros e congregados da nossa IEADERN, e, também, que iremos receber ofertas de membros de outras igrejas evangélicas, de irmãos que estão trabalhando fora do Brasil e ouvem com regularidade a Nordeste Evangélica, e, até mesmo, como ocorreu na primeira aquisição, de pessoas não evangélicas.

Oremos por este projeto. Trabalhemos em prol deste projeto. Contribuamos para este projeto.
Tenho certeza que mais uma vez o Senhor nos dará a vitória, e, em breve, estaremos com a nova Rádio FM Nordeste Evangélica.

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

PENSE COM A MENTE DE CRISTO

Ter a mente do Senhor é um aspecto central da fé cristã. O apóstolo Paulo expressou isso da seguinte forma: Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo (1Co 2.16). No original grego, a palavra mente (nous) significa o lugar da consciência reflexiva, compreendendo as […]

Ter a mente do Senhor é um aspecto central da fé cristã. O apóstolo Paulo expressou isso da seguinte forma: Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo (1Co 2.16). No original grego, a palavra mente (nous) significa o lugar da consciência reflexiva, compreendendo as faculdades de percepção e entendimento, e do sentimento, julgamento e determinação.

Ter a mente de Cristo, portanto, implica em pensar como Ele e aplicar as verdades bíblicas em tudo o que fazemos. Ter a mente de Cristo envolve refletir, compreender, sentir, julgar e decidir de acordo com a vontade de Deus.

Em síntese, pensar com a mente de Cristo envolve três aspectos básicos: Visão, reflexão e decisão nos moldes de Jesus. Todos esses componentes, juntos, formam uma cosmovisão adequada e biblicamente relevante.

Nesse texto dissertaremos acerca da visão. A visão é um dos cinco sentidos que formam o conjunto da percepção humana. A visão de Jesus envolve a observação crítica sobre a sociedade e as pessoas em geral. Ao chamar os seus primeiros discípulos, ele disse: “Vinde e vede” (Jo 1.38). Em outra oportunidade o Mestre alertou: “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33). Mas, muito além de aconselhar os seus discípulos sobre a importância da visão, o próprio Mestre colocava essa verdade em prática.

É interessante como a Bíblia enfatiza o olhar de Jesus em diversas oportunidades e situações (Mt 19.26; Mc 14.67; Mc 10.27; Jo 11.41; Jo 17.1), a revelar a sua preocupação em entender o seu próprio tempo e os fatores de influxo da sociedade da época. Ele era espiritual, mas não alienado; tinha uma percepção muito clara sobre o contexto cultural, religioso, econômico e político daquele momento.

As características marcantes da visão do Mestre nos fornecem condições suficientes para fundamentar uma perspectiva cristã sobre todas as coisas, afastando ao mesmo tempo o olhar míope e desvirtuado do mundo em que vivemos. Na medida em que observamos seus ensinamentos, o conteúdo de suas parábolas e a forma como vivia, entendemos o ponto de partida da cosmovisão cristã, consistente na forma adequada de se ler e compreender o mundo à nossa volta.

Mas, como Jesus enxergava? Os evangelhos deixam transparecer que Jesus via e compreendia toda a realidade a partir de três focos essenciais: Criação, Queda e Redenção. Além de formar a própria lente do Cristianismo esses três elementos ajudam a compreender e refutar as cosmovisões antiteístas e não cristãs, pois toda visão de mundo pode ser analisada pela maneira como responde a três perguntas básicas: De onde viemos e quem somos nós (criação)? O que deu errado com o mundo (queda)? E o que podemos fazer para consertar isso (redenção)?

Seja como for, o que nos importa é assimilar a abrangência da visão de Cristo com fundamento nessa tríade, sem desprezar nenhum de seus aspectos, pois como escreveu Timothy Keller: “Se você deixa de lado alguma destas três perspectivas, você tem uma visão distorcida da realidade”.

FONTE: cpadnews.com.br

A MULHER SEM NOME

Hoje quero dedicar uma palavra especial para você MULHER. Desejo falar sobre uma MULHER, cujo nome a Bíblia não faz referência. Porque aqueles que olham para trás, passam pela sua existência sem nome na história, ficam paralisados, impossibilitados de avançar. Ela é apenas conhecida como a MULHER de Ló. Também, é importante lembrar que apesar […]

Hoje quero dedicar uma palavra especial para você MULHER. Desejo falar sobre uma MULHER, cujo nome a Bíblia não faz referência. Porque aqueles que olham para trás, passam pela sua existência sem nome na história, ficam paralisados, impossibilitados de avançar. Ela é apenas conhecida como a MULHER de Ló. Também, é importante lembrar que apesar de tantas MULHERES no Velho Testamento com fantásticas histórias de vida, Jesus nos pediu que lembrássemos da MULHER de Ló (Lc. 17.32).

