Muitos procuram gloriar-se em si mesmos ou em alguma coisa, isso é peculiar ao ser humano, visto que o homem é vaidade.
Uns se gloriam do conhecimento que tem das ciências, das artes, da cultura, do dinheiro, da fama, da posição social e, até mesmo da beleza do seu próprio corpo, mas tudo isso passa velozmente, como um rio a correr, pois não passam de vaidades.
O homem mortal não tem que se gloriar em nada desta vida. Ele mesmo é vaidade. A Bíblia diz: “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor”.
O sábio não deve se gloriar na sua sabedoria, visto que a sabedoria deste mundo é vã diante de Deus; o forte não deve se gloriar na sua fortaleza, pois forte é Deus que jamais passará; o rico não deve se gloriar na sua riqueza, vez que esta não lhe assegura felicidade.
Enfim, o homem não tem que se gloriar em nada desta vida. Tudo é vaidade assim declarou o sábio Salomão.
Mas, afinal em que ou em quem devemos nos gloriar? Primeiro, devemos nos gloriar em Deus, porque a Ele pertencemos por direito de criação. Então a Deus toda honra, toda glória e todo louvor.
Se queremos nos gloriar, gloriemo-nos em conhecer ao Senhor que nos criou e providenciou redenção para a nossa alma. Somos todos como a sombra ou a brisa que sopra e logo desaparece.
Não temos em que nos gloriar visto que tudo aqui é passageiro. Então diz o Senhor;” glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra”, assim sendo, é nosso dever nos gloriar em Deus que é Soberano, Misericordioso e Justo; segundo, devemos nos gloriar, conforme o apóstolo Paulo na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja, a doutrina da salvação por um redentor crucificado, que era loucura para o gregos e escândalo para os judeus, mas para nós que somos salvos, não devemos nos envergonhar, nem nos escandalizarmos, mas nos gloriarmos nela, pois ali nossos pecados foram apagados por nosso Senhor Jesus Cristo; terceiro, Paulo diz que tinha razão de se gloriar nas suas fraquezas, não nas suas fraquezas pecaminosas, as quais todos nós as temos, mas fraquezas aqui se refere as aflições, angústias, necessidades e perseguições que o apóstolo enfrentava por amor a Cristo.
De igual sorte, nós também devemos nos gloriar nas nossas fraquezas, sabendo que, Deus é quem nos fortalece, nos consola e nos faz vencer nas lutas desta vida.
Portanto, ninguém se glorie de nada nesta vida; sabedoria, riqueza, poder, fama etc., tudo é vaidade… só Deus permanece para sempre!
Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).
Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (Jo 16.33)
As aflições da vida são inevitáveis. O termo grego para “aflição” é thlípsis, que pode significar angústia, pressão, sobrecarga, problema, tribulação, dificuldade, calamidade. Literalmente aponta para a condição de alguém que se sente comprimido por uma carga pesada de adversidades e males.
As aflições da vida promovem desconforto emocional, mas são necessárias para o nosso crescimento como pessoas e filhos de Deus. As aflições modelam o nosso caráter, aperfeiçoam nosso ministério, nos aproximam mais do Senhor, aguçam e refinam a nossa percepção da existência, da vida e do próximo, produz a paciência.
As aflições produzem dor, lágrimas e desespero. O apóstolo Paulo chegou a afirmar que em algumas situações o sofrimento por ele vivenciado estava num nível acima do humanamente suportável (2 Co 1.8). No mesmo contexto, ele afirma que tais circunstâncias colaboraram para que não confiasse em si mesmo, e dependesse totalmente de Deus, que é capaz de ressuscitar mortos e prover grandes livramentos (2 Co 1.9-10).
As aflições da vida são suportáveis, na medida em que buscamos e recebemos o consolo do Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação (1 Co 1.3-4). A consolação que recebemos nos habilita a consolar os que também passam por tribulações.
O Senhor Jesus não deseja que as aflições nos imobilizem, nos fazendo desistir de viver e de servi-lo. É possível e necessário superar o desânimo que as aflições produzem. Para isso Ele nos motiva com o seu exemplo e com as suas palavras de encorajamento: “mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Sim, Ele também sofreu, chorou e angustiou-se, mas superou e venceu todas as coisas. É nele que podemos ter a paz que excede todo o nosso entendimento, que guarda nossos corações e sentimentos (Fl 4.6-7), e é sobre ele que somos convidados a lançar toda a nossa ansiedade (1 Pe 5.7).
Tenhamos bom ânimo, Ele venceu!
FONTE: altairgermano.net
A história de Sodoma encontra-se registrada no livro de Gênesis. Está escrito que os homens de Sodoma eram perversos e pecadores e, em consequência dos seus pecados, foram destruídos por Deus com uma chuva de fogo e enxofre vindos do céu. O que para os cristãos constitui-se em verdade, para muitos não passa de uma lenda e, na busca por respostas um grupo de arqueólogos e historiadores passaram a investigar as evidências do relato bíblico.
