Reflexões

AMOR

O Espírito Santo nos convenceu do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), nos regenerou e nos fez passar pelo processo do novo nascimento (Jo 3.3-5), de modo que agora somos novas criaturas em Cristo (2 Co 5.17) e somos espirituais (1 Co 2.15; Gl 6.1). O trabalhar do Espírito Santo na vida do […]

O Espírito Santo nos convenceu do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), nos regenerou e nos fez passar pelo processo do novo nascimento (Jo 3.3-5), de modo que agora somos novas criaturas em Cristo (2 Co 5.17) e somos espirituais (1 Co 2.15; Gl 6.1). O trabalhar do Espírito Santo na vida do crente continua, uma vez que “…aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo” (Fp 1.6). Paulo afirma que todos nós, “…com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor” (2 Co 3.18 – AS21).
Dessa forma, à medida que o Espírito Santo trabalha nas nossas vidas e nos inclinamos para as coisas do Espírito (Rm 8.5,6), andando no Espírito (Rm 8.4; Gl 5.16,25), deixando-nos ser guiados pelo Espírito (Rm 8.14; Gl 5.18) e vivendo no Espírito (Gl 5.25), certamente demonstraremos que somos participantes da natureza divina (2 Pe 1.4). A consequência disso é que, como um espelho, o crente refletirá a glória do Senhor (2 Co 3.18), a ponto de os homens verem as suas boas obras e glorificarem a Deus (Mt 5.16). Essas boas obras consistem exatamente na produção do fruto do Espírito, o qual tem o amor como o solo onde se cultiva as demais virtudes do fruto do Espírito (Gl 5.22-23).
O texto de Gálatas 5.22-23 afirma: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio…” (ARA). No texto grego deste versículo, a palavra “estin”, que é traduzida por “é” para o português, trata-se de um verbo que está na terceira pessoa do singular. Portanto, não existe nove frutos do Espírito, mas um só fruto do Espírito, o qual é multifacetado e apresenta nove aspectos ou virtudes, sendo que a primeira delas é o amor (gr. agapē). Assim como a natureza carnal e pecaminosa se manifesta de diferentes modos, o fruto do Espírito se manifesta por meio de várias virtudes.
No Novo Testamento Grego (NTG) o substantivo grego “agapē” (amor) ocorre 106 vezes, enquanto o verbo “agapaõ” (amar) ocorre 109 vezes. A palavra grega “philos”, que significa “amigo” e que ocorre 27 vezes no NTG, deu origem às palavras gregas “philia” (amizade), “philanthropos” (humanamente, gentilmente), “philanthropia” (amor à humanidade, benevolência) e “phileõ” (amar, mostrar sinais de amor), sendo que esta última ocorre 21 vezes no NTG e é muito semelhante a “agapaõ”. Geralmente, os vocábulos “phileõ” e “philia” são mais utilizados na Bíblia para enfatizar o amor ou a afeição que se baseia num contato ou relacionamento interpessoal, ao passo que “agapē” e “agapaõ” enfatizam o amor ou a afeição que se baseia em profundo apreço e consideração. Esses últimos são justamente os termos que a Bíblia utiliza para se referir ao amor que devemos ter uns pelos outros.
O amor é uma virtude muito sublime, visto que faz parte da própria natureza de Deus, pois Deus é amor (1 Jo 4.8,16). Embora Deus seja a expressão máxima do amor e ninguém consiga amar como Deus ama, este atributo não é um atributo exclusivo de Deus, mas um dos atributos de Deus que são comunicáveis aos homens. Convém salientar que o amor de Deus serve de exemplo e de padrão para nós (Mt 5.48; Jo 13.34; 1 Jo 3.16; 4.7-8,11)
Todos os mandamentos bíblicos se resumem na prática do amor nas direções vertical (amar a Deus) e horizontal (amar o próximo): “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30-31). Geralmente o ser humano tem mais dificuldade de amar o próximo, do que amar a Deus. Por isso, a Bíblia muitas vezes adverte o crente a respeito dessa obrigação (Jo 13.34; 15.12,17; 1 Pe 1.22; 1 Jo 4.7-8,11,20-21), inclusive afirmando que o amor ao próximo é a característica que identifica se determinada pessoa é verdadeiramente discípulo ou discípula de Cristo (Jo 13.35; 1 Jo 3.14).
É importante salientarmos que o amor não é um mero sentimento ou emoção que depende da circunstância ou da pessoa a ser amada, mas uma obrigação ou mandamento bíblico que tem como alvos as pessoas de Deus e do próximo. Muitas vezes os nossos sentimentos querem nos levar a deixar de amar, a odiar ou se vingar de alguém (Mt 5.43), mas o amor de Deus que está derramado em nossos corações (Rm 5.5) nos habilita a cumprir até mesmo o mandamento de amar os nossos inimigos (Mt 5.43-48). O amor ao próximo deve ser demonstrado por nós na prática no dia-a-dia, em todas as circunstâncias. A Bíblia exige amor na prática, e não somente na teoria (1 Jo 3.16-18).
Em 1 Co 13 Paulo fala da importância do amor e o descreve com várias características: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7 – NVI). Portanto, amados, “…amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4.7-8).

Ev. Fábio Henrique (1º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD e do CETADEM).

DEUS DE PROMESSAS

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes (Jeremias 33.3). Deus está sempre atento ao clamor dos seus filhos. Ele promete grandes coisas na vida dos que o buscam em espírito e em verdade. Porém, muitas vezes, em vez de adorarmos ao Senhor e sermos em tudo agradecidos a […]

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes (Jeremias 33.3).

