A BÍBLIA O LIVRO DE DEUS

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105).

Neste segundo domingo de dezembro, comemora-se o Dia da Bíblia. Deus, na sua infinita graça e misericórdia, nos deu a Bíblia na qual Ele se revela, bem como o seu maravilhoso plano de salvação para a humanidade.
O que seria do mundo sem a Bíblia, a revelação de Deus? Estaríamos para sempre tateando nas mais densas trevas da ignorância e do erro e a respeito de Deus e de seus atributos, do céu, do pecado, do inferno, da origem do universo e de todas as coisas criadas, e de inúmeras outras verdades, fatos e doutrinas que são apanágio da Escritura Sagrada.
A Bíblia contém o alimento divino para cada ser humano nas suas diversas etapas da vida sob qualquer aspecto. É como disse certo estudioso da Bíblia: “Nela, tanto pode nadar o elefante, como também uma tenra criança.” De fato suas palavras são bem recebidas e entendidas não somente pelos amadurecidos, sábios e inteligentes, mas também pelas criancinhas na fase inicial da vida, como vemos em nossas igrejas.
Sendo a Bíblia a mensagem de Deus para todas as idades, ela é um livro universal. Universal no sentido de satisfazer os anseios e necessidades da alma humana, em qualquer fase da vida, em todos os continentes, em todas as culturas e em todas as camadas sociais. Isto é mais uma evidencia da sua origem divina. Isto mostra que ela procede de Deus- o Criador. Em qualquer país do mundo, uma pessoa ao receber a Bíblia pela primeira vez, tem a impressão que este livro foi escrito diretamente para ela.
As crianças se deleitam nas histórias da Bíblia, as quais encerram, de forma ilustrada, as verdades, e os fatos e os ensinos divinos que devem nortear cada indivíduo durante toda a sua vida aqui na Terra, e por fim conduzi-lo ao céu.
A Bíblia é o modelador de caráter por excelência. Alguém já afirmou, com muita propriedade, que o maior testemunho que a Bíblia dá de si mesma é o caráter que ela molda, que ela forma, que ela produz. Jesus viveu como criança, e nessa fase de sua vida ele viveu a bíblia, nos cultos da sinagoga, no dia a dia dos seus piedosos pais terrenos. Samuel foi outra criança ligada a Bíblia e que recebeu as bênçãos dela. Moisés é outro exemplo em que vemos o valor da Bíblia na vida das crianças.
A Bíblia é a mensagem de Deus para os adolescentes e jovens, e isto é visto no exemplo de Davi, que venceu pela palavra de Deus; Vemos outro exemplo na vida de José filho de Jacó. A vida de José, quando lida e meditada, revela que ele foi um jovem que guardou a palavra de Deus em seu coração e ela moldou o seu caráter.
A Bíblia é também a mensagem de Deus para os adultos e idosos, pois nela está escrito a respeito do homem: “Dar-lhe-ei abundancia de dias e lhe mostrarei a minha salvação” (Sl 91.16).
Enfim, a Bíblia é: A revelação de Deus à humanidade. Seu autor é Deus mesmo. Seu real intérprete é o Espírito Santo. Seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. Certo autor anônimo corretamente declarou: “A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus falando através do homem; é Deus falando como homem; é Deus falando a favor do homem; mas é sempre Deus falando!” Portanto, salve o segundo domingo de dezembro: DIA DA BÍBLIA.