Sua história está relatada em Gn 19.26, e nos fala de uma MULHER que perdeu sua vida porque não deu atenção a uma ordenança divina de vida, que dizia: “Agora corra e salve a sua vida! Não olhe para trás, nem pare neste vale”.

Seu marido se chamava Ló, e era considerado homem justo. II Pe. 2.8. Ela teve o privilégio de ser contemporânea de Abraão o pai da fé, e sua mulher Sara, considerada a mãe de uma grande nação. Morava numa cidade corrompida pela imoralidade chamada Sodoma. Certo dia Deus enviou dois anjos aquela cidade para visitar essa família e avisar-lhe do juízo de Deus para aquela cidade. Ló deu ouvido a determinação de Deus, juntou as duas filhas e sua MULHER, e deixaram aquela cidade em regime de urgência no dia de sua destruição.

É interessante observar que o a expressão: “Lembrai-vos da MULHER de Ló”, é uma séria advertência, um exemplo dramático de perdas significativas, uma forma de nos fazer lembrar por intermédio de seu exemplo as reais consequências da desobediência.

Precisamos parar um pouco para fazermos uma reorganização de Valores ou algo que ficou perdido em alguma área de nossas vidas que nos paralisou. E procurar descobrir se ficou alguma coisa do passado que poderá comprometer o curso normal da nossa vida.

Com a MULHER de Ló aconteceu exatamente isso, ela saiu de Sodoma, mas Sodoma não saiu dela. O coração dela estava naquilo que Deus havia destruído. Isto é seu coração estava profundamente atraído por tudo que existia ali.

Quantas MULHERES a semelhança da MULHER de Ló, foram transformadas em pessoas frias, coração de pedra, sem mobilidade espiritual, voltadas para seu passado.

Alguma de nós perdemos a autoestima, a paz interior, o entusiasmo pela vida porque fomos feridas na área mais sensível da MULHER, a área emocional. Devido a isso passamos a vivenciar uma vida engessada, porque nosso foco principal estaciona quando olhamos para trás e o problema ainda está guardado, bem guardado.

A mensagem de Deus para sua vida é: “Ninguém que lança mão ao arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc. 9.62).

A Bíblia também nos adverte que um abismo leva a outro abismo, e que nossas pequenas atitudes e decisões do dia a dia, começarão a se tornar parte de nossas vidas, formando hábitos e nosso estilo de vida. Devemos sempre perguntar a Deus qual a melhor atitude a ser tomadas em momentos de decisões.

Quando confundimos as nossas prioridades e pensamos em tomar decisões más, devemos lembrar da MULHER de Ló. Decisões precipitadas e desobediência podem impedir que você desfrute do melhor de Deus para a sua vida.

Precisamos ter cuidado porque o inimigo de nossa vida é perito em fazer as coisas parecerem agradáveis e certas, quando, na verdade, podem causar nossa destruição moral. Nossa jornada pela vida é feita em território perigoso. No esforço de enganar, o inimigo de Deus sugere a razão, que faz com que atos pecaminosos, pareçam aceitáveis, como viviam os habitantes de Sodoma. Devido a isso algumas de nós já perderam a inocência, o escrúpulo, o caráter, a pureza, e o bom nome.

Aqui fica a exortação para todas nós MULHERES, para que não desistamos diante das piores circunstancias. Somos especiais diante de Deus, nossa marca e nosso nome ficara em todo e tudo que venhamos alcançar. Deus pode mudar o rumo da história.

Você está cansada? Jesus nos diz: Venham a mim todos vocês que estão cansados… Eu lhes darei descanso (Mt 11.28).

