As festas juninas são um conjunto de celebrações aos santos Antônio, Pedro e João, tendo seu início no dia 12 e seu término no dia 29 de junho.
Fogueiras são acesas e muitas adivinhações são feitas, numa verdadeira invocação aos tais santos, como se eles tivessem algum poder para predizer o futuro, o qual só a Deus pertence.
Essas celebrações nos fazem recordar os cultos que os antigos prestavam a deusa “Juno”, segundo a mitologia romana. Os festejos a essa deusa eram denominados junônias, talvez esteja aí a origem das festas juninas, já que a religião do império romano incorporou as práticas pagãs ao cristianismo.
Mas, pensemos que as festas juninas tenham se originado dentro do cristianismo, mas com que fundamento bíblico? O santo casamenteiro, Antônio de Pádua, não é bíblico, faleceu ainda jovem e tempos depois foi canonizado pela igreja de Roma e nenhum exemplo de vida conjugal deixou, pois foi um celibatário irresistível.
Pedro é bíblico, era casado e foi uma das colunas da igreja em Jerusalém. Nunca aceitou oferendas, nem adoração, tão pouco culto a sua pessoa. Foi apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo e em suas epístolas nos exorta a que vivamos uma vida de santificação a Deus.
João, igualmente é bíblico, nasceu de uma forma milagrosa e desenvolveu seu ministério como profeta de Deus, alcançando um fim tão trágico, foi decapitado na prisão.
As festas juninas são folclóricas e religiosas, porém dentro de um contexto pagão e não bíblico, pois envolvem adivinhações, danças, comidas, bebidas, etc.
Porventura, não eram assim as festas pagãs na antiga Babilônia? Oxalá, os que celebram as festas juninas se lembrassem das recomendações de Pedro e João, o primeiro afirmou dizendo: E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos (At 4.12), o segundo também declarou: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
As festas juninas são impregnadas de superstições e um cristão atento não se deixa levar por esses pensamentos nocivos à fé cristã. Até mesmo as fogueiras são formadas diferente uma das outras; Santo Antônio: as lenhas são montadas em forma de quadrado; São Pedro: as lenhas são atreladas em formato triangular; São João: as lenhas são colocadas semelhantes a uma pirâmide.
Enfim, as festas juninas, a exemplo do carnaval, são regadas ao álcool, comidas, danças e muita luxúria, o que a Bíblia condena terminantemente e, o apóstolo Paulo nos adverte dizendo: E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Ts 5.23). O apóstolo Pedro também nos alerta com as seguintes palavras: mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento (I Pe 1.15).
Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).