Em uma busca intensa foram encontradas as Ruínas de Sodoma próxima ao Rio Jordão e ao Mar Morto. Após doze anos procurando na região próximo do monte Tall el-Hammam, na região da Jordânia, pesquisadores e arqueólogos garantem terem descoberto o que buscavam – a mítica cidade bíblica de Sodoma.
A narração Bíblica assevera que Sodoma, cidade junto a Gomorra, que fora destruída pela ira de Deus devido às práticas pecaminosas de seus habitantes e maldade alardeada. Tanto é verdade que o significado da palavra Sodoma vem a gerar “sodomia”.
As escavações foram organizadas por uma equipe de pesquisadores da Universidade Trinity Southwest, do Novo México, e lideradas pelo arqueólogo Steven Collins.
O cientista e pesquisador Collins explana que o local foi selecionado por ser o maior de toda a região sul do Vale do Rio Jordão, com cerca de cinco a dez vezes o tamanho das antigas cidades-estado que ficavam nos arredores. Diz o cientista: “Cheguei à conclusão de que, se alguém quisesse achar Sodoma, deveria procurar pela maior cidade que existiu naquela área durante a Idade do Bronze, no tempo de Abraão”. Ele ainda esclarece que, antes de sua pesquisa, os mapas que mostram a região naquela época longínqua eram bem incompletos.
Em sua visão de pesquisador ele afirma que escolheu essa região pela localização ser privilegiada e por proporcionar fácil acesso a grandes reservatórios de água que estão no Rio Jordão, assim como no Mar Morto. Além de ter proximidade das principais rotas comerciais. O que ajuda a explicar o fato de a suposta Sodoma ter prosperado por volta dos anos 3500 e 1450 antes de Cristo.
No entanto, o pesquisador afirma que no final da Idade do Bronze, a gigantesca cidade-estado foi misteriosamente evacuada e permaneceu sendo uma terra desolada por cerca de 700 anos, até voltar a ser povoada e florescer novamente. Se a causa foi mesmo a tal “ira de Deus”, provavelmente jamais saberemos.
O grupo de pesquisadores encontraram vários objetos no sítio arqueológico com o das outras ruínas do entorno que datam da mesma época e não teve dúvidas de que se tratava da lendária cidade bíblica. Os achados foram desenterrados a cerca de quatro metros da superfície atual de Tall el-Hammam, profundidade que corresponde ao estrato da Idade do Bronze.
Evidências de grandes portões e torres indicam que as fortificações de Sodoma durante a Idade do Bronze eram ainda mais expressivas do que se pensava. Também existiam ali diversas praças conectadas por vielas além de construções sofisticadas. “O sistema defensivo era impressionante e formidável, seu objetivo era proteger as casas dos cidadãos mais abastados da cidade, incluindo o palácio do rei, assim como templos e outros edifícios administrativos”, explica Collins.
Portanto, meus queridos e amados irmãos em Cristo, a terra vem dia a dia brotando a história antiga como aviso aos homens, sussurrando que o Juiz dos mundos (Deus), vem… vem e não tardará.
Dc. Ricardo Alfredo (Bacharel em Teologia e Direito)
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade (Ec 4. 9-12).
O casamento deve prover companheirismo entre os cônjuges. “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma companheira” (Gn 2.18). O companheirismo é razão de ser da vida conjugal. Há pessoas que se casam e continuam sós. Elas experimentam a pior solidão, a do casamento. Têm companhia física, mas enfrentam solidão emocional, de propósitos. São cônjuges com vidas separadas. Muitos desses casamentos já terminaram, mas as aparências continuam.
Companheirismo é a disposição de caminhar junto com o amigo, namorado, marido, haja o que houver. Pagar o preço por aquele vínculo estabelecido. A sabedoria divina condena o isolamento e nos ensina as bênçãos do companheirismo: “O solitário busca o seu próprio interesse e rebela-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1).
O escritor de Eclesiastes menciona quatro áreas onde o companheirismo faz toda a diferença, e justifica a afirmação de que é melhor serem dois do que um. São Elas: Parceria, Suporte, Cuidado e Proteção. Sem estas quatro expressões de companheirismo talvez fosse melhor declarar que é melhor ser um do que dois, uma vez que os “benefícios” que justificam esta afirmação deixaram de estar presentes O verdadeiro companheirismo somente se concretiza na relação quando sua base está formada por essas quatro colunas.
As delícias e recompensas de uma parceria conjugal representam conquistas suficientes para que valha a pena o processo da caminhada. No entanto, essas recompensas estão invariavelmente associadas ao grau de investimento da relação. “Quem planta pouco colhe pouco; quem planta muito colhe muito” (II Co 9.6). Também vale para o casamento.
