BEBEDEIRAS, ORGIAS E “COISAS SEMELHANTES À ESTAS”: PARTE II

Com este artigo finalizamos o estudo das obras da carne (Gl 5.19-21), acerca das quais apóstolo Paulo declarou que “…os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21). As bebedeiras e as orgias são pecados muito relacionados, uma vez que as bebedeiras geralmente conduzem às orgias licenciosas, que se caracterizam pela extravagância, desregramento, imodéstia, indiscrição e indisciplina. Isso é o que também podemos chamar de libertinagem, devassidão ou perversão de costumes (dissolução).
No texto grego de Gl 5.21a, encontramos a expressão “phthonoi, methai kōmoi kai ta homoia toutois…”, que literalmente significa: “invejas, bebedeiras, orgias e as coisas semelhantes a estas”. “Orgias”, no plural, é a melhor tradução da palavra grega “kōmoi”, conforme observamos nas versões bíblicas NVI e AS21. Porém, as traduções de Almeida (ARC e ARA) traduzem “kōmoi” para o português por “glutonarias” e a NTLH por “farras”.
No panteão grego existia um deus pagão chamado de Dioniso, que era o deus do vinho, mas também das festas e do prazer. Entre os romanos ele era conhecido como Baco e, além de ser o deus do vinho, ele também era o deus da embriaguez e das orgias. As festas em sua homenagem eram denominadas de bacanal, as quais eram marcadas por todo tipo de devassidão, libertinagem e práticas licenciosas e libertinas, especialmente àquelas na área sexual, todas incitadas pela embriaguez.
A origem do termo grego “kōmoi” está associada a esse bacanal, no qual realizavam uma procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus, e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas. Por iso, esse termo também era usado geralmente para festas e reuniões para beber que se prolongava até tarde e que favorecia a folia.
No original grego do Novo Testamento, “kōmoi” aparece em apenas três versículos: Rm 13.13; Gl 5.21 e 1 Pe 4.3. No primeiro, a Bíblica recomenda: “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja” (Rm 13.13 – NVI). No segundo, apóstolo Paulo afirmou que as orgias são obras da carne, próprias da natureza humana pecaminosa e que implicam na perda da salvação (Gl 5.21). No terceiro, apóstolo Pedro afirma que as orgias são práticas do velho homem e são coisas do mundo: “No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos” (1 Pe 4.3 – NTLH).
Diante do exposto, vemos que as orgias não condizem com o bom testemunho cristão, ou seja, não é coisa de crente. Muitas pessoas, por mais regradas ou moderadas que sejam, de vez em quando “soltam a franga” e se entregam às orgias, pervertendo os bons costumes e praticando toda sorte de licenciosidade, devassidão e libertinagem. Isso é muito comum em momentos de lazer, em festas de casamento, despedidas de solteiro, formatura, carnaval e tantas outras.
É com tristeza que as vezes tomamos conhecimento de crentes envolvidos em tais práticas, misturando o sagrado com o profano. Por que os cristãos estão cada vez mais importando comportamentos pecaminosos do mundo e introduzindo em suas festas, as quais deveriam ter mais pudor e modéstia? O crente deve influenciar positivamente o mundo, e não o mundo influenciar negativamente o crente (Jo 15.18-19; 17.14-17; Rm 12.2; Tg 4.4; 1 Pe 1.13-16; 1 Jo 2.15-17).
Não somos contra o cristão se divertir, gozar de momentos de entretenimento e de descontração, mas tudo tem que ser feito com decência e ordem (1 Co 14.40). A Bíblia afirma que “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12 – ARA). Leia também 1 Co 10.23. Paulo ainda afirma: “Irmãos, fostes chamados para a liberdade. Mas não useis da liberdade como pretexto para a carne…” (Gl 5.13 – AS21).
Após citar 16 obras ou pecados da carne, Paulo declara: “…e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21). A expressão “e coisas semelhantes a estas” indica que essa lista de vícios e pecados da carne (Gl 5.19-21) não está completa, até mesmo porque encontramos outras listas semelhantes na Bíblia (Mt 15.19-20; Rm 1.28-32; 1 Co 5.10-11; 6.9-10; 2 Co 12.20; Ef 5.3-5; 1 Tm 1.9-10; 2 Tm 3.1-5; 1 Pe 4.3; Ap 21.8). Sigamos a recomendação bíblica que diz: “…Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16).