Maria do Socorro G. Pereira (Esposa do Pr. Elumar Pereira – Diretor do Departamento da Família da AD Mossoró)

A INTEGRIDADE BÁSICA

“Andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”. —Efésios 4:1b Viver de forma inteira é viver seguindo o chamado de Deus em sua vida, querido líder. Não é ser perfeito; pois esta condição não é possível em nós mesmos; só podemos alcançar a perfeição em Cristo, pois Ele completa o que nos falta. […]

“Andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”. —Efésios 4:1b

Viver de forma inteira é viver seguindo o chamado de Deus em sua vida, querido líder. Não é ser perfeito; pois esta condição não é possível em nós mesmos; só podemos alcançar a perfeição em Cristo, pois Ele completa o que nos falta. Mas a integridade precisa de coerência entre o que dizemos e fazemos; e exige humildade para reconhecer nossas falhas e pedir perdão por elas, ao mesmo tempo que devemos estar abertos para correção do Senhor.

Em tempos onde a evidência clara de corrupção em todos os níveis, estão expostos na sociedade, cada um de nós, como líderes, devemos repreender e corrigir qualquer ação que cheire a corrupção em nosso arraial ou fora dele.

Assim a integridade envolve alinhamento com nosso chamado e testemunho de vida diante dos outros. Quem lidera sempre estará em exposição e observação; é implícito ao ato de liderar. Quem não está disposto a isto, deve repensar sua atuação como líder. Melhor, sem dúvida, é amadurecer sua percepção e fazer jus ao exemplo esperado de cada um de nós. Isto significa que nem sempre você será entendido, poderá ser julgado de forma errada e deve pedir graça e força de Deus para ter paciência com “os fracos” na fé. Também é importante fazer o que estiver ao seu alcance para se comunicar de forma clara, através de suas ações e se preciso através de palavras, para que seus liderados vejam sua integridade como servo de Deus e Glorifiquem ao Senhor por isto. Sei que não é fácil, mas é preciso.

Um líder de caráter piedoso se compromete com congruência, confiança, e honestidade em todas as áreas de sua vida, buscando estar acima de reprovação e ter a confiança de outros.

Deus o chama, como líder, para demonstrar aqui e agora uma vida de integridade. Tal vida é merecedora do chamado que você recebeu de Deus. Tendo sido salvo pela graça de Deus pela fé em Jesus Cristo, você é chamado a ter um alto padrão.

Assim diz as escrituras: “Exortando-vos e consolando-vos, e instando que andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e glória”. [I Tessalonicenses 2:12; ênfase acrescentada].

Provérbios 20:28b ( MSG) diz, “A liderança sadia tem o fundamento na integridade amorosa.” A integridade é um dos princípios fundamentais dentro do Reino de Deus, contudo frequentemente está em falta no mundo secular. Jesus ensinou que viver no Reino de Deus é viver através princípios Bíblicos, do Reino em lugar de através dos princípios de pecado do mundo.

Através do apóstolo Paulo, Deus enfatizou esta importante verdade novamente: Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho; — Filipenses 1:27.

Para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus, corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo; dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. — Colossenses 1:10-12.

Como seus liderados lhe percebem? Como um homem ou mulher de Deus? Alguém que merece a confiança deles? Como você tem agido ele relação a seu chamado? Esta de acordo com ele, ou está atuando diferente? Você merece confiança? Que frutos demonstram isto?

Não queira ser o que não foi vocacionado para ser; se mantenha fiel ao que o Senhor te chamou. Somente esta pequena atitude já irá evitar frustrações e decepções em sua vida. Seja coerente, que você tem uma forte base para ser integro. Confie no Senhor. Fiel é quem chamou, Ele o fará, a seu tempo. Abração, até a próxima…. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)

EXEGESE:PLANOS PARA PROSPERAR

“Porque eu sei bem os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr. 29.11 – ARC). Esse versículo tem sido, às vezes, mal interpretado, e não poucas, aplicado indevidamente às vidas das pessoas. Talvez porque ele representa os anseios […]

“Porque eu sei bem os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr. 29.11 – ARC).

Esse versículo tem sido, às vezes, mal interpretado, e não poucas, aplicado indevidamente às vidas das pessoas. Talvez porque ele representa os anseios das pessoas, principalmente no que tange à prosperidade. Mas para compreender melhor, e fazer uma aplicação apropriada, faz-se necessário interpretá-lo em seu contexto. Esse foi um período de desespero para os judeus. Os reis e sacerdotes estavam envolvidos em atos de corrupção, a situação do povo também não era diferente. Eles optaram por ir após outros deuses, devotaram-se às praticas pecaminosas, incompatíveis com a aliança divina.