Deus está sempre atento ao clamor dos seus filhos. Ele promete grandes coisas na vida dos que o buscam em espírito e em verdade. Porém, muitas vezes, em vez de adorarmos ao Senhor e sermos em tudo agradecidos a Ele, temos murmurado, temos sido ingratos e rebeldes à Sua Palavra e é por isso que não conseguimos receber as bênçãos que o Senhor tanto tem nos prometido.

Ele diz para simplesmente clamarmos, que seus ouvidos estão atentos para nos ouvir e nos atender.
Como é fácil reclamarmos das coisas e das pessoas, ver o defeito do nosso irmão e apontarmos o dedo como se fôssemos juízes. É triste quando podemos observar que muitos crentes em Jesus têm esquecido das  promessas do Pai e ao invés de continuar firmes em sua fé, têm se afastado de Seus caminhos e de Sua Palavra, que é viva e eficaz para mudar tudo o que parece impossível em suas vidas.
O Senhor é Deus de promessas grandiosas. Ele está de braços abertos para receber e abençoar a todos que clamarem.

Então, clame ao Pai que, com certeza, Ele te dará uma resposta; pode não ser a resposta que você quer ouvir, porém, não se esqueça de que Ele sempre quer o melhor para seus filhos amados.
Deus prometeu a Abraão que lhe daria um filho e faria dele uma grande nação e, no tempo certo, cumpriu Sua promessa dando aos seus descendentes a terra prometida. Ele não falha e jamais falhará. Quando promete algo aos seus filhos, pode demorar o tempo necessário, mas a benção chegará de maneira tremenda.
O segredo para ter uma vida abençoada e receber as promessas do Senhor é ter uma vida que agrada a Deus; é ser fiel, em tudo, ao Pai; é amá-lo de todo o coração, e ao próximo, como a si mesmo.

Pare de criticar os que te rodeiam, pare de ver somente os defeitos das pessoas e passe a observar suas virtudes. Tenha uma vida de oração constante e leitura da Bíblia, colocando em prática os ensinos sagrados.

Tenha um coração quebrantado e contrito e faça a diferença onde quer que você esteja. Seja luz para que os que te rodeiam possam ver Cristo através de ti.
Deus prometeu que enviaria Seu único Filho para ser sacrificado em prol de nos salvar. E, no tempo certo, o enviou de forma tremenda.
Todas as promessas feitas por Deus cumpriram-se no passado, cumpre-se ainda hoje e continuarão cumprindo-se até a volta de Jesus, quando Ele virá para levar os seus e julgar o mundo.

Portanto, devemos estar preparados para este grande dia, precisamos limpar nossos corações e mentes de tudo o que seja impuro. Pois só entrará no reino de Deus os puros e limpos de coração.
Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Ap 21.7-8).

Que Deus nos abençoe e nos dê discernimento para cumprir sua vontade. Fique com a paz de Jesus Cristo.

FONTE: gospel10.com

IDENTIDADE OU IDEOLOGIA DE GÊNERO

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. (Gn 1.26, 27) Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece o direito à identidade de gênero. Explicando a expressão […]

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. (Gn 1.26, 27)

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece o direito à identidade de gênero.
Explicando a expressão – A criança quando nasce não deve ser considerada do sexo masculino ou feminino. A escolha do sexo será feita posteriormente pelo indivíduo. Ou seja, cada um, independente de sua identidade física pode declarar-se pertencente ao sexo que optar. Essa é a chamada identidade ou ideologia de gênero.
Por essa lei o indivíduo não poderá ser mais tratado como menino ou menina, assim como já acontece na Suécia e na Holanda, onde a definição sexual foi abolida das escolas, onde todos são apenas chamados como crianças, pois quando crescerem é que escolherão o gênero que optar (homem ou mulher).
No Brasil, a Presidência da República publicou, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, uma Resolução, onde determina o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito, em todas as instituições e redes de ensino. A resolução determina, ainda, que o estudante poderá exigir ser tratado pelo seu nome social, independente do nome civil usado na emissão de documentos. Todas essas medidas, segundo o governo, são para combater a discriminação contra alunos transgêneros.
Nos países onde tal ideologia foi aprovada, o resultado é funesto para a continuidade e preservação da Instituição da Família, conforme o modelo bíblico, cristão e milenar praticado pela humanidade desde as civilizações mais antigas.
“A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão e toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários” – afirmou a psicóloga Marisa Lobo.
Essa ideologia contrapõe-se a natureza identitária do ser humano. Deus criou HOMEM e MULHER e os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados de órgãos sexuais ou genitais. “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus os criou: MACHO e FÊMEA os criou”.
Essa ideologia é uma clara indução a promiscuidade à nossa sociedade que já está contaminada pelo liberalismo do presente século. É uma rebelião contra os preceitos divinos, contra a natureza humana, contra a perpetuação da espécie humana. A continuar “nesse andar da carruagem” deixaremos os habitantes de Sodoma e Gomorra rubicundos de vergonha.
Deus nos criou Homem e Mulher e nos deu o livre arbítrio. Quem resolve se rebelar contra o Altíssimo arcará com as consequências das suas atitudes no presente e na vida eterna. “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens… Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.” “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. (Rm 1.18,26; Gl 6.7).
Quero fazer uma advertência aos pais para que acompanhem bem de perto os seus filhos na escola, examinando o material que eles estão usando e que tipo de orientação eles estão recebendo. Muitas escolas recomendam que os alunos não precisam comentar com os pais sobre as “cartilhas” que eles estão tendo acesso. “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” (Dt 6. 6,7)
Converse com o seu filho! Ouça a sua filha!