Melhor é serem dois do que um, é que os dois terão “melhor paga do seu trabalho”. Isso fala de duas coisas: parceria nas conquistas e sinergia, que é o resultado desta parceria. A mulher foi criada por Deus para ser uma auxiliadora idônea, capaz (Gn 2.18). Isto significa que o homem não foi criado por Deus para conquistar sozinho, e somente depois partilhar o despojo com sua esposa. Mesmo sendo o provedor o homem precisa viver em parceria com sua esposa em cada conquista no casamento. Essa parceria tem o significado de recompensa. Geralmente na parceria os resultados não se somam se multiplicam. O casamento não é apenas duas pessoas que decidiram viver juntas; é o ato de construírem junta uma vida!
O suporte é outra característica importante do companheirismo e que valida a afirmação de que é melhor serem dois do que um. A expressão Bíblica declara que “se caírem, um levanta o companheiro”. Nos momentos de altos e baixos que enfrentamos o que está melhor ajuda o outro. Encorajamento, apoio, suporte são essenciais à união matrimonial. Muitas pessoas entram com a motivação e expectativa errada no matrimônio; elas entram na aliança matrimonial pensando muito mais em receber do que em oferecer algo. Esperam que o cônjuge, ou mesmo a própria relação, façam-nas felizes. Porém, o fato é que não nos casamos com o único propósito de sermos felizes, mas primeiramente, para fazermos o cônjuge feliz.
A maioria das queixas dos casados contra o próprio cônjuge são cobranças do que o outro deveria ter feito. Infelizmente, somos egoístas demais e focados no próprio umbigo! Contudo, quando em vez de somente querer ser servidos, colocamos nossos cônjuges à frente e passamos primeiro a servir, alimentamos outro ciclo onde nossos cônjuges, em vez de também apenas cobrarem, passarão a também nos servir com alegria. Não é fácil colocar o outro à frente de seus sonhos, projetos e vontades! Oferecer suporte ao cônjuge é algo de um valor imensurável. Se trouxermos este padrão de conduta cristã ao nosso casamento tudo será diferente! Porém, se os cônjuges decidem apenas esperar (ou mesmo cobrar) por suporte da parte do outro, então não poderá se dizer que é melhor serem dois do que um… Reveja estes valores em seu casamento. Nunca deixe de ser um instrumento divino de apoio e fortalecimento, de consolo e amparo ao seu cônjuge!
O escritor de Eclesiastes também afirma que “se dois dormirem juntos, se aquentarão”. Acredito que isso fala – dentro do contexto da união matrimonial – de levar calor para a vida do companheiro, ajudá-lo a superar os desconfortos da vida, bem como promover pequenas alegrias e cuidados. O conceito de amor e intimidade de um casal está fortemente associado ao quarto e à cama. E este tipo de cuidado mútuo não pode faltar. Porém, aquecer um ao outro é algo que, no casamento, fazemos não só de modo literal, sob cobertas, mas também no âmbito emocional. São conversas, expressões de carinho por meio de palavras, presentes e atitudes que não permitem que o coração do cônjuge se esfrie.
O texto de Eclesiastes ainda revela que “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão”. Isso fala de proteção, defesa mútua, cobertura recíproca. Quando as batalhas surgem, o casal deve aprender a se unir e resistir juntos. Há muitos tipos de lutas e de inimigos que tentam prevalecer contra nós. O matrimônio é o mais profundo laço de relacionamento, supera o dos filhos com seus pais, por isso o homem deixa pai e mãe para se unir à sua mulher (Gn 2.24).
Neste nível de relacionamento, a cobertura recíproca é importantíssima. Nunca descubra seu cônjuge a quem quer que seja; não exponha as fraquezas dele, não o critique em público. Proteja-o de ser ferido emocionalmente! Estes são ingredientes importantíssimos para um relacionamento: parceria, suporte, cuidado e proteção. Sem eles não dá para dizer que é melhor serem dois do que um! Se não trouxermos estes valores e práticas para nossa relação conjugal, então, tristemente teremos que reconhecer que é melhor ser um do que dois. Negligenciando estas práticas acabaremos por concluir que era melhor ter ficado solteiro.
O casal precisa reconhecer que um precisa do outro, que um preenche a lacuna do outro. O casamento não é lugar de competição, mas, sim, de cooperação. A competição cria derrota do amor. Quem não quer crescer não deveria também querer casar-se, pois o ser humano nasceu para se desenvolver e o casamento reclama o crescimento de ambos a toda hora. Marido e esposa devem estar em contínua e simultânea construção de si mesmos e da relação a dois. A convivência precisa facilitar, incentivar e promover o progresso das pessoas que formam essa parceria, o que termina por enriquecer a própria relação.
Deus te abençoe…
Pr. Elumar Pereira (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )
Em todos os contextos de trabalho existe uma grande valorização das pessoas que aprenderam a trabalhar em equipe. Seja no mundo corporativo ou eclesiástico, quem desenvolveu esta capacidade, sempre terá espaço para atuar e renderá grandes resultados.
Apesar de ser algo politicamente correto e conceitualmente de fácil aceitação, a vivência prática deste princípio se constitui um desafio.