É nesse contexto que surge a voz profética de Jeremias, a fim de advertir o povo quanto ao futuro iminente, a condução da nação ao cativeiro babilônico. O cumprimento de Jr. 29.11 somente aconteceria após os setenta anos distantes da terra (Jr. 25.11). A mensagem dos falsos profetas tinha como objetivo agradar os ouvintes. Um desses “profetas”, chamado Hananias, no cap. 28 de Jeremias, propagava que nenhuma desgraça sobreviria sobre o povo de Judá. Esse “profeta” se assemelha a alguns mensageiros atuais da teologia da prosperidade. Eles asseguram que nenhum mal alcançará os que creem, contanto que exercitem sua fé no Senhor.

Com base nessa contextualização, podemos compreender que essa é uma promessa específica de Deus para o povo de Judá. Trata-se, portanto, de uma promessa para a nação, e que necessariamente não se aplica a pessoas individualmente. A promessa do Senhor é a restauração da nação judaica após os setenta anos de cativeiro. A prosperidade viria depois dos anos difíceis sob o governo dos gentios. O cumprimento dessa profecia se deu quando o povo reestabelece a nação, reconstrói o templo, e restaura os muros de Jerusalém. É provável que a maioria das pessoas que ouviram essa profecia não testemunhou seu cumprimento.

Diante dessa interpretação, vale a pena se indagar: posso fazer uso dessa passagem e aplicá-la a minha vida pessoal? A resposta é: depende. Assumimos que o cristão espera um futuro glorioso, e pode ter esperança em relação ao cumprimento das profecias que apontam para esse momento. Aos crentes está reservado o arrebatamento da Igreja, que poderá acontecer a qualquer momento, quando a trombeta soar (I Ts. 4.13-18). Além disso, temos a certeza que estaremos na Jerusalém Celestial, a cidade que descerá dos Céus (Ap. 21), na qual não haverá mais pranto, nem morte, nem dor. Essa segurança na promessa divina nos motiva a enfrentar os desafios do tempo presente (Rm. 8.18).

Por causa da ênfase na prosperidade terrena há crentes que estão perdendo o foco na caminhada cristã. Quando lemos Hb. 11, percebemos que muitos daqueles que viveram pela fé não viram o cumprimento das promessas divinas em suas vidas. Mesmo tendo enfrentando momentos de adversidade, mantiveram a esperança na glória futura, a certeza nas coisas que se esperam, mas que não podem ser vistas (Hb. 11.1). Essa é aplicação apropriada de Jr. 29.11, a partir da esperança da glória celestial, reservada a todos aqueles que amam a vinda de Cristo (II Tm. 4.8). Lembramos que aquilo que o olho não viu e o ouvido não ouviu foi o que Deus reservou para aqueles que O amam (I Co. 2.9).

Antes de nos preocupar com as bênçãos materiais, devemos manter o foco nas bênçãos espirituais. A Igreja precisa voltar a valorizar a reconciliação, o perdão, a paz com Deus e a comunhão entre os irmãos. O próprio fruto do Espírito está sendo desprezado, são poucos os que oram pedindo ao Senhor as riquezas celestiais em Cristo. A ganância, própria do homem moderno, faz com que esse despreze os tesouros celestiais, levando-o a usar as Escrituras inadequadamente (Mt. 6.19-21), a fim de justificar seus desejos egoístas. Isso costuma acontecer com versículos cujas promessas são destinadas a Israel, que nem sempre se aplicam a condição pessoal do cristão.

Reconhecemos que Deus pode dar ao crente a possibilidade de conseguir um bom emprego, bem como uma família abençoada, na qual todos desfrutem de saúde. Mas isso nada tem a ver com Jr. 29.11, está relacionado também às escolhas que fazemos. Para conseguir um emprego digno e lícito, além de orar e buscar a orientação divina, é preciso investir na formação profissional. Em relação à família, é importante saber escolher com sabedoria o cônjuge, dedicar tempo para a edificação do lar, sobretudo para o desenvolvimento dos filhos. Mesmo com essas bençãos divinas, não podemos esquecer que somos peregrinos na terra, não podemos perder nossa morada celestial de vista (Fp. 3.20).