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).)

COMO EDUCAR NOSSAS CRIANÇAS HOJE

Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar. (Ef 6.3) O mundo em que vivemos, tem assustado muito os pais, tanto por causa […]

Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar. (Ef 6.3)

O mundo em que vivemos, tem assustado muito os pais, tanto por causa da violência, como também por causa da quebra de valores morais que entram em suas casas através dos meios de comunicações, e também pela convivência de suas crianças, com outras crianças no ambiente escolar, que nem sempre recebem os mesmos valores que gostariam para os seus filhos.
A programação dos meios de comunicação está nas mãos de homens descomprometidos que não conhecem a Deus, e nem estão preocupados se seu filho está sofrendo ou não alguma pressão psicológica.
E as crianças têm estado vulnerável aos inúmeros ataques investidos contra elas como: a pornografia infantil, pedofilia, atentado ao pudor, estupro, sequestros etc. Como se não bastasse tudo isso vários grupos estão sendo impulsionados a interferir na educação de nossas crianças.
Vemos campanhas sendo feitas, para inculcar em suas cabeças pensamentos e ensinamentos contrários aos ensinamentos da palavra de Deus.
Sabemos que a educação é capaz de modificar a vida, tem poder de transformar pessoas se for ministrada de forma adequada, porém se não for, o estrago pode ser devastador. Segundo a psicologia a criança aprende por imitação, se ela começar a ter a cabecinha bombardeada com ensinos destorcidos, imagens e ações ilícitas, com certeza ela está inclinada a ter um enfraquecimento tanto moral como espiritual.
O que fazer diante de tal situação? Precisamos entender que não adianta isolar os filhos do mundo. Educar ainda é a tarefa principal dos pais, instituída por Deus, e não podemos transferir para outros essa missão.
A rotina implantada na família de amar, cuidar e colocar limites são regras de ouro, que vão dar uma organização, tanto na vida cotidiana, quanto da psique da criança e ela vai crescendo com segurança para saber lidar com os relacionamentos e suas questões emocionais.
Enquanto são crianças, temos a responsabilidade de conduzi-los a Deus, à casa do Senhor, e ao aprendizado de sua palavra. Naturalmente, pai e mãe sabem o que é bom para o filho; mas o problema é faze-lo aprender isso que querem ensinar, para que viva de acordo com esses valores.
E isso só vai acontecer se você conquistar o seu filho. Lembre-se de que não é o que você dá ao seu filho que vai conquista-lo; é com o que você é para ele, que isso vai ocorrer. Pv. 22:6 diz: ”. Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. ”
Então, não podemos ficar calados nem alheios a nada que diz respeito a nossas crianças, precisamos acompanhar de perto, é como se estivéssemos numa guerra, uma guerra que objetiva a proteção de nossos filhos. Dt. 6. 5 a 7, diz: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo coração, e de toda tua alma, de toda as tuas forças… E estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinaras a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.
O treinamento moral, começa com os pais. Antes de ensinar aos filhos, as palavras deverão estar em seus corações. Se os princípios de conduta moral não residem no seu próprio coração, não há como transmitir a seus filhos. I Tm 5.8, ainda chama a atenção dos Pais quando diz: ‘Mas se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo’.
Os pais precisam ter atitudes, e não se intimidar ou achar que para nossos dias tudo é normal, deixando as crianças vulneráveis e a mercê do mal. É papel dos pais dar as regras, ensinar, reclamar, insistir, falar as vezes que for preciso sobre o que deve ser feito. Elas são nossa responsabilidade, são sua herança. Sl 127.3 “Eis que os filhos são herança da parte do Senhor”. A palavra herança aqui significa dádiva por vontade do Doador. Cada criança que nasce é um presente de Deus, um legado de amor do Senhor confiado a seu cuidado para ser amado, cuidado com carinho, provido e moldado apropriadamente para seu desenvolvimento harmonioso.
Deus abençoe e encoraje os pais a não perderem de vista os seus valores, os seus princípios, a sua fé e sua crença, e que criem seus filhos com amor, respeito e compreensão.

Maria do Socorro G. Pereira (Esposa do Pr. Elumar Pereira – Diretor do Departamento da Família da AD Mossoró

PARADA ESTRATÉGICA OU PARADA OBRIGATÓRIA?

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (II Timóteo 4:7 e 8) Em nossa vida vocacional, pessoal ou […]

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (II Timóteo 4:7 e 8)