Ev. Fábio Henrique T. de Oliveira (1º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD e do CETADEM)

OS IMPROVÁVEIS

Trago para nossa reflexão um texto de autoria do pastor Altair Germano (Abreu e Lima – PE) enfatizando a diferença do olhar de Deus e do olhar do homem.
Esse texto provoca em nós uma percepção de como Deus olha para o homem e trabalha com seus pontos positivos para o desenvolvimento daquilo que Ele deseja que seja realizado.
Creio que essa leitura será de grande proveito para todos nós.
Se anualizássemos a vida de todos os homens e mulheres que foram chamados e usados por Deus, observaríamos que cada um deles, aos olhos humanos, teriam pelo menos um motivo para não serem escolhidos como líderes e cooperadores na obra do Senhor.
A estabilidade econômica de Abraão nos levaria a pensar que ele não aceitaria o desafio de sair sem saber para onde.
Os artifícios de Jacó nos fariam entender, que um caráter duvidoso como o seu, não o tornaria confiável.
A autossuficiência de Moisés nos sinalizaria problemas em suportar as pressões do dia a dia.
O sentimento de inferioridade de Gideão nos faria duvidar de sua capacidade de liderança.
A inclinação de Sansão por mulheres estrangeiras nos levaria a reprová-lo de imediato.
Pelo fato de se tratar de uma mulher, não daríamos à Débora credibilidade alguma.
A disposição de Davi em submeter-se aos seus superiores nos faria pensar que teria dificuldades para tomar iniciativas.
Os lábios impuros de Isaías nos conduziria a desqualificá-lo para o ministério profético.
A meiguice e a amorosidade de João nos fariam duvidar de sua grande coragem.
A instabilidade emocional de Pedro não nos permitiria perceber seu sincero desejo de acertar.
A intelectualidade e o zelo religioso de Paulo provocariam em nós dúvidas quanto a possibilidade de ser removido de suas crenças, e do seu compromisso com o farisaísmo judaico.
Diante dos olhos do Senhor, e mediante o seu poder, misericórdia e graça, na vida destes personagens e em nossas vidas, o improvável se tornou possível, e o possível se tornou real.
“Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Co 1.27).

FONTE: portalfiel.com.br

AJUNTEMOS O POVO NA ESCOLA DOMINICAL

“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei”. (Dt 31.12).

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração.
Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis; dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Igreja Primitiva.
A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão do jornalista evangélico Robert Raikes que, compadecido com a situação das crianças da sua cidade (Gloucester na Inglaterra) quis dar-lhes um novo e promissor horizonte, vez que elas viviam perambulando pelas ruas da cidade envolvidas em vários delitos.
A partir do ano de 1780, Raikes começou a oferecer, nas manhãs do domingo, aulas de leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início a Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público.
No Brasil, Robert Kalley e sua esposa Sara Kalley, missionários escoceses, realizaram em agosto de 1855, a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis (RJ), o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.
Dois meses após a fundação da Assembleia de Deus no Brasil, em agosto de 1911, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, em Belém (PA).
Havia quatro classes: homens, mulheres, meninos e meninas.
Ao longo dos anos temos visto a importância da Escola Dominical, como a principal agência de ensino da igreja, pois nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade.
Isto não quer dizer que os outros setores da igreja não ensinem a Bíblia. É que na Escola Dominical o ensino é ajustado a cada faixa etária, desde o maternal até o adulto, possibilitando um estudo completo a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada aluno.
Algumas igrejas não estão valorizando a Escola Dominical, pois não a veem como promotora da educação cristã. Algumas congregações estão substituindo a Escola Dominical com outras atividades que não visam o ensino sistemático da Bíblia.
Como podemos experimentar um avivamento se desprezarmos o Livro da Lei!
Recomendo aos meus companheiros que estão à frente das igrejas e congregações: “não utilizem o horário reservado para a Escola Dominical para nenhuma outra atividade”. Os seminários, congressos, aniversários devem ter as suas programações desenvolvidas normalmente, mas, o horário destinado à Escola Dominical, deve ser utilizado para o estudo das lições bíblicas.
Também, não custa lembrar que, nós, pastores de igrejas, somos o principal responsável pela Escola Dominical mediante nossa atenção e ação.
É inadmissível que pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e auxiliares não estejam plenamente engajados no processo de ensino da igreja.
Se os líderes não valorizarem a Escola Dominical, que exemplo ficará para os liderados? Como faremos a convocação do povo para frequentar a Escola se nós não participarmos dela?
Estejamos à frente. Ajuntando o povo para que ouçam, aprendam, temam ao Senhor e façam conforme diz a Bíblia Sagrada!