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró, 1º copastor do Templo Central e Superintendente Geral da Escola Bíblica Dominical)

TEMPOS DIFÍCEIS, TRABALHOSOS E TERRÍVEIS

Escrevendo aos Romanos, apóstolo Paulo denuncia as práticas pecaminosas dos gentios (Rm 1.18-32) e dos judeus (Rm 2.1-29), e conclui que todas as pessoas estão debaixo do pecado (Rm 3.9), que não há um justo sequer (Rm 3.10), e que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.23). Essa situação de depravação […]

Escrevendo aos Romanos, apóstolo Paulo denuncia as práticas pecaminosas dos gentios (Rm 1.18-32) e dos judeus (Rm 2.1-29), e conclui que todas as pessoas estão debaixo do pecado (Rm 3.9), que não há um justo sequer (Rm 3.10), e que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.23). Essa situação de depravação total da humanidade pode ser exemplificada por meio de diversas listas de vícios ou pecados cometidos pelas pessoas, como as de Mt 15.19; Rm 1.18-32; 3.9-18; 1 Co 6.9-10; Gl 5.19-21; Ef 5.5; Cl 3.5; 1 Tm 1.9-10; Ap 21.8; 22.15.

De fato, os homens nascem em pecado (Sl 51.3,5) e “os ímpios erram o caminho desde o ventre; desviam-se os mentirosos desde que nascem” (Sl 58.3 – NVI). Todo o nosso ser e todas as áreas da nossa vida são afetadas negativamente pelo pecado (Is 1.4-6; Rm 7.15-25). Ao se referir à geração antediluviana, Deus declarou que “…a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gn 6.5), e que “…a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice…” (Gn 8.21).

A Bíblia afirma que “…não há homem que não peque…” (1 Rs 8.46) e que “Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque” (Ec 7.20). O salmista declarou: “Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem. O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” (Sl 14.1-3).

O ser humano não é pecador porque peca, mas peca porque é pecador. Isso é uma questão de natureza humana. Jesus disse que “…do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.19). O homem está tão escravisado pela sua natureza carnal e pecaminosa, a ponto de Paulo declarar: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24).

Como se isso não bastasse, Jesus profetizou que no fim dos tempos “…muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará” (Mt 24.10-12). Como se observa, Jesus profetizou o agravamento da maldade e das consequências dos pecados das pessoas, a ponto dEle mesmo fazer a seguinte pergunta: “…Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” (Lc 18.8).

O Espírito Santo revelou ao apóstolo Paulo que “…nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Tm 4.1-2). Na sua última epístola que escreveu antes de morrer, apóstolo Paulo fez a seguinte revelação a Timóteo: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis” (2 Tm 3.1 – ARA). De acordo com o contexto bíblico, os “últimos dias” se refere ao período compreendido entre a primeira e a segunda vindas de Jesus Cristo à terra (At 2.17; Hb 1.1; 2 Pe 3.3; Jd 18).

Em 2 Tm 3.1, a expressão grega “kairoi chalepoi”, traduzida por “tempos difíceis” (ARA, AS21 e NTLH), “tempos trabalhosos” (ARC) ou “tempos terríveis” (NVI), significa “tempos difíceis de tolerar”, “tempos preocupantes”, “tempos perigosos”, “tempos duros de suportar”, “tempos lastimosos”. Diante do exposto, percebe-se que os dias que antecedem a segunda vinda de Cristo, dias nos quais estamos vivendo atualmente, são tempos de multiplicação da iniquidade e de degradação moral e espiritual da humanidade. À medida que se aproxima a vinda de Cristo, a situação ficará cada vez mais difícil e penosa para todos, mas especialmente para os cristãos salvos. Paulo afirmou que “…todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.12-13).

Após anunciar a vinda iminente desses “tempos difíceis” (2 Tm 3.1), apóstolo Paulo passa a listar 19 características negativas e pecaminosas das pessoas que fazem com que os dias atuais em que vivemos sejam considerados como “tempos difíceis”. De acordo com 2 Tm 3.2-5, essas pessoas são: 1) amantes de si mesmos, 2) amantes do dinheiro, 3) Jactanciosas, 4) soberbas, 5) blasfemas, 6) desobedientes aos pais, 7) ingratas, 8) profanas, 9) desafeiçoadas, 10) irreconciliáveis, 11) caluniadoras, 12) sem domínio próprio, 13) cruéis, 14) inimigas do bem, 15) traidoras, 16) precipitadas, 17) obscurecidas pelo orgulho, 18) mais amigas dos prazeres do que amigas de Deus, e 19) aparentemente piedosas, mas hipócritas.

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM.).

DEUS DE PROMESSAS

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes – Jeremias 33:3. Deus está sempre atento ao clamor dos seus filhos. Ele promete grandes coisas na vida dos que o buscam em espírito e em verdade. Porém, muitas vezes, em vez de adorarmos ao Senhor e sermos em tudo agradecidos […]

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes – Jeremias 33:3.