Em nossa vida vocacional, pessoal ou profissional temos uma tendência inconsciente de realizarmos nossas tarefas e responsabilidades de forma ininterrupta, no piloto automático.
Vamos fazendo. Organizando, executando, desenvolvendo, atendendo, atuando, estudando, ou seja, uma série de atividades que geram, às vezes, bons resultados, outras vezes não tão bons, mas vamos levando.
Este tipo de comportamento é mais comum do que se imagina, ou até mesmo considerado normal.
A administração do nosso tempo sempre traz uma ideia de “urgente” e isto leva a aglomeração de muitas atividades, em alguns casos puro ativismo e reações sem pensar, analisar e ponderar.
Não é raro encontrarmos líderes sobrecarregados.
O pior é quando passamos achar “normal” esta super lotação “em nossa caçamba”, o que por sua vez leva a uma dormência mental limitando nossa criatividade e roubando nossa energia e disposição de avanços e melhorias, pois estamos “muito atarefados”.
Mas não é queridos a atitude certa de quem busca a excelência em sua liderança. Pode parecer que “é desse jeito mesmo”, mas não.
Líderes inteligentes e sábios fazem paradas estratégicas. Assim como em uma corrida de fórmula 1 se planeja voltas no circuito com paradas estratégicas chamadas de “Pit´s Stop”, todo que lidera deve incluir em suas ações o tempo de revisão, abastecimento, recomposição, auto avaliação, objetivando continuar bem a carreira que lhe é proposta.
O dinamismo do mundo moderno gera muitas facilidades e meios de comunicar, organizar e executar projetos e ações.
A razão de toda tecnologia e “modernidade” nos tempos atuais é permitir que o homem tenha mais tempo.
Entretanto muitos usamos este tempo adicional para se entupirem de mais e mais coisas gerando um aquecimento da “máquina humana”.
Queridos é preciso colocar em nossa agenda de atividades o tempo para pensar e avaliar. Este exercício é nossa parada estratégica.
Faça, produza, realize, avance, conquiste, mas faça suas paradas para continuar andando.
Esta atitude é sábia e te ajudará a continuar na missão que lhe foi confiada.
A dedicação é uma qualidade nobre que deve ser acompanhada de equilíbrio. É admissível que durante períodos curtos você possa estar “lotado”, com muita coisa ao mesmo tempo.
Mas, não é bom estar “lotado” o tempo todo, caso contrário acontecerá a parada obrigatória.
Nesta situação é o momento onde não existem mais condições de continuar porque a “corda rompeu”.
Ela rompe na sua saúde, na vida espiritual, no equilíbrio emocional, no bloqueio de sua inspiração e motivação, enfim, existem diferentes formas do que chamo de “Parada obrigatória” acontecer.
Ou seja, ou você para ou para, entendeu? Tenho sempre ouvido a voz de Deus nestas coisas. Nosso Senhor tem me alertado para gerar estes bolsões de ar para revigorar o fôlego, ponderar minhas escolhas, estar com o coração de aprendiz aberto e disposto para perceber o tempo certo para cada ação, reavaliar meu tempo e tudo que possa fazer para incluir ações intencionais de melhorias e reflexão.
Esta é a parada estratégica. É parar, para continuar. Não é parar para ficar parado, esgotado, frustrado ou sem nenhuma disposição para continuar.
Faça um curso, participe de um congresso ou seminário em sua área de atuação, viaje com a família, faça um churrasco com os amigos, se proponha a uma leitura de bons livros, fortaleça sua prática devocional, converse com pessoas mais experientes que você, construa hábitos saudáveis…
Existem mil formas de programar este momento avaliativo e de renovação, identifique uma que se enquadra no seu perfil e situação.
Por que não melhorar? Que tal não esperar topar, romper a corda? Que ações intencionais você pode começar hoje para promover as paradas estratégicas no exercício de sua liderança?
Vamos combater o bom combate, com toda entrega, devoção ao Senhor e a sabedoria para continuarmos firmes e constantes e sempre abundantes na missão que nos foi dada.
Deus abençoe a todos. Lidere onde estiver!

Pr. Wendell Miranda (2º Vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação e Diretor do Departamento de Evangelismo da AD em Mossoró)

Comunhão

A igreja do Senhor Jesus Cristo é descrita nas Escrituras como uma comunidade de fé, cujos membros estão relacionados pelo vínculo da lealdade, auxilio mútuo e amor (I Jo. 1.3). Sendo assim, é improvável que alguém seja um cristão no isolamento, isso porque fomos chamados por Deus para viver em comunhão. Na Antiga Aliança a […]

A igreja do Senhor Jesus Cristo é descrita nas Escrituras como uma comunidade de fé, cujos membros estão relacionados pelo vínculo da lealdade, auxilio mútuo e amor (I Jo. 1.3). Sendo assim, é improvável que alguém seja um cristão no isolamento, isso porque fomos chamados por Deus para viver em comunhão. Na Antiga Aliança a comunhão tinha um caráter nacional, considerando que Deus, através de Abraão, Isaque e Jacó criou uma nação. Esse povo teria a missão de ser testemunha da bondade e santidade de Yahweh (Is. 43.10).
A palavra comunhão em hebraico é habar, com o sentido de ajuntamento ou reunião. Ela pode ser encontrada no Sl. 94.20, com a qual o salmista indaga retoricamente se os governantes ímpios teriam comunhão com Deus. O próprio escritor sacro reconhece que o Senhor não tem relação com aqueles que criam leis injustas, para oprimir os mais pobres. A forma adjetiva desse substantivo é haber, apropriadamente traduzido como “compaixão” (Jz. 20.11). Nessa perspectiva, a comunhão diz respeito à identificação de um povo, que se reúne em torno de um propósito, a fim de alcançar o mesmo objetivo.
Na Nova Aliança, Jesus edificou uma nova comunidade, estabelecida por meio da fé em Seu sacrifício na cruz do calvário: a igreja (Mt. 16.18). A palavra grega koinonia, usada ao longo do Novo Testamento para se referir à comunhão, tem significados diversos, dentre eles destacamos: participação e partilha. Em At. 2.42 está escrito que a koinonia era uma das características dos cristãos de Jerusalém no primeiro século. Nesse texto a comunhão significa não apenas a associação entre as pessoas, mas também a partilha de alimentos, bem como de outras necessidades vitais.
Paulo utiliza essa palavra várias vezes ao longo das suas epístolas para se referir à coleta e partilha de bens materiais, a fim de suprir as necessidades dos santos de Jerusalém (Rm. 15.26; II Co. 8.4; 9.13). Para que isso seja feito, de acordo com esse Apóstolo, seria preciso que os crentes tivessem consideração uns pelos outros (Fp. 2.1). Ele também recorre ao termo koinonia para ressaltar a comunhão íntima entre os crentes na comunidade de Jesus Cristo (I Co. 1.9). Em outros contextos, assume sua koinonia enquanto identificação com os sofrimentos de Cristo (Fp. 3.10), bem como da koinonia com o Espírito (II Co. 13.13), e no corpo e sangue de Cristo (I Co. 10.16).
A comunhão também diz respeito à partilha de responsabilidades entre os membros das igrejas, a fim de obter êxito na divulgação do evangelho, principalmente no que tange às ofertas para a manutenção da obra missionária (Fp. 1.5; 4.14-19; Fm. 6). Em seu aspecto negativo, a koinonia é utilizada por Paulo, em II Co. 6.14, a fim de advertir os fiéis a não terem comunhão com as trevas. Na visão de João a koinonia se refere à comunhão cristã que devemos cultivar uns com outros, na comunidade de fé, tendo como base o amor de Deus (I Jo. 1.3,7). Isso porque o fundamento da comunhão entre os crentes está em nossa koinonia com o Pai e Seu Filho, Jesus Cristo (I Jo. 1.3,6).
A igreja é uma comunidade marcada pelas diferenças, esse é um desafio para a vivência em koinonia. Para tanto é preciso atentar as necessidades dos outros (Fp. 2.4). Na maioria das vezes, a comunhão exige algum tipo de sacrifício pessoal, que as pessoas acostumadas ao individualismo, e alicerçadas no egocentrismo, não conseguem superar. Mas nós os cristãos precisamos aprender a viver em comunhão, e saber que esse é um estilo de vida que compensa, e vale muito mais que viver no isolamento. Em consonância ao que afirmou John Donne: “Nenhum homem é uma ilha”, somos, portanto, parte um dos outros, na comunidade de fé em Cristo.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD e do CETADEM)