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva – Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

A GANGORRA DA VIDA

“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fp 4.11-13)
A vida se parece com uma gangorra. Uma hora você está por cima, outra hora está por baixo. É necessário saber viver nas duas dimensões ou circunstâncias.

1. Estar por cima implica no privilégio de ver o mundo de uma perspectiva mais abrangente.

2. Estar por cima é uma posição que pode gerar um sentimento de superioridade.

3. Estar por cima é uma posição vulnerável. O mínimo descuido pode resultar em desequilíbrio e queda.

4. Estar por baixo não produz grandes sensações.

5. Estar por baixo nos ensina a viver com os pés no chão.

6. Estar por baixo deve nos proporcionar a sabedoria necessária diante da expectativa e possibilidade de subir.

7. Em cima ou em baixo, a confiança em Deus será sempre necessária.

8. A gangorra nos ensina que para nos mantermos em cima, precisamos de alguém em baixo para nos dar a devida sustentação. É preciso valorizar os que estão em baixo.

9. Precisamos saber viver nas duas posições, diante das mais diversas situações e circunstâncias da vida.

10. Ninguém está livre da gangorra, porém, no Senhor podemos todas as coisas.

AUTOR: Pr. Altair Germano
FONTE: portalfiel.com.br

Mentoreação: Liderança pelo exemplo

O termo mentoreação vem da raiz do nome de mentor. Na hostória grega quando o Rei Odisseu saiu para guerra deixou seu filho Telêmaco aos cuidados do seu amigo Mentor para o educar, orientar e guiar em sua formação enquanto ele estava fora. Desde então o termo se tornou sinonimo de alguem que mais experiente compartilhando seu conhecimento com outro alguem “menos” experiente.
A mentoria é um conceito conhecido ao longo da história e várias definições têm sido propostas ao longo do caminho. Aqui eu gostaria de definir mentoria “como um processo relacional em que o mentor capacita um aprendiz (mentoreado) através de uma troca de conhecimento que gera habilidades, desejos, valores, ligações aos recursos para o crescimento e desenvolvimento do potencial de todos os envolvidos nesta boa pratica.
Neste relacionamento, uma pessoa com mais experiência, tanto profissional como cristã, compartilha sua experiência com o mentoreado, que pode se beneficiar com a sabedoria do mentor. Através deste relacionamento, o mentor e o mentoreado podem crescer e aprender a ser mais como Cristo e representálo em todos os aspectos de suas vidas. Uma relação de mentoria bem sucedida depende das contribuições tanto do mentor quanto do mentoreado. Quando ambos contribuem para o relacionamento, ele pode crescer e beneficiar tanto um quanto o outro.
O mentoreado é o primeiro a beneficiar-se da relação de mentoração, embora o impacto possa beneficiar o mentor também. As funções mais comuns de um mentor incluem discipulado, guia espiritual, treinador, conselheiro, professor e modelo. Sendo um mentor, você viverá à sombra do velho ditado de Agassiz, “Dê-me um peixe e eu vou comer por um dia; ensina-me a pescar… e eu vou comer para toda a vida,” e fará a diferença na mudança de vida de seu mentoreado.
Vale a pena enfatizar que a mentoração não é um conceito novo. Tem profundas raízes na História, na Cultura e na Bíblia. Embora a Bíblia não use a palavra “mentoria”, o conceito e os princípios da mentoração estão presentes em muitas histórias e relacionamentos por toda Bíblia. Através deste processo de relacionamento, os personagens bíblicos intencionalmente investem suas vidas, habilidades, experiências e valores em outros, com o propósito de encorajar o crescimento e a maturidade.Os exemplos da Bíblia incluem: Abraão e Ló (Gênesis 12:1-9, 13) Jetro e Moisés (Êxodo 18:13-27) Moisés e Josué (Êxodo 33:11, Números 27:15-23, Deuteronômio 1:38)Davi e Salomão (1 Reis 2:1-9, 3:6-14).
Na mentoreação você tanto pode ter um mentor em especial como múltiplos mentores, para diferentes áreas de sua vida. De repente em seus estudos você tem um mentor, no trabalho outro, na igreja tambem, ou tem aquele que tem capacidade e conhecimento para lhe orientar e ser um exemplo para você em diferentes campos simultaneamente. Pense comigo. Quem é o seu mentor? Quem é a pessoa que serve de exemplo para sua conduta e lhe acompanha? Quem esta lhe auxiliando no seu crescimento de vida? Esta pessoa é seu mentor. Formal ou informal, ela esta sendo. Que tal fazer o mesmo com outra pessoa? Por que não iniciar um processo de mentoreação com alguem que esta precisando de sua experiência e conhecimento? Comece hoje a acompanhar e orientar a vida de uma pessoa, seja o mentor dela, ajude-a a desenvolver o melhor que ela tem. Seja um mentor cristocêntrico, lidere pelo exemplo. Lidere onde estiver. Até nosso próximo encontro.