Deus está sempre atento ao clamor dos seus filhos. Ele promete grandes coisas na vida dos que o buscam em espírito e em verdade.

Porém, muitas vezes, em vez de adorarmos ao Senhor e sermos em tudo agradecidos a Ele, temos murmurado, temos sido ingratos e rebeldes à Sua Palavra e é por isso que não conseguimos receber as bênçãos que o Senhor tanto tem nos prometido.

Ele diz para simplesmente clamarmos, que seus ouvidos estão atentos para nos ouvir e nos atender.
Como é fácil reclamarmos das coisas e das pessoas, ver o defeito do nosso irmão e apontarmos o dedo como se fôssemos juízes.

É triste quando podemos observar que muitos crentes em Jesus têm esquecido das promessas do Pai e ao invés de continuar firmes em sua fé, têm se afastado de Seus caminhos e de Sua Palavra, que é viva e eficaz para mudar tudo o que parece impossível em suas vidas.

O Senhor é Deus de promessas grandiosas. Ele está de braços abertos para receber e abençoar a todos que clamarem. Então, clame ao Pai que, com certeza, Ele te dará uma resposta; pode não ser a resposta que você quer ouvir, porém, não se esqueça de que Ele sempre quer o melhor para seus filhos amados.

Deus prometeu a Abraão que lhe daria um filho e faria dele uma grande nação e, no tempo certo, cumpriu Sua promessa dando aos seus descendentes a terra prometida.

Ele não falha e jamais falhará. Quando promete algo aos seus filhos, pode demorar o tempo necessário, mas a benção chegará de maneira tremenda.

O segredo para ter uma vida abençoada e receber as promessas do Senhor é ter uma vida que agrada a Deus; é ser fiel, em tudo, ao Pai; é amá-lo de todo o coração, e ao próximo, como a si mesmo.

Pare de criticar os que te rodeiam, pare de ver somente os defeitos das pessoas e passe a observar suas virtudes.

Tenha uma vida de oração constante e leitura da Bíblia, colocando em prática os ensinos sagrados. Tenha um coração quebrantado e contrito e faça a diferença onde quer que você esteja.

Seja luz para que os que te rodeiam possam ver Cristo através de ti.

Deus prometeu que enviaria Seu único Filho para ser sacrificado em prol de nos salvar. E, no tempo certo, o enviou de forma tremenda.

Todas as promessas feitas por Deus cumpriram-se no passado, cumpre-se ainda hoje e continuarão cumprindo-se até a volta de Jesus, quando ele virá para levar os seus e julgar o mundo.

Portanto, devemos estar preparados para este grande dia, precisamos limpar nossos corações e mentes de tudo o que seja impuro. Pois só entrará no reino de Deus os puros e limpos de coração.

Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte – Apocalipse 21:7-8.
Que Deus nos abençoe e nos dê discernimento para cumprir sua vontade. Fique com a paz de Jesus Cristo.

FONTE: gospel10.com

FADIGA: VEM DE ONDE?

O cansaço no ministério nem sempre está relacionado com o complexo de nossas circunstâncias. Há pouco dias conversava com um grupo de pastores. Em um momento a conversa girou ao tema do estado de nossas vidas espirituais. Um dos presentes fez uma advertência: “Não quero que pensem que me queixo, mas a mim me resultava […]

O cansaço no ministério nem sempre está relacionado com o complexo de nossas circunstâncias.

Há pouco dias conversava com um grupo de pastores. Em um momento a conversa girou ao tema do estado de nossas vidas espirituais. Um dos presentes fez uma advertência: “Não quero que pensem que me queixo, mas a mim me resultava mais fácil cuidar minha vida espiritual quando não estava no ministério”. Quase todos os presentes concordaram com este sentimento. Todos nos sentíamos pressionados, sobrecarregados, fadigados e, em muitas ocasiões, usados.

Não é a primeira vez que ouço este tipo de comentários de parte de pastores. Com frequência falamos como se trabalhar na igreja fosse um obstáculo para viver uma vida de graça e vitória em Cristo. Que é que ocorre com nossos ministérios que acabamos perdendo nossa vitalidade espiritual? Não creio que fosse a intenção de Deus que os pastores vivessem desta maneira. Se a proposta da igreja é convidar as pessoas a experimentar uma vida similar à de Cristo, como pode ser edificada por pessoas que perdem pelo caminho essa mesma vida?