BEBEDEIRAS, ORGIAS E “COISAS SEMELHANTES À ESTAS”: PARTE II

Com este artigo finalizamos o estudo das obras da carne (Gl 5.19-21), acerca das quais apóstolo Paulo declarou que “…os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21). As bebedeiras e as orgias são pecados muito relacionados, uma vez que as bebedeiras geralmente conduzem às orgias licenciosas, que se caracterizam pela […]

Com este artigo finalizamos o estudo das obras da carne (Gl 5.19-21), acerca das quais apóstolo Paulo declarou que “…os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21). As bebedeiras e as orgias são pecados muito relacionados, uma vez que as bebedeiras geralmente conduzem às orgias licenciosas, que se caracterizam pela extravagância, desregramento, imodéstia, indiscrição e indisciplina. Isso é o que também podemos chamar de libertinagem, devassidão ou perversão de costumes (dissolução).
No texto grego de Gl 5.21a, encontramos a expressão “phthonoi, methai kōmoi kai ta homoia toutois…”, que literalmente significa: “invejas, bebedeiras, orgias e as coisas semelhantes a estas”. “Orgias”, no plural, é a melhor tradução da palavra grega “kōmoi”, conforme observamos nas versões bíblicas NVI e AS21. Porém, as traduções de Almeida (ARC e ARA) traduzem “kōmoi” para o português por “glutonarias” e a NTLH por “farras”.
No panteão grego existia um deus pagão chamado de Dioniso, que era o deus do vinho, mas também das festas e do prazer. Entre os romanos ele era conhecido como Baco e, além de ser o deus do vinho, ele também era o deus da embriaguez e das orgias. As festas em sua homenagem eram denominadas de bacanal, as quais eram marcadas por todo tipo de devassidão, libertinagem e práticas licenciosas e libertinas, especialmente àquelas na área sexual, todas incitadas pela embriaguez.
A origem do termo grego “kōmoi” está associada a esse bacanal, no qual realizavam uma procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus, e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas. Por iso, esse termo também era usado geralmente para festas e reuniões para beber que se prolongava até tarde e que favorecia a folia.
No original grego do Novo Testamento, “kōmoi” aparece em apenas três versículos: Rm 13.13; Gl 5.21 e 1 Pe 4.3. No primeiro, a Bíblica recomenda: “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja” (Rm 13.13 – NVI). No segundo, apóstolo Paulo afirmou que as orgias são obras da carne, próprias da natureza humana pecaminosa e que implicam na perda da salvação (Gl 5.21). No terceiro, apóstolo Pedro afirma que as orgias são práticas do velho homem e são coisas do mundo: “No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos” (1 Pe 4.3 – NTLH).
Diante do exposto, vemos que as orgias não condizem com o bom testemunho cristão, ou seja, não é coisa de crente. Muitas pessoas, por mais regradas ou moderadas que sejam, de vez em quando “soltam a franga” e se entregam às orgias, pervertendo os bons costumes e praticando toda sorte de licenciosidade, devassidão e libertinagem. Isso é muito comum em momentos de lazer, em festas de casamento, despedidas de solteiro, formatura, carnaval e tantas outras.
É com tristeza que as vezes tomamos conhecimento de crentes envolvidos em tais práticas, misturando o sagrado com o profano. Por que os cristãos estão cada vez mais importando comportamentos pecaminosos do mundo e introduzindo em suas festas, as quais deveriam ter mais pudor e modéstia? O crente deve influenciar positivamente o mundo, e não o mundo influenciar negativamente o crente (Jo 15.18-19; 17.14-17; Rm 12.2; Tg 4.4; 1 Pe 1.13-16; 1 Jo 2.15-17).
Não somos contra o cristão se divertir, gozar de momentos de entretenimento e de descontração, mas tudo tem que ser feito com decência e ordem (1 Co 14.40). A Bíblia afirma que “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12 – ARA). Leia também 1 Co 10.23. Paulo ainda afirma: “Irmãos, fostes chamados para a liberdade. Mas não useis da liberdade como pretexto para a carne…” (Gl 5.13 – AS21).
Após citar 16 obras ou pecados da carne, Paulo declara: “…e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21). A expressão “e coisas semelhantes a estas” indica que essa lista de vícios e pecados da carne (Gl 5.19-21) não está completa, até mesmo porque encontramos outras listas semelhantes na Bíblia (Mt 15.19-20; Rm 1.28-32; 1 Co 5.10-11; 6.9-10; 2 Co 12.20; Ef 5.3-5; 1 Tm 1.9-10; 2 Tm 3.1-5; 1 Pe 4.3; Ap 21.8). Sigamos a recomendação bíblica que diz: “…Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16).