Primeiro porque uma das quebras de mentalidade que um líder que trabalha em equipe precisa realizar é a ideia do individualismo. Se você só pensa em você e não aceita sugestões, não se abre para as contribuições de seus pares e colaboradores, então, será muito doloroso e difícil sua atuação em equipe ou ainda poderá acontecer que você desfrutará apenas de dividendos parciais da força do grupo que está liderando.
Cada membro de sua equipe tem características pessoais que se somam às suas e, isto, gera o que é chamado de “sinergia”, que é a convergência de forças na mesma direção; assim é que se trabalha em equipe.
Neste contexto, o individualismo, egocêntrismo, orgulho, “olhar somente para seu umbigo” formam o oposto de uma equipe. Realmente não é fácil, principalmente com pessoas de temperamentos fortes e uma acentuada liderança autocrática, porém digo a vocês que vale a pena tentar, se esforçar, educar a si mesmo neste sentido e, então, fomentar o bom conceito de uma equipe. Outra coisa que deve ser feita é ampliar sua visão e de seus liderados para perceberem a riqueza de contribuições e benefícios vindos do trabalho em equipe.
Jesus nos ensinou isto (Lucas 6:12-16). Ele poderia fazer tudo sozinho, de fato poderia, mas não fez assim. Ele escolheu doze discípulos e os moldou, capacitou e enviou.
Foram três anos de preparação. Eles deram trabalho, mas aprenderam a trabalhar. Cada um com suas habilidades, talentos e “jeito” de ser; mas foram usados por Jesus para cumprir o ministério apostólico.
Comece a olhar para as pessoas que estão ao seu lado. Envolva-as, ajude-as, ensine-as, permita que elas façam parte da boa obra que lhe foi confiada. Certamente nem tudo será igual a você, mas cada um poderá colaborar segundo os dons e ministérios recebidos por parte de Jesus Cristo.
As vezes precisamos abrir o coração e perceber que as metodologias podem ser diversificadas, desde que se mantenha o mesmo espírito e propósito.
Invista em sua equipe constantemente e obtenha os resultados de excelência no que faz. Invista pouco em sua equipe e visualize a mediocridade rondando sua liderança.
Você consegue trabalhar em equipe? Aceita conviver e compartilhar com diferentes pessoas? Aprendeu a respeitar a opinião do outro? Nutre um sentimento de confiança no seu grupo de atuação? Vença as síndromes de “cavaleiro solitário”, “exercito de um homem só” ou “singularidade exclusivista”; dedica tempo, amor e atenção a desenvolver equipes fortes e duradouras.
Sozinho, você não suporta muito tempo. Em equipe você gera um legado.
Abração meus queridos, até nosso próximo encontro. Lidere onde estiver.
Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)
Em Jo. 14.13 Jesus faz a seguinte declaração: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (ARC). Esse versículo costuma ser utilizado a fim de justificar uma atitude declarativa na oração. Há quem defenda que Deus é obrigado a responder qualquer oração, contanto que essa seja feita, em nome de Jesus. Para esses o nome do Senhor seria uma espécie de amuleto, que garante a resposta imediata, e de acordo com a vontade daquele que determina.
Na verdade, precisamos aprender a orar com Jesus, Ele demonstrou essa preocupação quando foi solicitado por um discípulo: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc. 11.1). Reconhecemos que o próprio Jesus ensinou que os discípulos deveriam orar “em meu nome”. Faz-se necessário, no entanto, que atentamos para o propósito de Cristo ao fazer essa declaração, caso contrário, incorremos no erro de transformar essa orientação em uma fórmula mágica, para se conseguir qualquer coisa que se deseja, através da oração.
Quando Jesus ensinou que devemos orar no nome dEle, não estava se referindo apenas ao ato de mencionar essa expressão, mas ao reconhecimento de que aquilo que oramos dever estar de acordo com os propósitos dEle. Orar em nome de Jesus significa desejar alcançar os princípios do Reino, e o mais importante, glorificar o nome do Pai. Se avaliarmos o contexto, veremos que no versículo 12 Jesus afirma: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, por eu vou para meu Pai”.
As palavras de Jesus são dirigidas aos Seus discípulos, por ocasião da celebração da Ultima Ceia. Ele declara que os que acreditam nEle farão “obras ainda maiores”. O motivo dessas obras é Sua ida para o Pai, o que tornará viável os milagres, certamente a partir do poder do Consolador, o Espírito Santo. Em conformidade com At. 1.8, Jesus prometeu que Seus discípulos receberiam poder do Espírito, que os capacitaria para testemunhar com autoridade, fazendo sinais e maravilhas, a fim de que o evangelho de Jesus alcançasse os confins da terra. O cumprimento dessa promessa se deu em At. 2, quando o Espírito Santo encheu a igreja do poder do alto.