Pr. Wendell Miranda (2º Vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação e Diretor do Departamento de Evangelismo da AD Mossoró)

REVELAÇÃO

Deus pode ser conhecido? É possível desvelar o sobrenatural? A resposta é negativa, se considerarmos os métodos meramente humanos. A menos que Deus se dê a conhecer, ficaremos tateando no escuro. Há aqueles que, como os atenienses dos tempos de Paulo, constroem altares a deuses desconhecidos, assumindo a dificuldade de ter acesso ao verdadeiro Deus (At. 17.16-31). Talvez, por isso, ateus e agnósticos, quando se fundamentam na mera razão, são incapazes de conhecer a Deus. Ainda que, por outro lado, tornamse indesculpáveis, na medida em que pela natureza e consciência, podemos saber que Deus é Criador e Legislador (Rm. 1.19).
Mas é preciso destacar que Deus não pode ser apreendido em Sua totalidade, a menos que Ele mesmo decida se revelar (Jó. 42.2). A expressão do tetragrama hebraico YHVH, cuja pronúncia é desconhecida, reforça esse ocultamento do Eterno em relação às pessoas (Ex. 3.14). É nesse sentido que o profeta reconhece que o Deus de Israel é Alguém que verdadeiramente se oculta (Is. 45.15). Por causa disso, há quem não acredite que Ele seja pessoal e conhecível, e que esteja ausente da criação. Se confiarmos apenas na razão, e nos fundamentarmos na tradição científica, ou na religiosidade, concluiremos que muito pouco podemos saber a respeito de Deus.
Para os cristãos, o Criador dos céus e da terra não está oculto, Ele SE revela, esse é o motivo pelo qual dizemos que conhecemos a Deus. A palavra hebraica neum significa “enunciado, palavra ou revelação”, geralmente é traduzida para o português como oráculo ou declaração. Mas é no grego do Novo Testamento que temos uma expressão mais ampla da revelação divina. O termo apokalypsis aponta para algo que foi descortinado à humanidade. O último livro da Bíblia traz justamente esse nome, pois se refere às revelações de Jesus Cristo dadas a João na ilha de Patmos, a respeito das últimas coisas que deverão acontecer (Ap. 1.1).
Além de João, o apóstolo Paulo recebeu revelações do Senhor (II Co. 12.1,7; Gl. 1.12; 2.2), instruindo também a igreja de Corinto a respeito dos dons espirituais, e das revelações que o Espírito disponibiliza à igreja (I Co. 14.6). No entanto, essas revelações dependem do crivo do apocalypsis de Jesus Cristo, que não está restrito ao último livro da Bíblia, mas a tudo que Ele revelou nos evangelhos (Lc. 24.44,45). Ele é o princípio da revelação de Deus, que será completada escatologicamente, quando for revelado como Senhor do universo (I Co. 1.7; II Ts. 1.7; I Pe. 1.7, 13; 4.13). Por esse tempo, Deus julgará a todos (Rm. 2.5), e os filhos de Deus serão revelados (Rm. 8.19).
Mas o sentido neotestamentário do apocalypsis é mais amplo, e se fundamenta no próprio Cristo. Isso porque o Deus Oculto de Is. 45.15 e Desconhecido de At. 17.16 se deu a conhecer quando se fez carne (Jo. 1.1). Jesus Cristo é a revelação do mistério do plano de Deus que inclui os gentios, desfazendo as separações humanas (Lc. 2.32; Rm. 16.25; Ef. 3.3). A maneira mais confiável de conhecer a Deus é olhar para Cristo, cuja mensagem se encontra nas páginas das Escrituras. Jesus é o cumprimento das profecias da Antiga Aliança (Mt. 5.18), Seus discípulos registraram os ensinamentos dEle (Jo. 14.26).
Podemos conhecer a Deus não por meio da especulação filosófica, muito menos dos métodos científicos. Em relação a Deus esses campos do conhecimento pouco têm a dizer, pois os arautos de Deus foram entregues aos profetas e apóstolos, a quem YHVH manifestou Seus desígnios (Jr.1.4-19; I Co. 2.13; II Pe. 1.16-21). As Escrituras são suficientes para nos revelar o que precisamos saber a respeito de Deus, e para vivermos para Sua glória (II Tm. 3.16,17). Na pessoa de Cristo temos o rosto paterno de Deus (Jo. 14.9), que na plenitude dos tempos soberanamente se deu a conhecer (Gl. 4.4,5), de modo que o propósito central das Escrituras é revelar Cristo (Jo. 5.39; I Co. 15.3).
Portanto, se quisermos conhecer a Deus, devemos nos voltar para o evangelho, nEle está o ápice da apocalypsis de Deus (Hb. 1.1,2). Quando Simão Pedro fez sua confissão de fé em relação a Cristo, reconhecendo-O como Filho do Deus Vivo, Jesus declarou que aquele discípulo não teria do que se gloriar, pois o próprio Deus o havia revelado (Mt. 16.16,17). Pela graça de Deus recebemos a neum/apocalypsis, pela qual somos gratos ao Senhor, que entregou àqueles que se consideram fracos e pequeninos, os mistérios da Sua glória (Mt. 11.25).

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

BEBEDEIRAS, ORGIAS E “COISAS SEMELHANTES A ESTAS”: PARTE I

No final da lista das 16 obras da carne (Gl 5.19-21), são mencionadas as bebedeiras (gr. methe), orgias (gr. komos) e as “coisas semelhantes a estas” (gr. kai ta homoia toutois), acerca das quais apóstolo Paulo declarou que “…os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).
O termo grego “methe”, que aparece em Gl 5.21, só aparece em mais dois versículos da Bíblia (Lc 21.34; Rm 13.13), e significa bebedeira ou embriaguez devido ao consumo de bebida alcoólica. No primeiro versículo Jesus nos advertiu para que o nosso coração não ficasse sobrecarregado pela embriaguez e, assim, despreparados para a vinda de Jesus (Lc 21.34). No segundo versículo, Paulo aconselha-nos que não devemos nos comportar como bêbados, mas com decência, como quem age à luz do dia (Rm 13.13).
No Novo Testamento Grego, outras palavras também são utilizadas para descrever as bebedeiras, seus praticantes e suas consequências: 1) “methusos” se refere às pessoas que têm o hábito de beber demais, as quais são chamadas de bêbados, beberrões ou intoxicados pelo álcool (1 Co 5.11; 6.10); 2) o verbo “methusko” significa a prática de se embebedar ou embriagar (Lc 12.45; 1 Ts 5.7; Ef 5.18); 3) “methuo” se refere principalmente ao estado de embriaguez ou ebriedade de uma pessoa (Mt 24.49; Jo 2.10; At 2.15; 1 Co 11.21; 1 Ts 5.7; Ap 17.2,6); 4) “potos” ou “poton” significam tanto o ato de beber, como o de farrear, sendo traduzidas para o português geralmente pelas palavras “borracheira”, “bebedeira” ou “farra” (1 Pe 4.3); 5) “oinophlugia” significa a embriaguez causada pelo consumo excessivo de vinho, geralmente traduzida em 1 Pe 4.3 por “bebedeiras” ou “bebedices”; e 6) “kraipale”, que é o termo traduzido por “consequências da orgia” em Lc 21.34 (ARA), denota o comportamento desregrado de um bêbado, totalmente sem controle e sem pudor, mas cheio de indiscrição e imodéstia.
Nos tempos bíblicos, as pessoas que viviam na região do Mar Mediterrâneo não conheciam o processo de destilação de bebidas alcoólicas, o qual produz a cachaça e o uísque. As bebidas alcoólicas conhecidas eram produzidas a partir da fermentação de suco de frutas (principalmente uva) e cereais (como a cevada). A bebida alcoólica mais conhecida e consumida daquele tempo era o vinho (gr. oinos) fermentado, que era consumido tanto puro quanto misturado com água para diluir o seu efeito embriagante.
A Bíblia registra vários casos de pessoas que ficaram embriagadas e causaram problemas, a exemplo de Noé (Gn 9.20-24), Ló (Gn 19.30-35), Nabal (1 Sm 25.36), Urias (2 Sm 11.12,13), Amom (2 Sm 13.28), o rei Elá de Israel (1 Rs 16.8-10) e BenHadade da Síria (1 Rs 20.16). O sábio Salomão aconselha a abstinência do vinho, uma vez que a embriaguez traz consequências terríveis (Pv 20.1; 21.17; 23.29-35; 31.4-5). O profeta Isaías também denunciou a embriaguez do povo de Judá (Is 5.11,22;28.1,3,7,8).
No Novo Testamento, a Bíblia diz que o servo que vive bebendo e se embriagando com os ébrios não está vigiando, mas despreparado para a vinda de Jesus (Mt 24.49; Lc 12.45). Jesus contou a parábola da figueira para exortarmos acerca da vigilância e advertiu: “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo…” (Lc 21.34 – ARA). Paulo também desaconselha a bebedeira e exorta os crentes a serem vigilantes e sóbrios (1 Ts 5.6-7), afirma que não devemos andar em orgias e bebedeiras (Rm 13.13), e diz que o cristão verdadeiro não deve se associar ou comer com os falsos crentes que são beberrões e que vivem na prática de diversos pecados (1 Co 5.11).
Exortando à Igreja, apóstolo Pedro aconselha-nos que “…de agora em diante, vivam o resto da sua vida aqui na terra de acordo com a vontade de Deus e não se deixem dominar pelas paixões humanas. No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos” (1 Pe 4.2-3 – NTLH). Portanto, bebedeiras e orgias são obras que caracterizam o “velho homem” e não fazem parte da nova vida que levamos na presença de Deus (Rm 6.6; 2 Co 5.17; Ef 4.22-24; Cl 3.5-10). A embriaguez é um pecado tão sério, a ponto de a Bíblia afirmar que os bêbados não são salvos e não herdarão o reino de Deus (Gl 5.21), a menos que se converta a Cristo (1 Co 6.9-11). Diante do exposto, sigamos a recomendação da Palavra de Deus: “E não vos embriagueis com vinho, que leva à devassidão, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18 – AS21).

Ev. Fábio Henrique (1º Secretário da AD Mossoró e professor da EBD e do CETADEM)

PERDOAR OU NÃO?

Eu nunca vou perdoar! Esta frase está muitas vezes presentes em conflitos familiares e conjugais e expressa os sentimentos de dor de uma pessoa que sofreu um dano ou foi ferida por condutas de uma pessoa próxima de quem esperava acolhimento e amor.
Quando somos feridos, temos de fato uma decisão bastante difícil pela frente: Perdoar ou manter a mágoa? Algumas pessoas dizem, com sinceridade, que perdoam, mas não conseguem esquecer o evento que causou a dor, tampouco conseguem relacionarse novamente com quem lhes causou o dano e sofrimento – mesmo quando tal pessoa é o próprio cônjuge.
Aqui está um erro comum na interpretação do significado do perdão – “perdoar não significa esquecer”. Nossa memória é o mais poderoso HD que existe e nenhuma de nossas experiências nela gravadas é apagada, salvo por alguma doença ou traumatismo. Muitas coisas podem ficar escondidas em cantos remotos da memória e serem de difícil acesso, especialmente quando acumulamos experiências, mas jamais são apagadas e com algum esforço podem ser acessadas.
Então, se perdoar não significa esquecer, o que realmente é perdoar? Talvez a minha resposta não seja muito “teológica”, mas perdoar é livrar-se da compulsão neurótica da repetição.
Explico melhor: enquanto não perdoamos o dano que sofremos, a nossa tendência é ficar repetindo para nós mesmos o que o outro nos fez, que não merecíamos isso, que aquilo que sofremos dói demais, que somos infelizes pelo dano que sofremos etc.
Essa repetição continua – para nós mesmos ou para os que nos rodeiam – é uma espécie de neurose. Livrarmonos disso é sempre um sinal de saúde emocional.
Sendo assim, o perdão é um caminho que Deus nos oferece para nos livrarmos da compulsão neurótica da rememoração do dano e da dor sofridos. Perdoar é poder escolher de novo. É reconhecer que os outros não são responsáveis por nossa infelicidade.
Entretanto, esse não é um caminho simples. Existem alguns aspectos que precisam ser observados no processo do perdão.
Em primeiro lugar, precisamos entender que o perdão é algo que fazemos em benefício próprio. Porquê? Quando eu posso, de forma honesta e sincera dizer: “Fui ferido, fui magoado, não merecia isso, mas aconteceu e agora quero parar de repetir isso e decido perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a da liberdade que posso experimentar.
Todavia, somos relutantes em perdoar porque, em segundo lugar, perdoar é arriscar-se a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha autoestima? É preciso correr esse risco se queremos gozar de saúde emocional. Creio que seja por esse motivo que Jesus nos incentiva a perdoar 70×7 – por nossa saúde emocional.
Por fim, o perdão conduz a pessoa a um novo âmbito relacional, reafirmando a coparticipação na vida – somos membros uns dos outros e isso nos constitui em um novo modelo de família.
O perdão é a reintegração do filho que estava longe na busca de perversões oferecidas em outra região, mas que volta a si (estava fora de si – louco) e regressa para a casa do pai.
Neste sentido, o exercício do perdão produz uma restauração familiar inclusiva – um “emparentamento”, fazendo do outro um parente, irmão em Cristo.
Este é o ministério da reconciliação a que somos chamados (2Co 5.).
* Texto extraído do quadro ”casamento e família “, revista Ultimato 354-maio/2015

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

AS FESTAS JUNINAS SÃO ANTIBÍBLICAS

As festas juninas são um conjunto de celebrações aos santos Antônio, Pedro e João, tendo seu início no dia 12 e seu término no dia 29 de junho.
Fogueiras são acesas e muitas adivinhações são feitas, numa verdadeira invocação aos tais santos, como se eles tivessem algum poder para predizer o futuro, o qual só a Deus pertence.
Essas celebrações nos fazem recordar os cultos que os antigos prestavam a deusa “Juno”, segundo a mitologia romana. Os festejos a essa deusa eram denominados junônias, talvez esteja aí a origem das festas juninas, já que a religião do império romano incorporou as práticas pagãs ao cristianismo.
Mas, pensemos que as festas juninas tenham se originado dentro do cristianismo, mas com que fundamento bíblico? O santo casamenteiro, Antônio de Pádua, não é bíblico, faleceu ainda jovem e tempos depois foi canonizado pela igreja de Roma e nenhum exemplo de vida conjugal deixou, pois foi um celibatário irresistível.
uma das colunas da igreja em Jerusalém. Nunca aceitou oferendas, nem adoração, tão pouco culto a sua pessoa. Foi apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo e em suas epístolas nos exorta a que vivamos uma vida de santificação a Deus.
João, igualmente é bíblico, nasceu de uma forma milagrosa e desenvolveu seu ministério como profeta de Deus, alcançando um fim tão trágico, foi decapitado na prisão.
As festas juninas são folclóricas e religiosas, porém dentro de um contexto pagão e não bíblico, pois envolvem adivinhações, danças, comidas, bebidas, etc.
Porventura, não eram assim as festas pagãs na antiga Babilônia? Oxalá, os que celebram as festas juninas se lembrassem das recomendações de Pedro e João, o primeiro afirmou dizendo: E em nenhum outro há salvação; por-que debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos (At 4.12), o segundo também declarou: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
As festas juninas são impregnadas de superstições e um cristão atento não se deixa levar por esses pensamentos nocivos à fé cristã. Até mesmo as fogueiras são formadas diferente uma das outras; Santo Antônio: as lenhas são montadas em forma de quadrado; São Pedro: as lenhas são atreladas em formato triangular; São João: as lenhas são colocadas semelhantes a uma pirâmide.
Enfim, as festas juninas, a exemplo do carnaval, são regadas ao álcool, comidas, danças e muita luxúria, o que a Bíblia condena terminantemente e, o apóstolo Paulo nos adverte dizendo: E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Ts 5.23). O apóstolo Pedro também nos alerta com as seguintes palavras: mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento (I Pe 1.15).
“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

FESTA JUNINA E SUA SUPOSTA AÇÃO INOFENSIVA AO CORPO DE CRISTO DÁ SUSTENTAÇÃO À IDOLATRIA

A origem da celebração junina remonta aos antigos rituais pagãos. No hemisfério norte, o mês de junho é o período de solstício de verão. Nessa época especialmente nos dias 21 a 24, egípcios, sumérios, romanos, bascos e celtas invocam a fertilidade através de rituais a deuses.

Na mitologia romana, pagãos prestavam culto à deusa Juno cujos festejos eram denominados junônias. Adaptado no Brasil para junina. Os primeiros registros por aqui datam e 1603, pelo Frade Vicente do Salvador, que ressaltou o fato de os índios aceitarem de bom grado o dia de “São João Batista”, por causa das fogueiras e capelas.

Os historiadores registram que os rituais de colheita e fertilidade eram tão fortes na Idade Média, que a Igreja católica romana resolveu aproveitar a festa adaptando-a para seu calendário. Ela foi trazida ao Brasil pela colonização portuguesa. A quadrilha e o mastro são elementos do ritual PAGÃO que permanecem até hoje.

O culto pirolátrico, próprio da festividade junina teve início em Portugal, onde antigamente acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha a finalidade de espantar o diabo e seus demônios na noite de “São João”.

Os fogos de artifícios e as fogueiras são formas de culto de antiguidade, ovacionando as imagens. Mas, por trás deles estão os ídolos. São Paulo afirma em I Coríntios 10:19, que o ídolo não é nada, mas o que o venera se oferece aos demônios e o crente fiel não pode se envolver com isso.

Quem se envolve comete o elemento idolátrico.Na Bahia, a festa de santo Antônio é confundida com a de Ogum. Um ídolo guerreiro da cultura afro-brasileira. Contudo em especial neste Estado, o catolicismo romano mistura-se com a Umbanda e Candomblé, religiões espíritas sem nenhum constrangimento.

Fui convidado para pregar e participar em outro Estado de uma festa de aniversário, era o dia 24 de junho. Quando entrei na igreja tinha uma faixa no púlpito: “Participe da maior SAOCRISTOBATISTA do mundo”. Foi difícil, mas preguei o texto de São Paulo I Co. 10:20 “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.”

Diz o apóstolo Paulo Romero. “Isso é perigo porque a igreja começa a imitar o mundo.” O também apóstolo Natanael Rinaldi alerta que a mistura de costumes religiosos impróprios à luz da Bíblia pode levar ao envolvimento com práticas herdadas do paganismo. Este ano fui convidado pelo prefeito da cidade para juntamente com a Igreja que pastoreio fazer parte num final de semana, assumir as festividades de “Mossoró Cidade Junina”. Não senhor prefeito, muito obrigado. Mas não dá certo para nós, não. Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados (Ap. 18: 2-4).

Pr. Francisco Cícero Miranda (Presidente da Assembleia de Deus em Mossoró e Região)


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