Ev. Fábio Henrique T. de Oliveira (1º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD e do CETADEM)

OS IMPROVÁVEIS

Trago para nossa reflexão um texto de autoria do pastor Altair Germano (Abreu e Lima – PE) enfatizando a diferença do olhar de Deus e do olhar do homem. Esse texto provoca em nós uma percepção de como Deus olha para o homem e trabalha com seus pontos positivos para o desenvolvimento daquilo que Ele […]

Trago para nossa reflexão um texto de autoria do pastor Altair Germano (Abreu e Lima – PE) enfatizando a diferença do olhar de Deus e do olhar do homem.
Esse texto provoca em nós uma percepção de como Deus olha para o homem e trabalha com seus pontos positivos para o desenvolvimento daquilo que Ele deseja que seja realizado.
Creio que essa leitura será de grande proveito para todos nós.
Se anualizássemos a vida de todos os homens e mulheres que foram chamados e usados por Deus, observaríamos que cada um deles, aos olhos humanos, teriam pelo menos um motivo para não serem escolhidos como líderes e cooperadores na obra do Senhor.
A estabilidade econômica de Abraão nos levaria a pensar que ele não aceitaria o desafio de sair sem saber para onde.
Os artifícios de Jacó nos fariam entender, que um caráter duvidoso como o seu, não o tornaria confiável.
A autossuficiência de Moisés nos sinalizaria problemas em suportar as pressões do dia a dia.
O sentimento de inferioridade de Gideão nos faria duvidar de sua capacidade de liderança.
A inclinação de Sansão por mulheres estrangeiras nos levaria a reprová-lo de imediato.
Pelo fato de se tratar de uma mulher, não daríamos à Débora credibilidade alguma.
A disposição de Davi em submeter-se aos seus superiores nos faria pensar que teria dificuldades para tomar iniciativas.
Os lábios impuros de Isaías nos conduziria a desqualificá-lo para o ministério profético.
A meiguice e a amorosidade de João nos fariam duvidar de sua grande coragem.
A instabilidade emocional de Pedro não nos permitiria perceber seu sincero desejo de acertar.
A intelectualidade e o zelo religioso de Paulo provocariam em nós dúvidas quanto a possibilidade de ser removido de suas crenças, e do seu compromisso com o farisaísmo judaico.
Diante dos olhos do Senhor, e mediante o seu poder, misericórdia e graça, na vida destes personagens e em nossas vidas, o improvável se tornou possível, e o possível se tornou real.
“Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Co 1.27).

FONTE: portalfiel.com.br

AJUNTEMOS O POVO NA ESCOLA DOMINICAL

“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei”. (Dt 31.12). As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao […]

“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei”. (Dt 31.12).

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração.
Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis; dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Igreja Primitiva.
A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão do jornalista evangélico Robert Raikes que, compadecido com a situação das crianças da sua cidade (Gloucester na Inglaterra) quis dar-lhes um novo e promissor horizonte, vez que elas viviam perambulando pelas ruas da cidade envolvidas em vários delitos.
A partir do ano de 1780, Raikes começou a oferecer, nas manhãs do domingo, aulas de leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início a Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público.
No Brasil, Robert Kalley e sua esposa Sara Kalley, missionários escoceses, realizaram em agosto de 1855, a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis (RJ), o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.
Dois meses após a fundação da Assembleia de Deus no Brasil, em agosto de 1911, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, em Belém (PA).
Havia quatro classes: homens, mulheres, meninos e meninas.
Ao longo dos anos temos visto a importância da Escola Dominical, como a principal agência de ensino da igreja, pois nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade.
Isto não quer dizer que os outros setores da igreja não ensinem a Bíblia. É que na Escola Dominical o ensino é ajustado a cada faixa etária, desde o maternal até o adulto, possibilitando um estudo completo a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada aluno.
Algumas igrejas não estão valorizando a Escola Dominical, pois não a veem como promotora da educação cristã. Algumas congregações estão substituindo a Escola Dominical com outras atividades que não visam o ensino sistemático da Bíblia.
Como podemos experimentar um avivamento se desprezarmos o Livro da Lei!
Recomendo aos meus companheiros que estão à frente das igrejas e congregações: “não utilizem o horário reservado para a Escola Dominical para nenhuma outra atividade”. Os seminários, congressos, aniversários devem ter as suas programações desenvolvidas normalmente, mas, o horário destinado à Escola Dominical, deve ser utilizado para o estudo das lições bíblicas.
Também, não custa lembrar que, nós, pastores de igrejas, somos o principal responsável pela Escola Dominical mediante nossa atenção e ação.
É inadmissível que pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e auxiliares não estejam plenamente engajados no processo de ensino da igreja.
Se os líderes não valorizarem a Escola Dominical, que exemplo ficará para os liderados? Como faremos a convocação do povo para frequentar a Escola se nós não participarmos dela?
Estejamos à frente. Ajuntando o povo para que ouçam, aprendam, temam ao Senhor e façam conforme diz a Bíblia Sagrada!