É nesse contexto que Jesus afirmou que quando a igreja pedisse qualquer coisa em Seu nome Ele o faria (Jo. 14.13,14). A missão da igreja é realizada pelo poder do Espírito Santo, e esse deve ser pedido em oração, no nome de Jesus. Quando os discípulos oram “em nome de Jesus”, pedindo o poder do alto, a fim de testemunhar de Cristo, o Pai os responde. Os missionários experimentam o poder de Deus porque estão atuando na autoridade do nome de Jesus. O nome de Jesus deve ser usado na oração para confirmar o propósito da igreja, a fim de que essa cumpra com ousadia a tarefa da evangelização.
Nada há de errado em orar pelas necessidades que temos, sabemos que o Pai Celestial nos fornece o “pão nosso de cada dia”, e também é Aquele tem “poder para curar as enfermidades”. Mesmo o “nome de Jesus” pode ser usado ao final das orações, é uma demonstração que dependemos dEle, e que a respostas às orações somente são possíveis pelo caminho que Cristo nos possibilitou. Mas não há qualquer fundamento bíblico para orar “em nome de Jesus” a fim de alcançar nossos objetivos egocêntricos.
Por isso devemos ter cuidados para não usar “o nome do Senhor” em vão, para satisfazer nossos desejos egoístas. A orientação bíblica na oração é a de demonstrar humildade na presença do Senhor, reconhecendo Sua vontade soberana. Devemos aprender a depender mais de Deus, e saber que Ele sabe sempre o que é melhor para cada um de nós. Ninguém deve se aproximar com arrogância diante do trono de Deus, antes deve se achegar com confiança, a fim de alcançar graça e misericórdia (Hb. 4.16). Com essa atitude em mente, o nome de Jesus não será usado como na oração como um amuleto, uma espécie de chave mágica, para satisfazer nossos interesses.
Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)
Além de serem amantes de si mesmos, as pessoas típicas dos “tempos difíceis”, nos quais estamos vivendo atualmente, são também avarentas (2 Tm 3.1-2). O adjetivo grego traduzido neste versículo por “avarentos” (ARC, ARA, NVI) ou “gananciosos” (AS21) é “philarguros”, que significa “amantes do dinheiro” ou “avarentos”. A palavra “philarguros” só ocorre duas vezes no Novo Testamento grego. A primeira é em Lc 16.14, e a segunda em 2 Tm 3.2.
Após discorrer sobre a parábola do administrador infiel, Jesus disse: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará ao outro, ou se dedicará a um e desprezará ao outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Lc 16.13 – NVI). Após esta declaração de Jesus, o evangelista Lucas enquadrou os fariseus como avarentos, pois afirmou: “Os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus” (Lc 16.14).
Convém salientar que o dinheiro ou a riqueza, em si mesmo, não é mau nem bom. Inclusive, o patriarca Abraão era um homem muito rico (Gn 13.2), mas também era um crente fiel a Deus. Tudo depende da forma como a pessoa se relaciona com o dinheiro. Assim, tanto os ricos como os pobres estão sujeitos a caírem no pecado de avareza. O primeiro, por amar o que tem. O pobre, por amar o que gostaria de ter. Afinal de contas, a Bíblia não afirma que o dinheiro é a raiz de todos os males, mas o amor ao dinheiro é que se constitui na raiz de todos os males (1 Tm 6.10). Inclusive, as Escrituras declaram claramente que a avareza é idolatria (Cl 3.5), que esse tipo de cobiça não pode haver no meio da igreja (Ef 5.3) e que nenhum avarento tem herança no Reino de Cristo e de Deus (Ef 5.5). Além disso, a Bíblia ainda aconselha o cristão a não se associar e a não comer com qualquer pessoa que diz que é crente, mas é avarento (1 Co 5.11).
Embora saibamos que o homem pode enriquecer ou empobrecer como consequência dos seus atos e escolhas, como a diligência que pode enriquecer e a preguiça que sempre empobrece (Pv 6.6-11; 10.4; 12.24; 13.4; 15.19; 20.4,13; 24.30-34), todavia Deus pode interferir nesse processo fazendo alguém enriquecer ou empobrecer (1 Sm 2.7). Deus é soberano e dono de tudo (1 Cr 29.11-12; Sl 24.1), inclusive dono da prata e do ouro (Ag 2.8), e pode enriquecer a quem Ele quiser, pois “a bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).
Se por um lado a Bíblia apoia a posse, o respeito e a proteção à propriedade privada (Ex 20.15,17; 21.33-36; 22.1-15 Dt 19.14; 27.17; Pv 22.28; 23.10), por outro lado ela também alerta para o perigo de colocarmos o nosso coração nas riquezas (Sl 62.10b; Pv 11.4,28a; 27.24). Um dos maiores problemas do ser humano é a ganância ou ambição desmedida para acumular riquezas para si, muitas vezes de forma fatigante, ilícita e inconsequente (Is 32.7; Pv 15.27; 23.4-5). Tem gente que gasta toda a sua saúde para adquirir riquezas, depois de rico gasta todas as riquezas adquiridas na tentativa de reaver a saúde que perdeu e, no final, se frustra ao saber que é um “…desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Ap 3.17). E, se ainda sobrar algum dinheiro, certamente ele não levará essa riqueza para a sepultura e nem para a eternidade. Apóstolo Paulo declarou: “…nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar” (1 Tm 6.7 – NVI). Jesus recomendou: “busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.33).