MAIS ALÉM DO APARENTE
Muitos de nós cremos que a extensão do Reino de Deus somente conseguiremos a expensas de nossas vidas pessoais. Nosso sacrifício, afirmamos, o que logrará que a Igreja seja edificada. Creio, entretanto, que o problema radica noutro lado. É observado, em minha vida e na de outros, que grande parte da fadiga e opressão que padecemos é o fruto de um sutil mas, importante pecado: O delírio de grandeza.

Este pecado é o que me leva a dizer sim, quando na realidade deveria dizer não.

Significa que estou mais preocupado com o ministério que em participar plenamente da vida que compartilho com meu cônjuge e meus filhos. E isso é porque não somente é o Reino o que está em jogo: também minha carreira e minha reputação se arriscam no ministério.

A competição e a comparação estão tão entrincheiradas em nossa perspectiva de vida que nos encontramos lutando para ser reconhecidos. O entrelaçamento consigo mesmo que esconde esta luta, já não se condena, porque é uma característica comum ao ser humano.

O pecado de amar-se demasiado se tolera e, em alguns casos, se expõe como uma virtude.
No ministério, entretanto, o delírio de grandeza se disfarça. Não o identificamos tal como é, por que cremos que o temos vencido.

Na realidade, permanece debaixo da superfície e se manifesta em atitudes de ressentimento, frustração ou sentimentos de vergonha e fracasso.

CRISTO SE FORMA EM MIM?

Uma pergunta que me repito seguindo, nesta etapa da vida, é se minha participação no ministério ajuda a que Cristo seja formado no meu interior. É importante que examinemos com cuidado esta pergunta, pois indicará de que maneira o ministério afeta nossa vida.

O que Cristo forme em mim não é o mesmo que exortar as pessoas que estão no ministério a que se cuidem mais. O ministério pode ser cansativo, inconveniente e ainda perigoso. Nem tornará mais administrável minha vida. Quando Paulo fala de açoites, naufrágios, fome e nudez não se refere a uma vida fácil. No obstante, o ministério autêntico jamais fará erosão em minhas possibilidades de viver uma vida de gozo e amor. O ministério não pode ser separado da formação espiritual.

Isto me ajuda a saber se sofro de um complexo messiânico. Se tenho desenvolvido corretamente o ministério que me têm sido confiado, aportará a que Cristo seja formado em mim.

Meu ministério deve ser considerado como um mais dos muitos instrumentos que Deus utiliza para minha transformação. E de muitos outros companheiros.

O pequeno messias em mim, entretanto, não morre com facilidade. Para lutar contra esta tendência, tenho implementado alguns princípios. E até aqui o Senhor tem me ajudado. Força na fé, sigamos confiando na bondade de Deus.

TRAÍDOS PELO TEMPERAMENTO

“Disse o SENHOR a Moisés: Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais. Então, Moisés tomou o bordão de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei.” (Nm 20.7-12)

Você já foi traído pelo seu temperamento? Lidar com as emoções não é coisa muito fácil.

Alguns pastores possuem um temperamento volátil. São simpáticos e cordiais enquanto a igreja se submete à sua liderança, mas quando são desafiados ficam irritados e ridicularizam qualquer um que ouse opor-se a eles. Outros utilizam o púlpito como palanque para denegrir as vozes discordantes.

O líder que perde facilmente o controle emocional diante de uma opinião ou posicionamento discordante, ridicularizando e humilhando publicamente aquele que omitiu o pensamento contrário, pode comprometer a sua própria liderança, pois perderá gradativamente o respeito dos seus liderados.

Quando traído publicamente por seu temperamento, o líder deve se retratar também publicamente, e pedir perdão aos que foram por ele ofendidos. Assumir os erros é uma virtude do caráter do líder cristão.

Conforme o texto de Números 20.7-12, traído por seu temperamento, Moisés se dirigiu ao povo asperamente chamando-o de rebeldes. Moisés, mesmo com toda intimidade que tinha com o Senhor, pagou um alto preço perdendo o privilégio de continuar conduzindo o povo à terra prometida.

É preciso sempre lembrar que o povo não é nosso, mas de Deus. Se quisermos ter longevidade na condição de líderes, precisaremos tratar bem nossos companheiros de ministério e a Igreja do Senhor.

FONTE: portalfiel.com.br