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

Natal – celebrando o nascimento, aguardando a volta

“E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo; Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber” (Lc 2.10,11,13-15).
A festa do Natal sempre é um acontecimento muito bonito. É possível perceber mudanças no ambiente e nas pessoas. É bem verdade que muitas pessoas, mesmo entre aquelas que se dizem cristãs, estão completamente alheias ao verdadeiro sentido do natal. Umas só pensam no lado comercial da festa. Outras só pensam em comer, beber, dançar. Não importa o que algumas pessoas pensam ou fazem. A verdade é que a festa do natal só existe porque Jesus nasceu.
Naquela noite não havia comes e bebes, não havia shopping center, não havia árvore de natal, nem papai Noel; mas não faltou alegria, não faltou música, não faltou beleza. Naquela noite apareceu junto com o anjo um coral celestial louvando a Deus e proclamando uma mensagem de paz que ecoava pelos ares dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
Apesar das comemorações atuais se afastarem do verdadeiro sentido do Natal, esta ainda é uma data que produz, no coração dos homens, uma maior sensibilidade. É um tempo em que as pessoas pensam um pouco mais na sua vida espiritual, pois se voltam para o “menino Deus” que nasceu numa manjedoura. É um tempo em que os homens tentam compreender e viver o verdadeiro sentido da esperança e do amor.
O período das festas natalinas é uma excelente oportunidade que temos para anunciar as novas de grande alegria para todas as pessoas. Lembremos a todos os povos que Deus deu ao mundo o melhor presente, o seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, que nasceu numa manjedoura, para nossa salvação, morreu numa cruz para nossa redenção, ao terceiro dia ressuscitou, para nossa justificação e em breve arrebatará a igreja para nossa glorificação.
Meus queridos irmãos, Natal é tempo de celebrar o nascimento de Jesus fechando os olhos para as falhas do nosso próximo, pedindo perdão pelas nossas faltas, deixando que o amor de Deus inunde os nossos corações, abraçando os nossos irmãos sem medo, sem fingimento, sem ressentimentos, mas com amor, alegria e ternura. É este comportamento que traduz para nós, que somos cristãos, ser Natal todos os dias.
Natal é tempo de refletirmos sobre a VIDA ABUNDANTE que só Jesus Cristo, o personagem principal desta festa, pode nos presentear, e de mantermos a fé na promessa da sua segunda vinda, a bendita esperança da sua Igreja.
É bem verdade que não sabemos o dia que Jesus nasceu, até porque, 25 de dezembro, é uma data que foi convencionada pela tradição pagã. Sabemos, sim, que ele nasceu numa manjedoura, na cidade de Belém, e também nasceu em nossos corações, mudando as nossas vidas, dando-nos a esperança de vida eterna. A essência do nascimento de Jesus é que “Deus se fez homem” para nossa salvação. Nós vivíamos perdidos em nossos pecados, mas Ele nos trouxe o perdão e a paz.
A segunda vinda de Jesus é a esperança da Igreja. Deus nos fez conhecer esta abençoada e única esperança, através de sua Palavra, e quer nos usar para proclamar as boas novas da volta do Seu Filho ao mundo às pessoas que estão sem esperança.
Estejamos empenhados com o compromisso de anunciar, com alegria, a todos os homens, que nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor, e proclamar a sua vinda, conforme Ele disse: “vou preparar lugar, e virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também”.
“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

ATÉ AQUI O SENHOR NOS AJUDOU

A palavra “até agora” parece ser uma mão apontando na direção do passado. Vinte ou setenta anos, e ainda, “até aqui o Senhor nos ajudou!” Na pobreza, na riqueza, na doença, na saúde, em casa, no estrangeiro, na terra, no mar, na honra, na desonra, na perplexidade, na alegria, no julgamento, em triunfo, na oração, na tentação, “até agora o Senhor nos ajudou!”
Temos prazer em olhar uma longa avenida de árvores. É agradável olhar de ponta a ponta da longa vista, uma espécie de templo verdejante, com seus pilares de ramos e seus arcos de folhas; de igual modo contemple os longos corredores de seus anos passados, com os ramos verdes da cobertura da misericórdia e os fortes pilares da bondade e da fidelidade que sustentaram as suas alegrias. Não há também pássaros cantando nos ramos? Certamente deve haver muitos, e todos eles cantam a misericórdia “até aqui” recebida.
Mas a palavra também aponta para a frente . Porque quando um homem escreve: “até aqui”, ele ainda não está no fim, ainda há uma distância a ser percorrida. Mais provas, mais alegrias, mais tentações, mais triunfos, mais orações, mais respostas, mais fadigas, mais forças, mais lutas, mais vitórias, e então vem a doença, a velhice, a debilidade, a morte. Acabou agora? Não! há ainda mais um despertar à semelhança de Jesus, tronos, harpas, canções, salmos, vestes brancas, a face de Jesus, a sociedade dos santos, a glória de Deus, a plenitude da eternidade, as infinitas bem-aventuranças. Oh! tenha bom ânimo, cristão, e com grata confiança porque: Aquele que tem te ajudado até agora te ajudará em toda a tua jornada
Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.