Na parábola do semeador, Jesus disse que “…o que foi semeado entre os espinhos, esse é o que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra, e ela não produz fruto” (Mt 13.22 – AS21).
Isso mostra como a avareza impede a conversão do pecador, a exemplo do que aconteceu com o jovem rico avarento (Mc 10.17-22). Em continuação, Jesus exclamou dizendo: “…como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! (Mc 10.23 – NVI). Ele ainda acrescentou: “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mc 10.25 – NVI). Porém, isso não significa que seja impossível uma pessoa rica se converter (Mt 19.25-26), visto que tanto Zaqueu (Lc 19.2) como José de Arimatéia (Mt 27.57) eram ricos e se converteram ao Senhor.
O amor ao dinheiro também atrapalha e destrói a vida espiritual dos crentes que seguem o caminho da avareza. Por isso Jesus aconselhou a não acumularmos tesouro na terra, mas no céu (Mt 6.19-21). Noutra ocasião Jesus também fez advertência contra o amor ao dinheiro dizendo: “…acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15).
Para lutar e vencer contra o pecado de avareza, sugerimos três coisas. Primeiro, devemos colocar a nossa confiança em Deus, e não nas riquezas (Sl 62.10; Pv 11.28; 1 Tm 6.17). Segundo, devemos praticar a generosidade repartindo uma parte do que temos com quem precisa e com a obra de Deus (Dt 14.27-29; 23.24-25; 2 Co 8.2; 9.5; 1 Tm 6.18-19). Terceiro, devemos viver uma vida de contentamento, de satisfação com aquilo que Deus nos deu (Pv 15.16; 30.8-9; Hb 13.5; 1 Tm 6.6-8). Assim, devemos viver contentes em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13) e colocar em prática o conselho bíblico: “…não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes…” (Rm 12.16).
Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)
O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do seu ser: corpo, alma e espírito.
Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito).
Os defensores da dicotomia do homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-nos mais aceitável o ponto de vista da tricotomia.
Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.
a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. No hebraico, a palavra corpo é“basar”. No grego do Novo Testamento, a palavra corpo é “somma”. Portanto, o corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.
b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. A alma é identificada no hebraico do Velho Testamento por “nephesh” e no grego do Novo Testamento por “psique”. Esses termos indicam a vida física e racional do homem. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. “Nephesh” dá o sentido literal de “respiração da vida” (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).
c) O espírito: No hebraico é “ruach” e no grego, “pneuma”. O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.
Fonte: cpadnews.com.br
As festas juninas são um conjunto de celebrações aos santos Antônio, Pedro e João, tendo seu início no dia 12 e seu término no dia 29 de junho.
Fogueiras são acesas e muitas adivinhações são feitas, numa verdadeira invocação aos tais santos, como se eles tivessem algum poder para predizer o futuro, o qual só a Deus pertence.
Essas celebrações nos fazem recordar os cultos que os antigos prestavam a deusa “Juno”, segundo a mitologia romana. Os festejos a essa deusa eram denominados junônias, talvez esteja aí a origem das festas juninas, já que a religião do império romano incorporou as práticas pagãs ao cristianismo.
Mas, pensemos que as festas juninas tenham se originado dentro do cristianismo, mas com que fundamento bíblico? O santo casamenteiro, Antônio de Pádua, não é bíblico, faleceu ainda jovem e tempos depois foi canonizado pela igreja de Roma e nenhum exemplo de vida conjugal deixou, pois foi um celibatário irresistível.
Pedro é bíblico, era casado e foi uma das colunas da igreja em Jerusalém. Nunca aceitou oferendas, nem adoração, tão pouco culto a sua pessoa. Foi apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo e em suas epístolas nos exorta a que vivamos uma vida de santificação a Deus.
João, igualmente é bíblico, nasceu de uma forma milagrosa e desenvolveu seu ministério como profeta de Deus, alcançando um fim tão trágico, foi decapitado na prisão.
As festas juninas são folclóricas e religiosas, porém dentro de um contexto pagão e não bíblico, pois envolvem adivinhações, danças, comidas, bebidas, etc.
Porventura, não eram assim as festas pagãs na antiga Babilônia? Oxalá, os que celebram as festas juninas se lembrassem das recomendações de Pedro e João, o primeiro afirmou dizendo: E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos (At 4.12), o segundo também declarou: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
As festas juninas são impregnadas de superstições e um cristão atento não se deixa levar por esses pensamentos nocivos à fé cristã. Até mesmo as fogueiras são formadas diferente uma das outras; Santo Antônio: as lenhas são montadas em forma de quadrado; São Pedro: as lenhas são atreladas em formato triangular; São João: as lenhas são colocadas semelhantes a uma pirâmide.