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva – Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

A GANGORRA DA VIDA

“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em […]

“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fp 4.11-13)
A vida se parece com uma gangorra. Uma hora você está por cima, outra hora está por baixo. É necessário saber viver nas duas dimensões ou circunstâncias.

1. Estar por cima implica no privilégio de ver o mundo de uma perspectiva mais abrangente.

2. Estar por cima é uma posição que pode gerar um sentimento de superioridade.

3. Estar por cima é uma posição vulnerável. O mínimo descuido pode resultar em desequilíbrio e queda.

4. Estar por baixo não produz grandes sensações.

5. Estar por baixo nos ensina a viver com os pés no chão.

6. Estar por baixo deve nos proporcionar a sabedoria necessária diante da expectativa e possibilidade de subir.

7. Em cima ou em baixo, a confiança em Deus será sempre necessária.

8. A gangorra nos ensina que para nos mantermos em cima, precisamos de alguém em baixo para nos dar a devida sustentação. É preciso valorizar os que estão em baixo.

9. Precisamos saber viver nas duas posições, diante das mais diversas situações e circunstâncias da vida.

10. Ninguém está livre da gangorra, porém, no Senhor podemos todas as coisas.

AUTOR: Pr. Altair Germano
FONTE: portalfiel.com.br

Mentoreação: Liderança pelo exemplo

O termo mentoreação vem da raiz do nome de mentor. Na hostória grega quando o Rei Odisseu saiu para guerra deixou seu filho Telêmaco aos cuidados do seu amigo Mentor para o educar, orientar e guiar em sua formação enquanto ele estava fora. Desde então o termo se tornou sinonimo de alguem que mais experiente […]

O termo mentoreação vem da raiz do nome de mentor. Na hostória grega quando o Rei Odisseu saiu para guerra deixou seu filho Telêmaco aos cuidados do seu amigo Mentor para o educar, orientar e guiar em sua formação enquanto ele estava fora. Desde então o termo se tornou sinonimo de alguem que mais experiente compartilhando seu conhecimento com outro alguem “menos” experiente.
A mentoria é um conceito conhecido ao longo da história e várias definições têm sido propostas ao longo do caminho. Aqui eu gostaria de definir mentoria “como um processo relacional em que o mentor capacita um aprendiz (mentoreado) através de uma troca de conhecimento que gera habilidades, desejos, valores, ligações aos recursos para o crescimento e desenvolvimento do potencial de todos os envolvidos nesta boa pratica.
Neste relacionamento, uma pessoa com mais experiência, tanto profissional como cristã, compartilha sua experiência com o mentoreado, que pode se beneficiar com a sabedoria do mentor. Através deste relacionamento, o mentor e o mentoreado podem crescer e aprender a ser mais como Cristo e representálo em todos os aspectos de suas vidas. Uma relação de mentoria bem sucedida depende das contribuições tanto do mentor quanto do mentoreado. Quando ambos contribuem para o relacionamento, ele pode crescer e beneficiar tanto um quanto o outro.
O mentoreado é o primeiro a beneficiar-se da relação de mentoração, embora o impacto possa beneficiar o mentor também. As funções mais comuns de um mentor incluem discipulado, guia espiritual, treinador, conselheiro, professor e modelo. Sendo um mentor, você viverá à sombra do velho ditado de Agassiz, “Dê-me um peixe e eu vou comer por um dia; ensina-me a pescar… e eu vou comer para toda a vida,” e fará a diferença na mudança de vida de seu mentoreado.
Vale a pena enfatizar que a mentoração não é um conceito novo. Tem profundas raízes na História, na Cultura e na Bíblia. Embora a Bíblia não use a palavra “mentoria”, o conceito e os princípios da mentoração estão presentes em muitas histórias e relacionamentos por toda Bíblia. Através deste processo de relacionamento, os personagens bíblicos intencionalmente investem suas vidas, habilidades, experiências e valores em outros, com o propósito de encorajar o crescimento e a maturidade.Os exemplos da Bíblia incluem: Abraão e Ló (Gênesis 12:1-9, 13) Jetro e Moisés (Êxodo 18:13-27) Moisés e Josué (Êxodo 33:11, Números 27:15-23, Deuteronômio 1:38)Davi e Salomão (1 Reis 2:1-9, 3:6-14).
Na mentoreação você tanto pode ter um mentor em especial como múltiplos mentores, para diferentes áreas de sua vida. De repente em seus estudos você tem um mentor, no trabalho outro, na igreja tambem, ou tem aquele que tem capacidade e conhecimento para lhe orientar e ser um exemplo para você em diferentes campos simultaneamente. Pense comigo. Quem é o seu mentor? Quem é a pessoa que serve de exemplo para sua conduta e lhe acompanha? Quem esta lhe auxiliando no seu crescimento de vida? Esta pessoa é seu mentor. Formal ou informal, ela esta sendo. Que tal fazer o mesmo com outra pessoa? Por que não iniciar um processo de mentoreação com alguem que esta precisando de sua experiência e conhecimento? Comece hoje a acompanhar e orientar a vida de uma pessoa, seja o mentor dela, ajude-a a desenvolver o melhor que ela tem. Seja um mentor cristocêntrico, lidere pelo exemplo. Lidere onde estiver. Até nosso próximo encontro.

Pr. Wendell Miranda (2º Vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação e Diretor do Departamento de Evangelismo da AD Mossoró)

REVELAÇÃO

Deus pode ser conhecido? É possível desvelar o sobrenatural? A resposta é negativa, se considerarmos os métodos meramente humanos. A menos que Deus se dê a conhecer, ficaremos tateando no escuro. Há aqueles que, como os atenienses dos tempos de Paulo, constroem altares a deuses desconhecidos, assumindo a dificuldade de ter acesso ao verdadeiro Deus […]

Deus pode ser conhecido? É possível desvelar o sobrenatural? A resposta é negativa, se considerarmos os métodos meramente humanos. A menos que Deus se dê a conhecer, ficaremos tateando no escuro. Há aqueles que, como os atenienses dos tempos de Paulo, constroem altares a deuses desconhecidos, assumindo a dificuldade de ter acesso ao verdadeiro Deus (At. 17.16-31). Talvez, por isso, ateus e agnósticos, quando se fundamentam na mera razão, são incapazes de conhecer a Deus. Ainda que, por outro lado, tornamse indesculpáveis, na medida em que pela natureza e consciência, podemos saber que Deus é Criador e Legislador (Rm. 1.19).
Mas é preciso destacar que Deus não pode ser apreendido em Sua totalidade, a menos que Ele mesmo decida se revelar (Jó. 42.2). A expressão do tetragrama hebraico YHVH, cuja pronúncia é desconhecida, reforça esse ocultamento do Eterno em relação às pessoas (Ex. 3.14). É nesse sentido que o profeta reconhece que o Deus de Israel é Alguém que verdadeiramente se oculta (Is. 45.15). Por causa disso, há quem não acredite que Ele seja pessoal e conhecível, e que esteja ausente da criação. Se confiarmos apenas na razão, e nos fundamentarmos na tradição científica, ou na religiosidade, concluiremos que muito pouco podemos saber a respeito de Deus.
Para os cristãos, o Criador dos céus e da terra não está oculto, Ele SE revela, esse é o motivo pelo qual dizemos que conhecemos a Deus. A palavra hebraica neum significa “enunciado, palavra ou revelação”, geralmente é traduzida para o português como oráculo ou declaração. Mas é no grego do Novo Testamento que temos uma expressão mais ampla da revelação divina. O termo apokalypsis aponta para algo que foi descortinado à humanidade. O último livro da Bíblia traz justamente esse nome, pois se refere às revelações de Jesus Cristo dadas a João na ilha de Patmos, a respeito das últimas coisas que deverão acontecer (Ap. 1.1).
Além de João, o apóstolo Paulo recebeu revelações do Senhor (II Co. 12.1,7; Gl. 1.12; 2.2), instruindo também a igreja de Corinto a respeito dos dons espirituais, e das revelações que o Espírito disponibiliza à igreja (I Co. 14.6). No entanto, essas revelações dependem do crivo do apocalypsis de Jesus Cristo, que não está restrito ao último livro da Bíblia, mas a tudo que Ele revelou nos evangelhos (Lc. 24.44,45). Ele é o princípio da revelação de Deus, que será completada escatologicamente, quando for revelado como Senhor do universo (I Co. 1.7; II Ts. 1.7; I Pe. 1.7, 13; 4.13). Por esse tempo, Deus julgará a todos (Rm. 2.5), e os filhos de Deus serão revelados (Rm. 8.19).
Mas o sentido neotestamentário do apocalypsis é mais amplo, e se fundamenta no próprio Cristo. Isso porque o Deus Oculto de Is. 45.15 e Desconhecido de At. 17.16 se deu a conhecer quando se fez carne (Jo. 1.1). Jesus Cristo é a revelação do mistério do plano de Deus que inclui os gentios, desfazendo as separações humanas (Lc. 2.32; Rm. 16.25; Ef. 3.3). A maneira mais confiável de conhecer a Deus é olhar para Cristo, cuja mensagem se encontra nas páginas das Escrituras. Jesus é o cumprimento das profecias da Antiga Aliança (Mt. 5.18), Seus discípulos registraram os ensinamentos dEle (Jo. 14.26).
Podemos conhecer a Deus não por meio da especulação filosófica, muito menos dos métodos científicos. Em relação a Deus esses campos do conhecimento pouco têm a dizer, pois os arautos de Deus foram entregues aos profetas e apóstolos, a quem YHVH manifestou Seus desígnios (Jr.1.4-19; I Co. 2.13; II Pe. 1.16-21). As Escrituras são suficientes para nos revelar o que precisamos saber a respeito de Deus, e para vivermos para Sua glória (II Tm. 3.16,17). Na pessoa de Cristo temos o rosto paterno de Deus (Jo. 14.9), que na plenitude dos tempos soberanamente se deu a conhecer (Gl. 4.4,5), de modo que o propósito central das Escrituras é revelar Cristo (Jo. 5.39; I Co. 15.3).
Portanto, se quisermos conhecer a Deus, devemos nos voltar para o evangelho, nEle está o ápice da apocalypsis de Deus (Hb. 1.1,2). Quando Simão Pedro fez sua confissão de fé em relação a Cristo, reconhecendo-O como Filho do Deus Vivo, Jesus declarou que aquele discípulo não teria do que se gloriar, pois o próprio Deus o havia revelado (Mt. 16.16,17). Pela graça de Deus recebemos a neum/apocalypsis, pela qual somos gratos ao Senhor, que entregou àqueles que se consideram fracos e pequeninos, os mistérios da Sua glória (Mt. 11.25).

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)