FONTE: estudos.gospelmais.com.br

MULHER SÁBIA

O livro de Ester Começa contando a história de um casal feliz. Começa fazendo a descrição do palácio. Mulher gosta de prestar atenção em detalhes. Conta a história de duas mulheres: Vasti e Ester.
A Bíblia faz referência a mulher sábia dizendo que ela respeita o marido. Vasti não respeitou seu marido. A falta de respeito não é um problema novo. Temos o exemplo de Eva no jardim do Éden.
O propósito da criação da mulher foi ser ajudadora. Eva passou por cima do seu verdadeiro propósito de esposa. Quem ajuda tem o objetivo de beneficiar e não prejudicar, perturbar, destruir a paz, desonrar.
Quanto vale seu marido? Falta de respeito gera casamentos mortos. Temos como exemplo Mical filha de Saul e esposa do Rei Davi. II Sm 6.20,23 relata que Davi voltou para casa a fim de estar com a sua família e Mical, filha de Saul, saiu para encontrá-lo. Ela disse: — Que bela figura fez hoje o rei de Israel! Parecia um sem-vergonha, mostrando o corpo para as empregadas dos seus funcionários! Davi tinha oferecido sacrifício e abençoou o povo e em seguida entrou em sua casa para abençoa-la, mas ela o recebeu com olhos de desprezo.
Davi respondeu: — Eu estava dançando em louvor ao Senhor, que preferiu me escolher em vez de escolher o seu pai e os descendentes dele e me fez o líder de Israel, o seu povo. Pois eu continuarei a dançar em louvor ao Senhor e me humilharei ainda mais diante dele. Você pode pensar que eu não sou nada, mas aquelas moças de quem você falou vão me dar muito valor! E Mical, filha de Saul, nunca teve filhos.
O apóstolo Paulo deixa um ensinamento para a mulher a este respeito. Há uma verdade imensa revelada nessa passagem das escrituras, e eu entendo que ela está falando a respeito de Cristo e da Igreja.
Mas também está falando a respeito de vocês: cada marido deve amar a sua esposa como ama a si mesmo, e cada esposa deve respeitar o seu marido (Ef 5.32,33). O marido respeitado pela mulher ele torna-se: amável, dedicado, amoroso. O respeito da mulher ajudará o marido a ser melhor. O marido respeitado percebe que você confia nele.
Aposte nas características positivas do marido. Por último, meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente (Fp 4.8). O respeito gera apreciação, admiração, consideração.
A mulher sábia submete-se a seu marido em reconhecimento a sua autoridade. Portanto, assim como a Igreja é obediente a Cristo, assim também a esposa deve obedecer em tudo ao seu marido (Ef 5.24).
Como exemplo de uma mulher sabia podemos referenciar Abigail, casada com um homem sem juízo. Porém Abigail por ser uma mulher humilde, prudente e fiel livrou o esposo de ser morto pelo rei Davi (I Sm 25.2-42).
Quando a esposa resiste de forma contumaz em aceitar o marido como líder, ele pode tentar força-la a concordar com ele ou afastar-se delegando a responsabilidade da liderança a ela. Daí em diante, ele se torna ausente, distraído e omisso.
A sociedade incentiva o egoísmo, o orgulho, a vaidade e a glorificação do Eu. Filipenses 2.3 nos aconselha: Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Provérbios 31.11 examina a relação da mulher com seu marido. O seu marido confia nela e nunca ficará pobre. Confiança, transparência, lealdade. Provérbios 31.12 diz: Em todos os dias da sua vida, ela só lhe faz o bem e nunca o mal. A esposa estável emocionalmente e equilibrada, alivia a tensão do marido (Pv 11.23).
Os planos dos bons trazem felicidade; o que os maus planejam produz ódio. Grande suporte promove o marido tanto profissional e espiritual. Provérbios 11.28,29 tem retorno do que plantou – recebe elogios tanto dos filhos como do marido.
A mulher sábia procura satisfazer seu marido na vida sexual. Todo marido quer ter uma esposa que o realize sexualmente. Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério (Hb 13.4). Em I Coríntios 7.1,15 a mulher deve respeitar, honrar e encorajar o marido através da intimidade sexual. O momento sexual une o casal. O leito seja sem mácula porque o sexo é um presente de Deus para os cônjuges usufruírem dentro do casamento. Tem mulheres (tolas) que se vinga de seus maridos nessa área do sexo (I Co 7.5).
A mulher quando está tensa não pensa em sexo, o homem é diferente. A mulher sábia está livre para amar o seu marido na intimidade. Encoraje seu marido através da intimidade sexual. A mulher sábia edifica a sua casa, a tola destrói. Tem falta de sabedoria peça a Deus (Tg 1.5).

Maria do Socorro G. Pereira (Esposa do Pr. Elumar Pereira – Diretor do Departamento da Família da AD Mossoró

LIDERAR COM CORAGEM!

“Esforça-te, e tem bom ânimo.” (Josué 1.9)

Começo afirmando que um líder de caráter piedoso lidera com coragem através de desafios presentes e futuros, fazendo o que é moralmente correto e estrategicamente eficaz, pedindo discernimento, força e coragem a Deus.
Liderança corajosa é uma característica de um líder eficaz. As seguintes palavras encorajadoras, exortativas (Josué 1:2-9) que Deus disse a Josué depois que Moisés morreu fornecem grande ideia sobre a liderança corajosa para a qual você é chamado. “Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés. Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo. Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.”
Moisés havia escolhido Josué para ser seu assistente pessoal e havia lhe dado responsabilidade de comando do exército Israelita. Quando os Amalequitas atacaram os Israelitas a Refidim, Josué conduziu os Israelitas à vitória (Êxodo 17:8-13).
Esta é a primeira vez que Josué é mencionado na Bíblia. Depois, como um dos doze espiões enviado em Canaã, Josué apoiou a recomendação de Caleb para confiar e obedecer a Deus e então invadir a terra que Deus tinha prometido dar a eles (Números 13-14:9).
Enquanto Moisés estava só com Deus no Sinai, Josué ficou observando. Na tenda do encontro, Josué também aprendeu a esperar pelo Senhor (Êxodo 33:7-11).
Assim, o jovem Josué era um servo que sofreu a realidade severa e amarga da escravidão no Egito, a libertação do Egito milagrosa de Deus dos Israelitas, a concessão da Lei no Sinai, e todas as frustrações que Moisés experimentou como líder de Israel. Embora bem preparado para ser o sucessor de Moisés (Deuteronômio 31:1 -8) e tendo demonstrado coragem e resolução em deveres anteriores, Josué ainda precisou do encorajamento e exortação de Deus. Por quê?
Ele estava a ponto de empreender uma grande responsabilidade que seria difícil, longa, e em um grande sentido nova. Lembre-se, ele precisava agora se apresentar e ser o homem da hora — o líder principal dos Israelitas! Certamente ele tinha observado e ainda se lembrava como estas pessoas tinham sido más e incontroláveis. Sem dúvida ele suspeitou que guiá-los seria pesado aos seus ombros, apesar de sua experiência e dureza. Moisés estava morto, e a missão teve que continuar. Depois que Deus mandou Josué se preparar, Deus lhe deu três promessas importantes e um encorajamento em Josué 1:1-9 que tem a ver com a liderança corajosa hoje. As Promessas de Deus a Josué:
1. Vitória: “Ninguém [inimigos] o resistirão todos os dias de sua vida.”
2. Sua constante presença: “Estarei contigo; nunca te deixarei, jamais te abandonarei.”
3. Êxito: “Você levará o povo a herdar a terra.”O encorajamento de Deus a Josué: Se conformar obedientemente em todos os sentidos à Lei (v. 7-8) e meditar nisto dia e noite.
Em um sentido real, Deus estava removendo obstáculos de medo e um sentido de insuficiência que caso contrário teria impedido o sucesso de Josué ao calçar os “sapatos” de Moisés.
O significado de coragem em quase todas as culturas, é visto como virtude, é considerada uma qualidade da mente — mostrar-se forte. Coragem não significa ausência de medo.
A coragem é uma expressão do coração. A coragem é demonstrar firmeza de mente e determinação de vontade em face do perigo ou dificuldades extremas. “A coragem faz aquilo que você tem medo de fazer.” (Churchill W.) A Liderança corajosa encara o medo. Deus sabe o poder que o medo exerce nas pessoas e até mesmo quanto ela pode prejudicar homens e mulheres piedosos.
Assim, não devemos nos surpreender por Ele dizer a Josué. “Não tema.”.
Forte abraço a todos e sejam corajosos para cumprirem a missão e vocação recebidas da parte de Deus. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação e Diretor do Departamento de Evangelismo da AD em Mossoró)

MAL

O ser humano tenta de todos os modos avançar cientificamente, mas não pode fugir da realidade do mal. Isso porque esse não está muito longe, está dentro de cada individuo, e não pode ser tecnicamente erradicado. O termo mal é bastante amplo na literatura bíblica, e apresenta uma série de nuances. Em hebraico, o verbo raa carrega o sentido de “ser afligido”, e tem a ver com “o estado de ser ou estar atribulado” (Gn. 21.11,12). Geralmente o raa acontece, no contexto judaico, quando alguém se distancia dos mandamentos de Deus, trazendo sobre si as consequências da desobediência (Sl. 119.115).
O substantivo hebraico aven diz respeito à injustiça, decepção ou falsidade. É nesse sentido que o profeta denuncia àqueles que têm pensamentos maus, e que causam maldade aos outros, bem como a si mesmas (Jr. 4.14). O próprio Deus detesta aqueles que maquinam o mal em seus corações contra as pessoas, algo que gera sofrimento (Sl. 66.18). Associado a aven está o substantivo hebraico raah que é usado em sentido moral, para denotar impiedade. O ser humano é capaz de fazer o mal a outras pessoas, mas Deus pode transformar o mal em bem, como aconteceu com José, após ser vendido como escravo pelos seus irmãos (Gn. 50.20).
O raah também se realizada por meio das tragédias da natureza, as calamidades ou catástrofes. Dentro do judaísmo, os raah vinham sobre Israel por causa da desobediência ao Senhor (Dt. 31.29). É nesse sentido que podemos compreender Jr. 26.19, texto no qual está escrito que Deus traz calamidade sobre as pessoas. Mas nem todas as catástrofes podem ser atribuídas a Deus, isso porque vivemos em um mundo caído, sujeito às intempéries da própria natureza. Essa condição de juízo através das catástrofes fazia parte do Pacto específico de Yahweh com Israel (Dt. 30.15).
No grego neotestamentário, também existem palavras distintas para denotar a maldade. Uma delas é adikia, que geralmente é traduzida por injustiça ou iniquidade. O substantivo kakia aparece várias vezes nos textos do Novo Testamento com o significado de impiedade. Os adjetivos akathatos e kakos passam a ideia de perversão de algo que originalmente era bom. Isso porque o mal, conforme advogam alguns filósofos e teólogos cristãos, é apenas a ausência do bem. Isso revela que o mal e bem, na cosmovisão bíblica, são antagônicos, mas não são iguais. Conforme explicitou Agostinho de Hipona, o mal é, na verdade, a ausência do bem.
É nesse contexto que é válido ressaltar que Deus não pode ser tentado pelo kakos, pois não se pode atribuir a Ele a origem do mal (Tg. 1.13). As pessoas são moralmente e eticamente más, conforme Mt. 21.41; 24.48; Fp. 3.2; Ap. 2.2). Jesus foi enfático ao declarar que é do coração do homem que procede o mal (Mc. 7.21). O kakos, de acordo com I Tm. 6.10, tem sua raiz do amor ao dinheiro, e é expresso através do uso inadequado da língua (Tg. 3.8). O advérbio kakõs ocorre algumas vezes no Novo Testamento, para se referir à pessoa que se encontra doente, ou que fez algo que não deveria.
O adjetivo grego poneros é bastante recorrente no Novo Testamento, e esse significa basicamente maldade, geralmente no sentido físico, para o caso de doença (Mt. 6.23) ou sofrimento em geral (Ap. 16.2). Aqueles que rejeitam ou perseguem a Cristo realizam esse tipo de mal, a quem Ele denominou de geração má (Mt. 12.39; 16.4; Lc. 11.29). Mas apesar da maldade humana, Deus mostra Seu amor a todos, na medida em que dispensa graça sobre maus e bons (Mt. 5.45), na verdade Ele é benigno até mesmo com aqueles que fazem o mal (Lc. 6.35). Mas é preciso também orar e vigiar, para não ser surpreendido pelo Maligno (Mt. 6.13), personificado na figura de Satanás.
O Inimigo, que é a expressão da maldade, tenta distanciar a todos de Deus. E aliando ao mal que está nas pessoas, transtorna as vidas e a sociedade. A resposta de Deus, ao Maligno e ao mal, foi dada na cruz, através de Jesus Cristo. No calvário o próprio Deus trouxe o mal sobre Si, a fim de extrai-lo da humanidade, e derrotar o poneros. Esse mal é reconhecido como o pecado, que corrói a vida das pessoas, resultando em calamidade, e condenação. Mas ao receber o mal sobre Ele mesmo, Jesus deu às pessoas a possibilidade de quebrar esse ciclo de maldade, trazendo uma mensagem de esperança. Mas para isso as pessoas precisam reconhecem o raa/poneros que se encontra nelas mesmas.
A esse respeito, perguntaram certa feita ao escritor britânico Chesterton qual era o principal problema da humanidade. Ele respondeu de forma enfática apenas com uma palavra “Eu”, reconhecendo que todos precisam assumir essa condição de maldade, se arrepender dos seus pecados, e receber a bondade graciosa e transformadora de Deus.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

LONGANIMIDADE

Conforme Galatas 5.22, a quarta virtude do fruto do Espírito é o termo grego makrothumia”, o qual é traduzido nas nossas bíblias por longanimidade (ARC, ARC) ou paciência (NVI, AS21, NTLH, BV). A palavra grega makrothumia” significa, principalmente, longanimidade, tolerância, clemência e lentidão em punir pecados. A palavra grega “makrothumia” ocorre 14 vezes no Novo Testamento Grego, enquanto “hupomone” ocorre 30 vezes, e é traduzida principalmente por perseverança, paciência, constância ou persistência. “hupomone” se refere ao temperamento que não sucumbe facilmente sob o sofrimento, enquanto “makrothumia” é o autodomínio ou tolerância que não retalia apressadamente o erro.

A paciência se refere a um estado de calma emocional diante de provações ou situações adversas, caracterizado pela ausência de reclamações ou irritação. A pessoa paciente não se rende às circunstâncias e nem se deixa abater diante das tribulações. É uma virtude que consiste em suportar infortúnios e sofrimentos prolongados, mas sem queixas e com resignação.

A longanimidade como fruto do Espírito (Gl 5.22) se refere à paciência ou tolerância para retardar ou subjugar a ira, como também uma perseverança em suportar injustiças de pessoas que nos irritam constantemente. A pessoa longânime possui autodomínio em situações de provocação, a ponto de não retaliar impetuosamente ou castigar prontamente. Ela suporta a grosseria e a insensibilidade dos outros. A paciência se opõe ao desânimo e à covardia, ao passo que a longanimidade é uma paciência especial concedida pelo Espírito Santo, para que o crente controle os sentimentos de ira e de vingança.

Mesmo sendo plenamente capaz de se vingar, a pessoa longânime se recusa a fazê-lo. Ao invés de ter “ânimo precipitado” diante das circunstâncias adversas, ela possui “ânimo longo” (Pv 14.29; 15.18; 16.32; Ec 7.8). Longanimidade significa literalmente isso: “ânimo longo” ou “tardio em irar-se”. A longanimidade é uma virtude do fruto do Espírito (Gl 5.22) que se contrapõe às seguintes obras da carne (Gl 5.20-21): ambições egoístas (gr. eritheiai), contendas de palavras (gr. eris), inimizades (gr. echthrai), iras ou acessos de raiva (gr. thumos) e homicídios (gr. phonos).

A Bíblia revela que “O SENHOR é tardio em irar-se e grande em misericórdia; perdoa a culpa e a transgressão…” (Nm 14.18a – AS21), e que Ele “…é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em amor…” (Jl 2.13 – AS21). Leia também Ex 34.6; Ne 9.17; Sl 86.15; Jn 4.2; Na 1.3; Rm 2.4; 1 Tm 1.16; 1 Pe 3.9,20 e 2 Pe 3.15. Ao invés de nos retribuir segundo a sua justa indignação por causa dos nossos pecados, Deus tem tratado a nós com amor, longanimidade e paciência. O salmista afirmou que “misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniquidades” (Sl 103.8,10). Da mesma forma como Deus é longânimo conosco, nós também devemos tratar o próximo com longanimidade, tolerância e paciência. Isso ficou muito claro na parábola do credor incompassivo (Mt 18.33) e na oração do Pai Nosso (Mt 6.12).

Como ministro de Deus, Paulo recomendava a si mesmo como exemplo de longanimidade (2 Co 6.6). Ele orou pelos Colossenses para que eles fossem fortalecidos em perseverança e longanimidade (Cl 1.11), e depois lhes ordenou que eles se revestissem de um coração cheio de compaixão e de “…benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros…” (Cl 3.12-13a). Semelhantemente, apóstolo Paulo recomendou aos Efésios que eles deveriam andar dignamente conforme a vocação com que tinham sido chamados, “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef 4.2), sendo “uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32).

Paulo recomendou que Timóteo fosse firme no ensino e na aplicação da doutrina na igreja de Éfeso, mas que fizesse isso “com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2), uma vez que o jovem pastor seguia o exemplo de longanimidade do apóstolo Paulo (2 Tm 3.10). O escritor aos Hebreus nos ensina que devemos imitar aqueles que, “pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas” (Hb 6.12 – ARA).

Em sua linguagem prática e objetiva, o meio-irmão do Senhor nos aconselha: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência (gr. “makrothumia”) diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança (gr. “hupomeno”). Vocês ouviram falar sobre a paciência (gr. “hupomone”) de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia” (Tg 5.10-11 – NVI).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM).

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VOCÊ CONHECE JESUS?

A Bíblia diz: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4.12

Então? Jesus é a pessoa mais importante da história. Para Ele convergem todas as coisas no céu e na terra, no tempo e na eternidade. Dele, por meio Dele e para Ele são todas as coisas.
Ele é o criador e o sustentador da vida. Ele é o profeta e a mensagem; o sacerdote e o sacrifício; o rei supremo e ao mesmo tempo o servo que se humilhou até à morte e morte de cruz. Jesus é a dádiva do Pai à igreja desde a eternidade.
Ele foi prometido no Éden como aquele que esmagaria a cabeça da serpente. Ele foi prefigurado nos sacrifícios judaicos, proclamado pelos profetas e anunciado pelos anjos. Ele é o desejado de todas as nações.
Só há um caminho para Deus. Jesus é este novo e vivo caminho. Só existe uma porta do céu. Jesus é esta porta. Só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.
A Bíblia diz que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. O homem jamais pode ser reconciliado com Deus por meio das suas obras, de penitências, ou cerimônias religiosas.
Somente por meio de Jesus podemos ter acesso ao Pai. Foi pela sua morte que o véu do templo se rasgou de alto a baixo. Foi pela sua morte que ele fez a paz.
É pela sua morte que temos vida e somos reconciliados com Deus.
A salvação não é um troféu que conquistamos pelo nosso esforço e mérito, é uma dádiva recebida gratuitamente. A base da nossa salvação é o que Cristo fez por nós na cruz. O fundamento da nossa redenção é a cruz de Cristo.
Não há possibilidade do homem receber a vida eterna, senão pela morte vicária, expiatória, e substitutiva de Cristo. Todo aquele que crê em Cristo, o eterno Filho de Deus, recebe de graça, pela fé, o dom da vida eterna.
Nenhuma religião do mundo, por mais conceituada ou antiga, jamais pode oferecer ao homem a vida eterna.
Fora do sacrifício de Cristo os homens tentam, em vão, alcançar a salvação pelos seus méritos. Tentam inutilmente construir uma torre que chegue aos céus.
Mas, o cristianismo não é um caminho construído da terra para o céu, do homem para Deus, mas de Deus para o homem, do céu para terra.
O mundo não está precisando de mais religião. Elas se multiplicam aos milhares e com elas os homens afastam-se ainda mais de Deus.
Há muitas religiões e muitos deuses. Na verdade o homem é um ser religioso. Ele tem necessidade de se prostrar diante de algum altar.
Mesmo aqueles que se dizem ateus adoram a si mesmos. Mas, esses caminhos todos levam o homem para longe do significado da vida. Há um vazio no coração do homem com o formato de Deus.
A eternidade foi colocada em seu coração e as coisas terrenas, temporais e contingentes não saciam a sua alma. Esse vazio existencial não pode ser preenchido com dinheiro, prazer, sucesso, nem mesmo com religião.
Somente Cristo pode dar razão à vida humana. Somente Cristo satisfaz. Fora dele a vida é sem graça e sem sentido.
Mas, entre todos os homens, em todos os lugares, em qualquer tempo, todo aquele que se volta para Deus e põe sua confiança em Jesus, encontra uma vida maiúscula, superlativa, e abundante.
Por isso afirmo: É necessário conhecer Jesus! Para concluir medite nesta história: Um homem morreu e quando chegou na “portaria” do céu foi recebido por um distinto cavalheiro que lhe perguntou “você conhece Jesus?”, ao que respondeu “eu não, nunca o vi”.
O cavalheiro então lhe disse “muito bem, então siga por aquela porta”. Minutos depois chega outro homem e o cavalheiro lhe faz a mesma pergunta “você conhece Jesus?”, ao que este respondeu “mas é claro, eu sei tudo sobre Ele, dei aula sobre Ele, sei o que quiser saber Dele”.
O cavalheiro então lhe disse “muito bem, então siga por aquela porta”. Minutos depois chega outro homem e o cavalheiro lhe faz a mesma pergunta “você conhece Jesus?”. Este homem, chorando, se ajoelhou e sussurrou “sim Senhor, eu Te conheço. Louvado seja o Teu nome.”
Muito simples não é? Mas o segredo está em você conhecer Jesus.

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

HALLOWEEN – FESTA PARA OS MORTOS

“E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe. Mas todas essas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.” (Ef 5.11-13)

A origem do Halloween remonta às antigas tradições dos povos celtas, especialmente uma festa chamada de “festival de Samhain – o senhor da morte”. Neste festival os sacerdotes druidas construíam grandes fogueiras nas quais animais e seres humanos eram sacrificados.
Quando Roma conquistou esses povos reprimiu esse festival, mas não conseguiu extinguir a devoção do povo. Como a igreja romana também não foi capaz de fazer as pessoas abandonarem suas práticas pagãs, deu a elas um caráter religioso, e, assim, a celebração passou a homenagear “todos os santos” que haviam morrido. Na prática, a festa continuou homenageando os mortos.
Na Irlanda essa tradição permaneceu e as pessoas comemoram fazendo fogueiras e as crianças andam nas ruas exclamando o famoso “tricks or treats”, que significa “doces ou travessuras”. Foram os imigrantes irlandeses levaram essa tradição para os Estados Unidos. Hoje em dia, esse feriado é tão famoso na América que só perde para o Natal em questão de entretenimento.
No Brasil, o halloween, que também é chamado de “dia das bruxas”, se infiltrou nas comemorações, ditas culturais, e, hoje, pode ser visto nas escolas, clubes e shoppings, conquistando muitos adeptos principalmente entre os jovens que se reúnem promovendo festas à fantasia com motivos de “horror”.
A festa das bruxas não é uma festa cristã, não tem nada a ver com a cultura ou folclore brasileiro, e mesmo que tivesse, é uma festa dedicada à magia, à bruxaria e às crendices, não cabendo na vida de um cristão lavado e remido pelo Sangue do Cordeiro de Deus.
Quando muita gente pratica algo, não significa que aquilo que está sendo praticado seja certo. O fato de alguns crentes, e, para nosso ‘espanto’, algumas igrejas aderirem às práticas do mundo, não faz com que o erro se torne em acerto, nem que a escuridão se torne luz.
Não devemos “ignorar” e muito menos “apoiar” o que o diabo lança no mundo, travestido de cultura, uma festa como essa, pois se assim procedermos nunca teremos vitória em Cristo Jesus.
É meu dever como pastor da igreja trazer este assunto à tona, alertar aos irmãos de onde e como surgiu esta comemoração. Não se deixem seduzir meus queridos irmãos, não vistam seus filhos com fantasias de bruxas, por mais inocente que possa parecer – a meu ver não parece – para pedirem ou distribuírem doces.
Ensinemos às nossas crianças a fazerem a diferença entre o santo e o profano, entre o que agrada a Deus e o que não agrada, só assim, com o conhecimento da Palavra de Deus, elas não se sentirão alienadas e deslocadas no seu ambiente escolar.
Estejamos alertas, vigiando sempre porque o inimigo das nossas almas anda em nosso derredor, como um leão, buscando a quem possa tragar.
Muita gente (e até crentes) consideram o Halloween como uma festa inofensiva para os seus filhos, que lhes permite “fantasia e diversão”. Eu pergunto: Vestir-se como fantasmas, demônios e bruxas é uma atitude cristã? Se estamos empenhados em servir a Cristo, devemos nos separar das coisas do mundo.
Um olhar honesto revelará que nada nesta festa glorifica o nome de Deus. Pelo contrário, é uma festa que aponta para o satanismo, para o medo e para a gula.
Como cristãos que somos devemos celebrar o nosso culto racional de louvor e adoração ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Festejemos a vida com gratidão pela salvação que nos foi dada. Devemos tomar cuidado com a invasão de costumes, práticas e ritos que possam nos levar a festejar divindades míticas ou entidades pagãs.
Que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial?
Celebremos a vida, pois Jesus Cristo veio a este mundo para nos dar VIDA ABUNDANTE.

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

EXEMPLOS DE FÉ E PERSISTÊNCIA QUE NOS LEVAM A REFLETIR

Este artigo é só para aqueles que se queixam das dificuldades!   Exemplos de missionários referenciais para os obreiros atuais.

 

JOÃO BUNYAN (1628-1688) – Passou mais de 12 anos encarcerado. Na prisão passou mais da quinta parte da sua vida na idade de maior energia. Nunca esmoreceu e ali na prisão escreveu o livro de maior circulação depois da Bíblia, “O peregrino”.

JOÃO WESLEY (1703-1791) – Nas suas viagens andava a cavalo, como a pé, ora em dias ensolarado, ora sob chuvas, ora em temporais de neve. Durante seus 54 anos do seu ministério, andou em média mais de 7 mil quilômetros por ano. Leu mais de 1.200 tomos, quando andava a cavalo. Ao falecer, deixou no mundo “duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho” e dezenas de milhares de almas salvas em épocas de grande decadência espiritual.

JORGE WHITEFIELD (1714-1770) – Pregava nos campos porque as igrejas fecharam-lhe as portas. Foi agredido a pauladas. Atiraram-lhe pedras enquanto pregava que pensou que havia chegado a sua hora e mesmo todo ensanguentado não desistia de continuar a obra. Levava em seu corpo as marcas de Jesus. Passava noites inteiras lendo a Bíblia que tanto amava. Durante um período de 28 dias fez a incrível façanha de pregar a 10 mil pessoas diariamente, apesar de fraco de físico e de sofrer dos pulmões.

DAVID BRAINERD (1718-1747) – Declarou: “Adeus amigos e confortos terrestres, mesmo o mais anelados de todos. Se o Senhor quiser, gastarei a minha vida, até os últimos momentos em cavernas e covas da terra, se isso servir para o progresso do Reino de Deus”. Depois de 5 anos de viagens evangelizando os índios americanos, de aflições inumeráveis e de sofrer dores incessantes no corpo, David Brainerd, tuberculoso e com as forças físicas inteiramente esgotadas findou sua carreira aos 29 anos de idade, contudo apesar de tudo isso fez muito mais que a maioria dos homens faz em setenta anos.

WILLIAN CAREY (1761-1834) – Durante o período de quarenta e um anos que passou na Índia nunca visitou a Inglaterra. Aprendeu mais de 30 dialetos na Índia, dirigia a tradução da Bíblia. Escreveu várias gramáticas indianas, compilou dicionários dos idiomas bengali. Sua esposa não tinha interesse nos esforços do marido e enlouqueceu. Muitas vezes faltava aos seus, dinheiro e alimento. Para sustentar a família, o missionário tornou-se lavrador de terra e empregou-se em uma fábrica de anil.

HENRIQUE MARTYN (1781-1812) – Para alcançar o alvo de dar as Escrituras aos povos da Índia e da Pérsia, Martyn aplicou-se à obra de tradução dia e noite, até mesmo quando descansava e quando em viagem. Não diminuía a sua marcha quando o termômetro registrava o intenso calor de 70º, nem quando sofria da febre intermitente, nem com o avanço da peste branca que ardia em seu peito. Faleceu com 31 anos de idade e gastou-se por amor a Cristo e as almas perdidas.

ADONIRAM JUDSON (1788-1850) – Magro e enfraquecido pelos sofrimentos e privações, foi conduzido entre os mais endurecidos criminosos, com gado, a chicotadas e sobre a areia ardente, para a prisão. A tradução da Bíblia no idioma da Birmânia foi conservada debaixo de seu travesseiro durante quase dois anos na prisão. Esteve preso em Ava capital da Birmânia, encerrado em um edifício sem janelas, escuro e quente, abafado e imundo em extremo. Passava o dia com os pés e mãos no tronco. As cinco cadeias de ferro pesavam tanto que levou as marcas das algemas no corpo até a morte.

DAVID LIVINGSTONE (1813-1873) – Sozinho com os seus fiéis macololos, caiu trinta e uma vezes de febre nos matagais, durante um período de sete meses. Separou-se de sua família que lhe causou profunda tristeza e dor para socorrer as infelizes tribos do interior da África. Depois de 17 anos direto na África pôde voltar à Inglaterra para rever sua amada família. Na sua última viagem sofria dores atrozes no corpo e teve que ser carregado pelos seus companheiros. Morreu orando no interior de uma humilde cabana de palha depois de trinta anos na África.

“E o que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando João Paton que trabalhou com os antropófagos, Hudson Taylor no interior da China, Pastor Hsi amado líder chinês, Carlos T. Studd o milionário que foi para a África, os cinco mártires da Novas Tribos, John Willians que foi morto e comido pelos antropófagos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, homens que deixaram tudo para levarem a Cristo a este mundo indigno.
Algo está mudado em nosso dias, onde estão àqueles que realmente querem levar a glória de Deus ao mundo carente do Evangelho? E até que ponto realmente consagrariam suas vidas?
Onde está a deficiência? Nas igrejas, nas agências ou nos missionários?
Ponto para reflexão e oração. A Deus toda glória!

Pr. Francisco Cícero Miranda (Presidente da Assembleia de Deus em Mossoró e Região)


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