Enfim, as festas juninas, a exemplo do carnaval, são regadas ao álcool, comidas, danças e muita luxúria, o que a Bíblia condena terminantemente e, o apóstolo Paulo nos adverte dizendo: E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Ts 5.23). O apóstolo Pedro também nos alerta com as seguintes palavras: mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento (I Pe 1.15).
Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).
Sim, enquanto o sonho não se concretiza, não se perca no pesadelo da incredulidade. Espere em Deus, conformando-se à sua vontade.
Enquanto você é pobre, viva a plenitude das provisões divinas. Basta um pouquinho de azeite, para o milagre acontecer.
Enquanto você é rico, não se esqueça da suficiência da manjedoura e o esplendor do Calvário. Sem Jesus, não há ouro que nos compre o céu.
Enquanto a alma gêmea não chega, não se entregue à solidão. Jesus está ao lado. Ele aliança os espíritos e une os corações mais distantes.
Enquanto você ora, conforme-se à vontade de Deus, e agradeça-o pela resposta. Esta virá na estação mais apropriada e do modo mais adequado.
Enquanto você é esquecido, lembre-se: o seu nome está escrito na palma da mão do Pai Celeste.
Enquanto você é ofendido, perdoe. O inimigo de hoje poderá ser o melhor amigo amanhã. Não se dê à vingança.
Enquanto você chora, aguarde o raiar da aurora. Com os primeiros raios do dia, virá a consolação.
Enquanto você lamenta a perda de um ente querido, pense: às vezes é preferível chorar a morte a chorar a sorte de alguém. Então, aguarde o momento do reencontro na casa do Pai.
Enquanto você está desempregado, prepare-se para um novo desafio: estude, descanse e retempere as forças. O novo desafio será muito mais interessante e recompensador.
Enquanto a resposta não vem, aprenda com as perguntas. Estas, às vezes, trazem mais luzes do que aquelas.
Enquanto você está em dúvida, alegre-se nesta certeza: a fé depende de algumas incertezas para solidificar-se.
FONTE: cpadnews.com.br
Ficar ou namorar? Eis a questão: O “ficar” é uma armadilha do Diabo… Não é de agora que os jovens usam o termo “ficar”. A expressão surgiu na década de 1980, entre os adolescentes de 13 a 17 anos, que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso.
Nos nossos dias há uma moda perigosa entre nossos jovens que é o “ficar”. Nada mais é do que distorcer o namoro cristão, ou seja, jovens (totalmente sem noção de namoro cristão) envolvidos em um relacionamento sem compromisso e passageiro puramente carnal.
Mas qual deve ser a postura de um jovem que quer agradar a Deus? Qual é o propósito do seu namoro? Para entendermos este questionamento devemos recorrer à Palavra de Deus (Sl 119.105; Jo 17.17) pois na Bíblia tem metas e propósitos que direcionam os jovens há terem procedimentos seguros para o seu aprendizado (Rm 15.4).
Para as pessoas que não servem a Deus ficar é natural, mas para os que estão Cristo não devem pensar desta forma (2Co 5.17 ; Rm 12.2) somos templos do Espírito Santo (1Co 6.18-19) e devemos glorificar ao Senhor em toda nossa maneira de viver (Mt 5.13-16). Por isso devemos buscar namorar e não ficar.
Na palavra NAMORO encontramos a palavra AMOR com certeza não deve ser iniciado se não houver este sentimento e um compromisso sério pensando em um futuro noivado e casamento.
É uma fase de preparação que serve para obter conhecimentos espirituais do amado desejado, já o noivado trata-se de um conhecimento social e somente. Apenas no casamento é que se dará o conhecimento físico.
Nossa juventude está passando uma fase de escolhas em todos os setores da sua vida, sendo que a mais importante é aceitar a Jesus como suficiente Salvador. A segunda não é menos importante: é a escolha do(a) companheiro(a) para passar o resto da vida.
Na Bíblia temos dois exemplos de jovem que fizeram suas escolhas e com isso aprendemos com suas experiências. Temos:
Sansão escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe (Jz 13.5), cheio do Espírito Santo (Jz 14.6) usado pelo Senhor para livrar a Israel dos filisteus fez a escolha de sua companheira fora do povo de Deus (Jz 14.3,7). Neste caso, temos o famigerado julgo desigual (2Co 6.14) um serve ao Senhor, já outro o deus deste século (2 Co 4.4), um fala a Palavra de Deus, o outro palavras obscenas, um canta louvores, o outro músicas de duplo sentido (2Co 6.15).
Temos que ter cuidado porque o que plantamos certamente iremos colher (Gl 6.7) e em casos de julgo desigual, na maioria dos casos o crente acaba perdendo a sua comunhão com Deus (Jz 16.20) e pode não somente morrer espiritualmente, mas também fisicamente (Jz 16.30) fora da presença do Senhor.
Isaque, filho da promessa de Deus a Abraão (Gn 17.15-17,21), o qual seu pai quase sacrificou para mostrar sua fidelidade ao Senhor (Gn 22.1-16) seguia a orientação de seu pai (Gn 24.3-4) estava em oração (Gn 24.63) e adorava ao Senhor Deus. Isaque já estava com 40 anos, era submisso ao seu pai em nossos dias há jovens que estão entrando na adolescência e já não querem ouvir a seus pais, líderes, pastores, professores… E quanto à oração então não querem participar, mas Isaque é um exemplo de como proceder para alcançar as bênçãos do Senhor. Quando confiamos no Senhor o obedecemos (Pv 3.5-6), obedecemos também a nossos pais e pastores (Ex 20.12 ;Hb 13.17); estamos buscando o Reino de Deus com primazia, ele nos acrescenta as demais coisas (Mt 6.33) e assim Isaque foi abençoado pelo Senhor e encontrou a sua Rebeca (Gn 24.40, Pv 18.22, Pv 19.14).
Jovens, vale a pena confiar e esperar no Senhor, o Deus todo poderoso, e crer no seu poder, na sua capacidade e graça que está sobre vocês e dentro de vocês! Amém.
MOISÉS FERREIRA DA SILVA (presbítero e líder da Assembleia de Deus no Sítio Mariana – Caraúbas/RN)
Como beijo nos lábios, é a resposta com palavras retas (Pv 24.26)
Do ponto de vista cristão, o casamento é uma instituição divina, inaugurada por Deus logo após a criação do homem e da mulher. Une duas pessoas de sexos diferentes para viverem em companhia agradável uma da outra, até que a morte ou a infidelidade contumaz e irreversível de um ou de ambos os cônjuges os separe.
Apesar da origem divina, da beleza e da bênção do casamento, ele não é um relacionamento fácil. Casamento dá trabalho e precisamos trabalhar todos os dias o nosso relacionamento. As muitas separações e os muitos divórcios, bem como a tendência cada vez maior de uniões temporárias e informais, sem compromissos mútuos, o comprovam.
Por isso, deixando a mentira, fale cada um à verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros (Ef 4.25). O casamento como instituição divina não comunga com a mentira nem muito menos com a desonestidade.
Normalmente durante a cerimonia do casamento os votos de honestidade e fidelidade de ambos os cônjuges são reafirmados perante Deus e as testemunhas presentes: “Prometo-te ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te todos os dias da minha vida”. Quando deixamos de suprir as necessidades básicas inerentes aos casados, estamos sendo desonestos e negando a verdade que juramos nas celebrações do nosso casamento.
Honestidade no casamento é ser sincero e verdadeiro em todos os momentos da vida. A desonestidade e o engano podem destruir a estrutura familiar. Uma frase fingida às vezes pode parecer doce ao paladar, mas as palavras mentirosas acabam queimando no estômago como comida deteriorada até fazê-lo vomitar. Quando você tiver que tomar uma decisão entre falar a verdade ou mentir, compare cuidadosamente os benefícios da honestidade com as consequências do engano.
A mentira é uma arma do mau que nos priva do mais importante relacionamento que temos que é a nossa família. Para isso é preciso empreender esforços para que a mentira seja banida do relacionamento familiar.
Honestidade é falar aquilo que se pensa e fazer aquilo que se fala. Uma meia verdade é pior do que uma mentira. A mentira vai roendo o tecido familiar. É evidente que a verdade sempre triunfará. Nada é mais importante do que ser verdadeiro em todos os momentos da vida. Seja verdadeiro, fale a verdade, cante a verdade e experimente a grande liberdade patrocinada por Cristo na cruz. E conhecereis a verdade, e a verdade ti libertará (Jo 8.32). Viver a verdade implica em andar com honestidade. Viver uma vida honesta é uma das características de quem é verdadeiro. Se teus lábios são mentirosos, seu caminhar é falso. Se teus lábios amam a verdade eles serão beijados, ou seja, o respeito e a admiração das pessoas com quem você convive serão à força de tua vida, a mola propulsora do teu ânimo. A motivação de tua vida.
A honestidade nos relacionamentos precisa ser examinada para prover sabedoria e apoio para assegurar força e estabilidade. Ter firmeza positiva internamente cria um oásis de recursos espirituais, dando segurança para nos basearmos na nossa autoestima. A honestidade é tão nítida quanto um diamante sem falhas que jamais pode permanecer e todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverá empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Ef 4.25; Cl 3.9).
Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos, mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com frequência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para “serem apanhados”. O mentiroso pode frequentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam serem descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade.
A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade num casamento. Saiba que falar a verdade é e sempre será a melhor escolha a ser feita por mais difícil que seja. Fale a verdade sempre! Não se contamine com as mentiras do mundo e do diabo, viva e fale a verdade de Deus por todos os dias de sua vida e á todo o tempo. A honestidade deve ser uma característica importante das famílias cristãs. Por isso, marido e esposa devem se comunicar de forma honesta e franca. Se você quer ter um casamento saudável, então você tem que fazer o seu cônjuge confiar no que você diz e faz.
Deus te Abençoe…
Pr. Elumar Pereira (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )