No dia oito de março é comemorado como o dia internacional da mulher. Muitas são as homenagens e os movimentos que se realizam em todo mundo, principalmente dos grupos chamados feministas que de uma maneira ou outra procuram valorizar e ocupar espaço na sociedade dita machista. “As mulheres precisam redescobrir seus valores e características como mulher”.
A feminilidade é o modo de ser, de viver, de pensar, ou seja, as características que fazem a mulher ser feminina e que envolve o ser feminino. O feminismo, por sua vez, foi um movimento social que surgiu na década de 1960, que reivindicava os direitos e o valor da mulher.
Mas o feminismo, ao mesmo tempo em que trouxe conquistas importantes para as mulheres, como o direito ao voto, colocou os homens como inimigos, como se eles pudessem estragar a possibilidade da mulher ter uma carreira, colocando homens e mulheres frente a frente numa competição.
A psicóloga Elaine Ribeiro descreve que o grande desafio da mulher hoje é entender que ela não compete com o homem, que ela tem características específicas, que ela precisa se identificar profissionalmente, mas não pode esquecer seus sonhos, que não pode deixar se masculinizar e tomar características de um homem.
Hoje especialistas ressaltam que a mulher precisa redescobrir sua essência original para que apareça a verdadeira beleza, sem deixar de lado suas lutas. Porque essa sim vai ser sua principal conquista, a conquista de si mesma.
A mulher precisa resgatar seus valores e características específicas como a delicadeza, a capacidade de ouvir, de ser materna, se permitir ser mulher, ser feminina.
A mulher nos dias atuais tem diversos papéis, ela é mãe, profissional e esposa, com isso precisa saber administrar todas as situações para que consiga se sentir completamente mulher.
A mulher na perspectiva de Deus dispensa qualquer movimento ou manifestação para mostrar o valor e a beleza que lhe é peculiar. A mulher foi dada ao homem, pelo próprio Deus, que disse não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que esteja como diante dele (auxiliadora refere-se a uma relação proveitosa, em que uma pessoa ajuda ou apoia outra como amiga ou aliada).
E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. Gênesis 2.18,22. Disse certo pensador, que a mulher foi feita da costela do homem. Não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada. O valor de uma mulher só se descobre quando se ama e se quer bem.
Adão amou a mulher que Deus lhes trouxe e logo fez sua avaliação, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, é como dizer, encontrei finalmente aquela que pode completar-me, que enche a minha solidão, que me será tão cara quanto minha própria carne. Ela é linda! É perfeitamente adequada para mim. É tudo que preciso.
As qualidades e o valor de uma mulher são avaliados pela sua postura. Formosura e graça exterior pouco valem contrastadas com os valores eternos. O temor do Senhor é a maior das virtudes; é a fonte de todas as qualidades excelentes da mulher.
Os sábios da época de Salomão exaltaram as virtudes domesticas, dizendo que uma boa esposa excedia o valor de finas joias. Eles louvaram os talentos de uma mulher, dizendo que uma boa esposa é a coroa de seu marido, e ainda reconheceram a importância na escolha de uma mulher excelente dizendo que, quem acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor. (Provérbios 18.22).
Eles enfatizavam seu grande valor, e diziam que era muito mais desejável que as riquezas. O valor de uma mulher é descrito no livro de provérbios capítulo 31, que descreve o perfil de uma mulher virtuosa, e interroga quem a achará? Esta mulher surpreendente, produtiva ao máximo, não fala bobagens, mas fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua. É sábia, fala com temor de Deus no coração, expressa sua fé com dignidade e é respeitada e louvada pela família.
As características desta mulher capacitam-na para suas responsabilidades. Seus valores internos dominam os externos, pois são os que permanecem para sempre. É uma mulher independente e organizada, pois a mesma tem liberdade para um bom relacionamento social e familiar sem afetar o equilíbrio de suas atividades.
É submissa e dedica atenção ao seu casamento, conservando assim a chama do amor. Seu marido não precisa procurar outras mulheres porque sua esposa, a todas sobrepuja.
É a mulher que todo homem procura e deseja: equilibrada, versátil, alerta, enérgica, simpática, atualizada, criativa, interessante e possui ainda várias outras características louváveis. Como é difícil encontrar uma mulher com esses valores! Ela vale mais do que pedras preciosas! Mulher virtuosa, quem a achará?
Deus te abençoe mulher, que possa lutar não por uma independência irresponsável, mas por manter e preservar suas virtudes e valores.
Pr. Elumar Pereira (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )
“Andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”. —Efésios 4:1b
Viver de forma inteira é viver seguindo o chamado de Deus em sua vida, querido líder. Não é ser perfeito; pois esta condição não é possível em nós mesmos; só podemos alcançar a perfeição em Cristo, pois Ele completa o que nos falta. Mas a integridade precisa de coerência entre o que dizemos e fazemos; e exige humildade para reconhecer nossas falhas e pedir perdão por elas, ao mesmo tempo que devemos estar abertos para correção do Senhor.
Em tempos onde a evidencia clara de corrupção em todos os níveis, estão expostos na sociedade, cada um de nós como lideres devemos repreender e corrigir qualquer ação que cheire a corrupção em nosso arraial ou fora dele.
Assim a integridade envolve alinhamento com nosso chamado e testemunho de vida diante dos outros. Quem lidera sempre estará em exposição e observação; é implícito ao ato de liderar. Quem não está disposto a isto, deve repensar sua atuação como líder. Melhor, sem dúvida, é amadurecer sua percepção e fazer jus ao exemplo esperado de cada um de nos. Isto significa que nem sempre você será entendido, poderá ser julgado de forma errada e deve pedir graça e força de Deus para ter paciência com “os fracos” na fé. Também é importante fazer o que estiver a seu alcance para se comunicar de forma clara, através de suas ações e se preciso através de palavras, para que seus liderados vejam sua integridade como servo de Deus e Glorifiquem ao Senhor por isto. Sei que não é fácil, mas é preciso.
Um líder de caráter piedoso se compromete com congruência, confiança, e honestidade em todas as áreas de sua vida, buscando estar acima de reprovação e ter a confiança de outros.
Deus o chama, como líder, para demonstrar aqui e agora uma vida de integridade. Tal vida é merecedora do chamado que você recebeu de Deus. Tendo sido salvo pela graça de Deus pela fé em Jesus Cristo, você é chamado a ter um alto padrão. Assim diz as escrituras:
“Exortando-vos e consolando-vos, e instando que andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e glória”. [I Tessalonicenses 2:12; ênfase acrescentada].
Provérbios 20:28b ( MSG) diz, “A liderança sadia tem o fundamento na integridade amorosa.” A integridade é um dos princípios fundamentais dentro do Reino de Deus, contudo frequentemente está em falta no mundo secular. Jesus ensinou que viver no Reino de Deus é viver através princípios Bíblicos, do Reino em lugar de através dos princípios de pecado do mundo. Através do apóstolo Paulo, Deus enfatizou esta importante verdade novamente:
Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho; —Filipenses 1:27
Para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus, corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo; dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. —Colossenses 1:10-12
Como seus liderados lhe percebem? Como um homem ou mulher de Deus? Alguém que merece a confiança deles? Como você tem agido ele relação a seu chamado? Esta de acordo com ele, ou está atuando diferente? Você merece confiança? Que frutos demonstram isto?
Não queira ser o que não foi vocacionado para ser; se mantenha fiel ao que o Senhor te chamou. Somente esta pequena atitude já irá evitar frustrações e decepções em sua vida. Seja coerente, que você tem uma forte base para ser integro. Confie no Senhor. Fiel é quem chamou, Ele o fará, a seu tempo. Abração, até a próxima…. Lidere onde estiver.
Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)
A Epístola de Tiago traz uma recomendação importante sobre como agir quando alguém da Igreja estiver fraco ou enfermo: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg. 5.13-16). Uma leitura apressada e descontextualizada desse texto pode dar a impressão de que se trata de uma fórmula mágica para conseguir a cura de um doente, e se essa não vier a acontecer, a culpa poderá recair sobre o enfermo, por causa dos seus pecados.
Mas é necessário ter cautela para interpretar esse texto, pois as consequências de uma aplicação indevida de determinada passagem bíblica podem ser desastrosas, e em alguns casos, irreparáveis. Inicialmente, destacamos a relevância da fé para a vida do cristão. O escritor da Epístola aos Hebreus afirma que sem fé é impossível agradar a Deus, portanto, aqueles que dEle se aproximam devem saber que é Galardoador dos que O buscam (Hb. 11.6). Por isso a fé é indispensável para que a cura possa acontecer, justamente por esse motivo Jesus deixou de fazer muitos milagres em Nazaré, por causa da incredulidade dos habitantes daquela cidade (Mt. 13.58). A oração é extremamente necessária, o próprio Tiago ressalta que muitas vezes deixamos de receber de Deus simplesmente porque não pedimos (Tg. 4.2).
No caso de Tg. 5.13-16, não podemos usar essa passagem bíblica como uma espécie de amuleto, a fim de pressionar Deus para realizar a cura de uma enfermidade. Interpretemos, pois, a passagem em seu devido contexto: Tiago recomenda que se alguém estiver doente, o termo grego é kakopaheo, cujo significado é mais amplo, e pode se referir também a alguém que se encontra aflito, os presbíteros da Igreja deverão ser chamados, para orar por essa pessoa, e ungi-lo com azeite, para que se levante da doença, que no grego kamnonta, dá ideia também de desfalecimento. Nessa perspectiva, destacamos que a unção com óleo não tinha como objetivo garantir a cura, antes simbolizava que essa pessoa pertencia a Deus, e que se encontra debaixo da Sua proteção.
Além disso, a unção com óleo acompanhada da oração, deve ser solicitada pelos interessados, com vistas à restauração do doente. Outro aspecto muito importante, é que a oração da fé precisa ser feita “em nome do Senhor”. Jesus ensinou, conforme está registrado em Jo. 14.13, que devemos fazer tudo em Seu nome, a fim de que Deus seja glorificado. Essa é uma atitude que reconhece a soberania de Deus, que responderá nossas orações, a fim de que Sua glória seja manifestada, mesmo que não aconteça o que desejamos. Isso quer dizer que nossa responsabilidade, enquanto pastores ou presbíteros da igreja, é orar pelas pessoas que se encontram enfermas, e solicitam nossa intercessão, mas a decisão de curá-las pertence a Deus. Há casos em que Ele decide não curar, e levar a pessoa enferma para o céu, o que pode ser consideravelmente melhor (Fp. 1.23).
O próprio Paulo, em II Co. 12, pediu ao Senhor que retirasse dele um “espinho na carne”, que estava incomodando seu ministério. O Apóstolo orou a Deus por três vezes, mas a resposta foi negativa: “a minha graça te basta, o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Co. 12.9). É preciso ter cuidado para não culpar as pessoas por não serem curadas, e colocar sobre elas um fardo ainda maior, além dos sofrimentos advindos da enfermidade. Nem sempre os doentes deixam de ser curados pela falta de fé de quem ora ou de quem está enfermo. Não podemos descartar a perspectiva divina. Devemos orar sempre, e exercitar nossa fé, mas nossa confiança está firmada na convicção que, se pedirmos segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (I Jo. 5.14,15).
Devemos acreditar sempre que a oração faz a diferença, pois a “oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg. 5.16). A oração é o oxigênio por meio do qual a alma humana pode respirar. Ela deve ser prática contínua na vida do crente, por isso Paulo instruiu os crentes a orarem sem cessar (I Ts. 5.17). Deus tem seus planos, e em alguns casos, deseja realiza-los conosco, por isso espera que oremos, a fim de concretizá-los. É nesse contexto que o Senhor pode curar os doentes, e aliviar os aflitos. O mais importante, no entanto, é a restauração espiritual deles. As palavras gregas utilizadas por Tiago para doente dão ideia de fraqueza emocional e espiritual. O contexto dessa passagem revela que Tiago tinha em perspectiva uma debilidade que ia além do meramente físico. Por isso recomenda a confissão dos pecados e a necessidade do perdão (Tg. 5.15).
A restauração pode se dá justamente por meio da confissão, principalmente quando se trata de uma debilidade psicossomática, ou seja, resultante de uma perturbação mental, por causa de um pecado reconhecido e não expressado, que traz implicações para o corpo físico. É justamente a esse respeito que Paulo adverte os crentes de Corinto, atestando que havia entre eles muitos fracos e doentes, e alguns que até já haviam morrido (I Co. 11.29,30). Em tais contextos, é preciso que haja arrependimento, a fim de que os pecados sejam apagados, e a pessoa possa encontrar refrigério (At. 3.19). Ainda que a cura física não aconteça, temos a garantia da restauração espiritual. E essa certamente é mais importante, pois temos a garantia da vida eterna, e a certeza que preciosa é aos olhos do Senhor, a morte dos seus santos (Sl. 116.15).
Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)
A calúnia é uma prática danosa e moralmente reprovada tanto pelas leis dos homens, como pelas leis de Deus. O Código Penal brasileiro prevê punições para os crimes contra a honra, os quais consistem das práticas de injúria, difamação e calúnia. A pessoa caluniadora costuma inventar mentiras e acusações falsas com o objetivo de atacar a honra, difamar, manchar e assassinar a reputação das pessoas e, até mesmo, incriminar os outros.
Hoje em dia, a justiça está abarrotada de processos relacionados à crimes contra a honra. É com tristeza que constatamos diariamente muitas pessoas inventando e espalhando notícias falsas na internet, principalmente nas redes sociais, com o objetivo de caluniar e difamar os outros. Os estragos têm sido enormes e não há indenização que repare os prejuízos causados por esses crimes contra a honra. Ao orientar os israelitas a respeito de alguns preceitos jurídicos, Moisés ordenou: “Não espalhe notícias falsas e não minta no tribunal para ajudar alguém. Não faça acusações falsas…” (Ex 23.1,7a – NTLH). Uma frase atribuída a Winston Churchill, famoso estadista britânico, diz que “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”.
A calúnia é uma coisa tão abominável e diabólica, que em 2 Tm 3.3 a palavra “caluniadores” é a tradução do adjetivo grego “diaboloi”, o qual significa “caluniadores”, “difamadores” e “falsos acusadores” (no plural). O adjetivo grego “diabolos” ocorre 38 vezes no Novo Testamento Grego, sendo 35 vezes se referindo à pessoa de Satanás, o qual também é chamado de “diabo” por causa da sua natureza e práticas caluniosas. Nas outras três ocorrências, Paulo utiliza o vocábulo grego “diabolos” para se referir aos homens (1 Tm 3.11; 2 Tm 3.3; Tt 2.3).
De acordo com 2 Tm 3.3, a calúnia também é uma característica cada vez mais presente no cotidiano das pessoas nesses últimos dias nos quais vivemos. Em 1 Tm 3.11, as versões ARC e ARA traduzem “diabolous” por “maldizentes” e a NTLH traduz por “faladeira”, mas a tradução mais correta é a da NVI e a da AS21, que traduz “diabolous” por “caluniadoras”. Portanto, as mulheres referidas em 1 Tm 3.11 (diaconisas?, esposas dos diáconos?) não devem ser caluniadoras. Escrevendo a Tito a respeito dos deveres de diversas classes de pessoas crentes, apóstolo Paulo disse que as mulheres idosas não devem ser “diabolous”, isto é, não devem ser caluniadoras (Tt 2.3).
A calúnia é um pecado de língua maligno e prejudicial. O caluniador espalha contendas, dissemina intrigas, joga uma pessoa contra a outra, destrói pontes de contato e cava abismos nos relacionamentos. Ele destrói o maior patrimônio que uma pessoa tem, que é o seu nome. O sábio Salomão afirmou em um de seus provérbios: “Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Pv 6.16-19). O caluniador é uma pessoa perversa e sem caráter, que anda de um lugar para outro dizendo coisas maldosas. Ele tem no coração o propósito de enganar; planeja sempre o mal e semeia discórdia (Pv 6.12,14 – NVI). O difamador, além de ser insensato (Pv 10.18), separa os maiores amigos (Pv 16.28).
A Bíblia nos adverte a respeito dos pecados da língua, pois todos nós estamos sujeitos a cair neles. A língua é tão poderosa, que apóstolo Tiago disse que ela “…é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!” (Tg 3.6-10 – NVI).
Quando Tiago diz que o crente salvo “não pode ser assim”, ele está concordando com o rei Davi que traçou o perfil do verdadeiro cidadão do céu: “Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade e não usa a língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo” (Sl 15.2-3 – NVI). Portanto, calúnia não é coisa de crente que diz que vai morar no céu.
Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)
A palavra misericórdia, à luz da Bíblia, fala da bondade, amor e graça de Deus para com o ser humano, manifesto no perdão, na proteção, no auxilio, no atendimento e súplicas. Essa disposição de Deus se manifesta desde a criação e acompanhará seu povo até o final dos tempos.
A Bíblia nos diz que certa ocasião o Senhor Jesus estava ensinando sobre o bom relacionamento entre os irmãos no que se refere ao perdão; e o apóstolo Pedro, homem de caráter impulsivo, indagou-lhe quantas vezes deveria perdoar a seu irmão, se sete vezes.
Dizem os estudiosos que tinham razões para mencionar sete vezes, a luz dos ensinamentos rabínicos. A doutrina dos rabis daquele tempo ensinava que uma pessoa devia perdoar no máximo três vezes. Vejam o que diz: “Se um homem comete um erro uma vez, deve perdoá-lo; na segunda vez, deve perdoá-lo; e também na terceira vez; porém, não perdoar na quarta vez.
Esses rabis tinham uma interpretação errada de um texto do primeiro capítulo de Amós. Ali Deus fala da condenação das nações por três transgressões ou por quatro. Dessa expressão, os sábios e escribas judeus, concluíram que o perdão de Deus ia somente até três transgressões. E, sendo assim, o homem não poderia ser mais misericordioso do que Deus.
Pedro, conhecedor da misericórdia do Senhor, tomou o número sugerido pelos rabis, dobrou-o e acrescentou mais um, e perguntou sobre perdoar por sete vezes. Naturalmente, ele pensou que estava sendo muito generoso. Mas, Jesus lhe disse que deveria perdoar setenta vezes sete. O Senhor sabia que depois que perdoássemos alguém 490 vezes, teríamos adquirido o hábito de perdoar.
Estava mostrando a Pedro que, para Deus, não há limite de perdão – que Ele nos perdoará sempre que o buscarmos de coração.
Depois, Jesus contou uma história acerca de um certo servo que foi perdoado em uma grande dívida. Esse homem devia ao outro dez mil talentos. O talento de ouro ou prata era uma moeda romana de grande valor.
Mas esse servo não possuía bens, não tinha nada com que pagar a dívida. Assim sendo, ele e sua família seriam vendidos como escravos. Nós também pecamos contra Deus. E creio que é impossível calcularmos a imensidão e a hediondez de nosso pecado. Acho mesmo que Jesus estava tentando mostrar-nos que nossos pecados são mais ou menos como a terrível dívida desse homem – incalculáveis!
Mas, o senhor daquele servo era homem compassivo e cheio de misericórdia. Tinha amor no coração. O devedor não possuía recursos próprios, assim, como não os possui o pecador.
O credor da parábola moveu-se de compaixão. Soltou o devedor e perdoou-lhe toda a dívida – uma quantia fabulosa. É assim, também, que nosso grande e misericordioso Deus está disposto a fazer conosco e perdoar-nos.
Mas, depois que aquele servo foi perdoado, encontrou-se com outra pessoa que lhe devia uma quantia irrisória – cem denários. Esse não usou de misericórdia e sufocando-o exigia-lhe que pagasse a dívida imediatamente.
Mas, esse devedor também não tinha com que pagar, então o outro lançou-o na prisão.
Se nós já fomos perdoados em incalculável dívida de pecados, devemos ter uma constante atitude de perdão. Foi isso que Jesus quis ensinar ao contar essa história.
Felizmente, os amigos do homem que fora preso, tiveram compaixão dele, e procuraram o senhor daquele servo e lhe narraram o sucedido. O senhor ficou grandemente irado, e entregou seu servo aos torturadores, para que ele pagasse tudo que lhe devia. E, depois, Jesus acrescentou: “Assim também meu Pai celeste vos fará se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão” (Mt 18.35).
O perdão tem que partir do coração, senão não será perdão. Essa verdade é ensinada em todo o Novo Testamento. Cada pessoa tem que perdoar aos outros para que seja perdoada. Nós lemos na Bíblia o seguinte: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. Isso implica em que aqueles que não forem misericordiosos não receberão misericórdia. O homem que não consegue perdoar o seu próximo, não deve esperar que Deus o perdoe, pois, assim, o Senhor nos ensinou a orar dizendo: “perdoa-nos assim como nós perdoamos…” Que este ano novo seja o ano do perdão entre marido e mulher, pais e filhos, entre os irmãos, empregados e patrões, amigos e colegas de trabalho, enfim, entre aqueles que são alcançados com a misericórdia de Deus. Vivamos, portanto, a plenitude da bênção de Deus que enriquece e não acrescenta dores (Pv 10.22).
Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)
A expressão hebraica significa: “O Senhor é o meu pastor”, retrato fiel do salmo 23 escrito pelo poeta e harpista hebreu chamado Davi.
Ele conhecia a Deus, não só como pastor, mas como o seu pastor.
É uma experiência muito agradável conhecer o Senhor como pastor. Assim Davi se expressa no salmo 23, reconhecendo o Senhor como seu pastor, não só em poesia, mas na vida cotidiana. Deus é apresentado não só como Senhor do salmo, mas como o pastor do salmo, que guia, alimenta, dessedenta, cura, faz repousar, unge, está presente, consola etc. Não é salutar saber que temos um pastor assim? É muito confortante recitar o salmo, contudo devemos nos submeter a Ele como ovelhas do seu pasto.
Quem tem uma experiência com o pastor Jesus, não se exaspera ante as lutas e as dificuldades desta vida.
Mesmo na tempestade que nos é comum nesta vida, sabemos que Ele está no controle de todas as coisas. Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11).
Li há algum tempo um artigo sobre o salmo 23 e o autor contava algo muito interessante e quero aqui transcrever. Diz: Conta-se que em uma reunião um poeta declamava vários salmos. Na plateia tinha um velho pregador.
O poeta querendo a participação improvisada deste pregador pediu que ele recitasse o salmo 23. O pregador disse que o faria mais que também queria ouvir o poeta declamando tal salmo.
O poeta então declamou de forma majestosa provocando aplausos efusivos da plateia. O pregador então com uma voz cansada, sem nenhuma técnica abriu sua boca e simplesmente falou com o coração.
Ao terminar nenhum aplauso, mas muitos choravam tal a força com que aquelas palavras saíram dele.
O poeta disse: “A diferença entre ele e eu é que eu apenas conheço o salmo do pastor, ele, por sua vez, conhece o pastor do salmo”.
Quão maravilhoso é conhecer o pastor do salmo! É muito bom e confortante fazer parte do rebanho, cujo pastor é o Senhor Jesus.
Ele é o bom pastor que deu a sua vida por nós, suas ovelhas, então podemos descansar Nele, pois é fiel com o seu rebanho.
Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).
Referência: FILIPENSES 2.1-11
Disse certo filósofo: “Eu amo a humanidade. O que eu não consigo suportar são as pessoas.”
As pessoas podem roubar-nos a alegria. Na igreja de Filipos havia uma dupla ameaça à unidade da igreja:
1) Falsos mestres que vinham de fora – 3.1-3 e
2) Desentendimento entre os membros – 4.1-3.
Paulo não chega a dizer qual a razão do desentendimento existente entre EVÓDIA = fragrância e SÍNTIQUE = ditosa, feliz.
Paulo escreve este capítulo para corrigir este problema do desentendimento, das brigas na igreja. Como os crentes de Filipos estão em Cristo, Paulo os exorta a trabalhar pela UNIDADE E AMOR e não pela DIVISÃO E COMPETIÇÃO.
Não pode haver alegria na vida do cristão se há egoísmo e orgulho no seu coração. Se ele se põe a si mesmo acima dos outros. O segredo de ter alegria, a despeito das circunstâncias é uma MENTE INTEGRAL. O Segredo de ter alegria, a despeito das pessoas, é uma MENTE SUBMISSA. O verso chave é 2.3.
No capítulo 1 vemos CRISTO TENDO O PRIMEIRO LUGAR
No capítulo 2 vêm OS OUTROS A SEGUIR.
A pessoa humilde não é aquela que tem um baixo conceito de si mesma; simplesmente, ela não pensa em si! Humildade é aquela virtude que, quando notamos que a possuímos, já a perdemos.
Os olhos do crente estão desviados dele próprio e focados sobre as necessidades dos outros.
Porém, a MENTE SUBMISSA não significa que o crente é um capacho religioso para qualquer pessoa pisar. Somos servos uns dos outros por amor de Jesus.
Jesus neste texto ilustra as 4 características da pessoa que tem uma mente submissa:
I. ELE PENSA NOS OUTROS, NÃO EM SI MESMO – 2.5-6
Conforme o v. 5, a nossa atitude deve ser igual à de Cristo Jesus. Se agirmos com egoísmo, vamos provocar traumas, feridas, machucaduras, divisões, destruição – Tg 4.1-10.
Jesus mesmo sendo Deus bendito, adorado pelos querubins, exaltado em glória inacessível, no pleno gozo da comunhão com o Pai e com o Espírito Santo, não pensou em si mesmo.
Como Deus, Jesus não precisava de nada. Possuía toda glória e louvor do céu. Com o Pai e o Espírito Santo, Ele reinava sobre o universo. Mas o v. 6 diz que Ele não considerou sua igualdade com Deus como “algo que deveria reter egoisticamente.” Jesus não pensou em si mesmo. Pensou nos outros. Jesus não manteve seus privilégios para si próprio.
Vale a pena contrastar a atitude de Cristo com a de LÚCIFER (Is 14.12-15) e com a de ADÃO (Gn 3.1-7). Lúcifer era o mais elevado dos seres angélicos, junto ao trono de Deus (Ez 28.11-19), mas desejou sentar-se sobre o trono de Deus.
Lúcifer declarou: “Eu farei.” Mas Jesus disse: “Seja feita a Tua vontade.”
Lúcifer não se contentava em ser criatura, queria ser o criador! Jesus era o criador e, voluntariamente, se fez homem. A humildade de Cristo constitui uma repreensão ao orgulho de Satanás.
Adão foi criado como rei da criação. “Domine…”, mas quis ser igual a Deus, e precipitou toda a raça no pecado. Adão pensou só em si mesmo; Jesus Cristo pensou nos outros.
No Novo Testamento encontramos mais de 20 instruções de Deus sobre a maneira de como devemos viver uns com os outros: Preferi-vos em honra uns aos outros; edificai-vos uns aos outros; levai as cargas uns dos outros; perdoai uns aos outros… OUTROS é a palavra chave no vocabulário cristão que exercita uma mente submissa.
II. ELE SERVE – 2.7
Pensar nos OUTROS apenas de modo abstrato não basta; temos de descer aos fundamentos do verdadeiro serviço.
Ex.: JEAN-JACQUES ROUSEAU = ensinou que o homem é bom por natureza, mas abandonou seus filhos, deixando-os na miséria.
KARL MARX = pregou uma sociedade justa, mas deixou sua família passando amargas necessidades.
Um famoso filósofo escreveu palavras muito bonitas a respeito da educação dos filhos, mas abandonou os seus. Para ele era fácil amar as crianças em termos abstratos, mas quando se entra no campo da prática o assunto mudava de figura.
Jesus pensou nos outros e tornou-se SERVO.
1) Ele aniquilou-se a si mesmo, pondo de lado seus atributos.
2) Ele tornou-se permanentemente humano, num corpo físico sem pecado.
3) Ele serviu-se desse corpo para ser servo.
4) Ele levou esse corpo à cruz e morreu voluntariamente.
Do céu à terra; da glória à vergonha; de senhor a servo e da vida à morte e morte de cruz.
Ele voluntariamente se humilhou a fim de nos poder erguer. Ele se fez servo. Agiu como servo. Noite e dia serviu = pregando, ensinando, curando, perdoando, restaurando. Serviu aos aflitos, aos doentes, aos chagados, aos tristes, aos enlutados. Veja Mt 20.28 – Ele veio para servir. Jo 13 Ele usa o avental de escravo. A maneira de acabarmos com a falta de comunhão na igreja é nos humilhando e servindo uns aos outros.
III. ELE SE SACRIFICA – 2.8
Muitas pessoas estão prontas a servir os outros se isto não lhes custar nada. Mas se há um preço a pagar perdem logo o interesse. Jesus por amor foi à cruz – v. 8. A sua morte não foi a de um MÁRTIR nem a de um INDEFESO, mas a de um SALVADOR. Ele voluntariamente deu a sua vida.
O Dr. Jowett disse: “O ministério que não custa nada, não realiza nada.”
Numa certa feira estava alguns artigos religiosos à venda: Cruzes baratas = é isso que muitos cristãos procuram hoje – cruzes baratas, cruzes sem sacrifício, sem dor, sem renúncia, sem morte.
A cruz de Jesus não foi barata.
A pessoa que tem uma mente submissa não evita o sacrifício: VIVE PARA A GLÓRIA DE DEUS E PARA O BEM DOS OUTROS.
Ex.: David Brainerd = influenciou Jonathan Edwards, John Wesley, William Carey. Morreu aos 29 anos.
O apóstolo Paulo = Tudo sofro por causa do Evangelho. Sofro as dores de parto até Cristo ser formado em vós.
IV. ELE GLORIFICA A DEUS – 2.9-11
Este é o objetivo de tudo o que fazemos = a glória de Deus (I Co 10.31 e Cl 3.17). O que não é feito para a glória de Deus é VANGLÓRIA (2.3). Tudo o que é feito para se mostrar ou para competir é vão e vazio.
A exaltação de Jesus começou com a ressurreição. Os homens tinham feito o pior ao Salvador – matado e sepultado, mas Deus o exaltou e o honrou. Os homens aplicaram-lhe nomes ridículos e insultuosos, mas O PAI LHE DEU UM NOME GLORIOSO.
Quando se humilhou se fez servo, mas quando o exaltou lhe deu o nome de SENHOR.(At 2.32-36).
A sua exaltação inclui: AUTORIDADE sobre todas as criaturas no céu, na terra e no inferno. Todos se prostram diante dele.
A pessoa humilde deve esperar sacrifício e serviço enquanto vai vivendo para os outros, mas no final isso conduzirá à glória. (I Pe 5.16). Ex.: JOSÉ SOFREU E SERVIU 20 ANOS, mas depois Deus o exaltou e o tornou o segundo homem do Egito. DAVI foi ungido rei quando ainda era rapaz. Experimentou anos de dificuldades e sofrimento, mas a seu tempo Deus o exaltou como rei de Israel.
CONCLUSÃO
A vida de Jesus, o exemplo de Jesus, a morte de Jesus, a exaltação de Jesus devem ser para nós o remédio para curar os males da falta de comunhão na igreja.
Toda ambição egoísta, toda busca do prestígio pessoal, todo egocentrismo esboroa-se diante de Jesus.
A falta de unidade, de humildade e de altruísmo existem quando nossos olhos não estão fixados em Cristo.
FRANCISCO CÍCERO MIRANDA (Presidente da Assembleia de Deus em Mossoró e Região e Vice-presidente da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN))
Existem duas frases acerca de casamento que sempre gosto de usar nas minhas palestras e aconselhamentos.
A primeira frase é que o casamento tem o seu início no altar e seu término na eternidade; a outra é que para celebrar um casamento requerem-se apenas algumas horas, porém para se construir um casamento precisa-se de uma vida toda fazendo grandes investimentos no mesmo.
Muitos casamentos acabam em poucos meses porque os cônjuges negligenciam o fator cuidado para preservação do mesmo; não se deram conta de que casar é ter novas responsabilidades, cuidar de uma casa e compartilhar experiências.
Antes do sim, isto é, no namoro e noivado se aprende as regras do jogo para se colocar o time em campo, depois do sim, isto é, no casamento executamos as regras do jogo para não perdermos a partida. Isso tudo deve ser discutido antes para evitar conflitos no futuro.
Muitos dos nossos jovens não se habituaram em ajudar nas tarefas domésticas quando moravam com os pais, e quando entram numa relação de casamento enfrentam dificuldades para se adaptarem a nova vida de casados. Então é importante fazer planilhas e até colocar o passo a passo de como fazer cada atividade.
A chave para conseguir driblar a falta de experiência é o diálogo. O casal precisa definir algumas regras antes do casamento para evitar mal-entendidos.
Antes de se casar, é preciso se conhecer muito bem e entender quais são seus sonhos e objetivos de vida. O segredo para uma união feliz está em saber ponderar e respeitar o outro, além de investir no amor todos os dias.
O planejamento financeiro depois do sim estabiliza qualquer relação conjugal. Fazer as contas dos gastos fixos, listar as despesas individuais, planejar tarefas domésticas e estabelecer prioridades podem garantir qualidade de vida ao casal.
A organização é a base para uma vida a dois mais saudável. Para que o matrimônio seja bem sucedido, o casal deve ter uma convivência harmoniosa e cultivar o respeito mútuo. Lembre-se de que casamento não resolve problemas.
Costumo dizer que ter um bom casamento dá algum trabalho. O motivo é a dureza de se dominar, maneirar no orgulho, controlar os ânimos no meio do desentendimento, travar a língua para não ferir impensada e irreversivelmente, andar um pouquinho além do que se pensava, para não frustrar a quem se ama, além de planejar algumas surpresinhas e garantir palavras amáveis várias vezes por dia.
Respeite a personalidade da pessoa amada: é um erro imaginar que depois do casamento você conseguirá mudar os gostos do seu parceiro. Dedicar-se ao relacionamento, separando um tempo só para os dois, também é fundamental.
Para não gerar mágoas, é importante que o casal dedique tempo semelhante para eventos sociais da família do marido e da esposa. Durante esses encontros, lembre-se de usar a educação e a polidez. Discuta os hábitos da casa: a rotina do novo lar deve ser definida pelo casal, respeitando as características de cada um.
Nesse quesito, é importante testar o que funciona melhor para os dois e não impor uma regra definitiva.
Casamento é um acordo consciente de duas pessoas com passados diferentes, criação distinta, pensamentos inversamente opostos em viver juntos e caminhar na mesma direção e com algum ritmo em semelhança.
São dois indivíduos que passam a ser vistos como um ainda sendo dois. Querer ir para o mesmo destino e concordar em acelerar ou frear o passo para que o companheiro permaneça ao lado é o princípio do casamento de sucesso.
O casamento exige alguns sacrifícios, pois é uma maneira de nos moldarmos à outra pessoa, sem perder nossa própria essência e esta é uma linda metamorfose que acontece enquanto nos podamos regularmente.
Podar significa cortar partes ruins que roubam energia útil para outras coisas mais importantes.
Todo este trabalho que dá é recompensado, creia-me, na agradável sensação de pertencer a alguém e ter esta pessoa só pra você. É na cumplicidade do olhar ou no sensível toque que diz tudo de uma só vez sem precisar nem se ver. O abraço que afoga o choro, a piscadela que emenda um sorriso. Gestos que confortam ou disparam alegria e só podem ser trocados dentro de uma intimidade que transcendem relações comuns e mesmo sanguíneos.
Amar é escolher e escolher fazer deste amor algo pelo qual vale a pena viver. Não tem mesmo muito segredo, mas que dá trabalho, ah, isto dá! Depois do sim é quando tudo verdadeiramente começa. Esperamos que nossa relação seja construída por parceiros felizes e bem-sucedidos e que tenha por base companheirismo, fidelidade, satisfação sexual e projetos em comum. A aliança firmada ganha uma força estrondosa e os dois se tornam uma só carne para sempre.
Casamento é uma somatória do desejo de estar juntos. É preciso ser um, mesmo sendo dois!
Deus abençoe…
Pr. Elumar Pereira (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )
Provérbios 24.10: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.”
Sem dúvida que suas atitudes diante da vida e em especial no desempenho do seu papel de líder determinarão sua altitude, largura e profundida em qualquer projeto. Se espera atitudes boas e coerentes de pessoas fundamentados na Palavra de Deus e que tem em Cristo seu modelo de líder servidor.
Existem diversas ações que são construídas pelas suas decisões diárias e que são agentes influenciadores do tipo de legado que você está deixando. As marcas do seu ministério estão ligadas ao que você está fazendo. Cada “tijolinho” vai aumentando as fileiras da construção de sua casa. Que tipo de postura você adota diante das adversidades, como você faz mediante das oposições, qual a sua relação com Deus, como você estabelece suas prioridades, você tem fé? É corajoso, disposto, dedicado? Perdoa ou guarda mágoas? Ama ou odeia? Crê no poder de Deus ou é cético?
Enfim, são questões como estas que nos ajudam a refletir no tipo de atitude que temos. Você é responsável pela vida que está levando. Sim, na hora que você escolhe todo dia o que irá fazer diante de cada situação, favorável ou não, você está assumindo uma atitude, isto trará um fruto e nisto consiste o poder de nossas atitudes.
Segundo o Dr. Daniel Goleman, nossos resultados vem/dependem: 10% das nossas habilidades, 20% dos nossos conhecimentos e 70% das nossas atitudes. Isto reforça o quanto o que fazemos reverbera em nosso futuro; pois a lei da semeadura e da colheita é implacável.
Martin Luther King Jr, disse uma vez: “Esperar que Deus faça tudo enquanto nós não fazemos nada, não é fé, e sim superstição” Deus é soberano e onipotente, sem dúvidas, Ele pode tudo; mas não devemos ficar confundidos, isto não nos isenta de nossas responsabilidades; nós temos que assumir atitudes nesta relação para com Ele.
Acredita, buscar, pedir, clamar, renunciar, esforçar, arrepender, ouvir, orar, são no mínimo ações aguardadas nesta relação com Deus. Assim, temos que ter atitude em tudo que fazemos nesta vida.
Isto posto, quero incentivar você na construção de boas atitudes que fomentarão bons resultados em sua liderança. Atitude é predisposição, é hábito de pensamento, é a forma como você encara a vida e a si mesmo.
Professor Hamilton Bueno destaca algumas reflexões sobre as atitudes que devemos adotar como líderes, a saber:
1 – Gerencie seus relacionamentos ou submeta-se à rejeição. Queridos saber se relacionar é fundamental. Ao contrário, estaremos condenados a gerir nossa própria solidão.
2 – Tenha poucos e bons objetivos ou siga a correnteza. Somos movidos por objetivos valiosos e significativos que concretizam nossos sonhos.
3 – Transforme o universo, ou seja, apenas mais um observador. Líder que é líder não se conforma com a mesmice: é um transgressor do convencional. É aquele que busca uma nova ordem das coisas. Nos cabe, assim, decidir pertencer ao grupo dos que fazem a diferença ou dos que preferem habitar a mediocridade, lugar comum para aqueles que se acomodam na zona de conforto.
4 – Seja dono das próprias emoções ou escravo da própria impulsividade. Quando você conhece suas próprias forças e limitações e, dentre elas, aquelas que causam comportamentos hostis ou agressivos quando você se sente contrariado e começa a construir relacionamentos mais produtivos e duradouros. Do contrário, ao fazer o que dá vontade você corre o risco de ofender os outros, se torna escravo da própria imaturidade, viver com remorso e arrependimento, afastar as pessoas e acumular desgastes e estresse.
5 – Aprenda a aprender ou embruteça na própria ignorância. Aprender é mais do que uma habilidade é uma atitude.
6 – Pessoas tóxicas contaminam tudo por onde passam. Fique longe delas.
7 – Compreenda para ser compreendido ou morra no ostracismo. Ligue-se nos interesses das pessoas, procure entendê-las e aceitá-las como são. Pergunte e ouça com atenção.
8 – Seja amigo da verdade e afaste-se dos que levam vantagem em tudo. Valores sadios como honestidade, honra, dignidade e respeito fazem bem para a alma.
Um grande abraço e até nosso próximo encontro. Lidere onde estiver.
Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)
O texto de Ex. 21.23-25 é bastante complexo e nem sempre adequadamente interpretado, há quem o utilize para defender a justiça feita pelas próprias mãos. Esquecem, no entanto, que também está escrito em Dt. 32.35 que a vingança pertence exclusivamente a Deus, ensino reforçado em Hb. 10.30. No âmbito jurídico, Deus estabeleceu as autoridades, a fim de que essas julguem os crimes, respeitando normas preestabelecidas, a fim de conter os impulsos maléficos na sociedade (Rm. 13.1,2). Por isso, passagens bíblicas tais como Ex. 21.24, Lv. 24.20 e Dt. 19.21, não podem mais ser usadas para garantir o direito à vingança, mas como orientações jurídicas, a serem aplicados pelas instituições.
Reforçamos, a esse respeito, que a interpretação do texto, no seu devido contexto, é imprescindível para a compreensão do significado pretendido pelo autor. Sendo assim, é válido destacar que a expressão “olho por olho e dente por dente” tem a ver com a Lei dada por Deus a Moisés, para que esse soubesse como lidar com as infrações povo israelita depois que esse saiu do Egito. O princípio jurídico foi o seguinte: a punição não deveria exceder o dano, de modo que deveria ser no máximo “olho por olho e dente por dente”. Essa Lei ficou conhecida como o princípio lex taliones, que em latim se refere à retaliação, que deveria ser aplicada com base na compensação.
No contexto do Novo Testamento, Jesus reafirma esse princípio a fim de limitar a punição contra a transgressão. A esse respeito declara: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes” (Mt. 5.38-42). Ao interpretar esse texto, Jesus sugere que a parte ofendida pode “abrir mão” do direito de revidar, se for o caso, pode também desconsiderar a corte jurídica, e pessoalmente, investir na graça e no perdão.
Mais que isso, Ele recomenda ir além, e demonstrar generosidade, pois ao que “quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a capa”. Essa é a revolução amorosa proposta por Jesus, e que se contrapõe ao princípio da violência, predominante na sociedade contemporânea. De modo que se alguém nos insultar, devemos responder com amor, e não “na mesma moeda”, contrariando a justiça dos homens. Essa é uma atitude que exige renúncia dos seguidores de Cristo, considerando que Ele mesmo deixou o exemplo, ao perdoar seus algozes na cruz. Ele não retribui de acordo com as iniquidades, se assim fizesse todos nós seríamos condenados. Por isso Paulo é categórico ao afirmar que “Ele nos amou sendo nós ainda pecadores” (Rm. 5.8).
O Apóstolo dos gentios desenvolveu essa doutrina em sua Epístola aos Romanos, reforçando o ensinamento deixado por Jesus: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm. 12.19-21). Esse procedimento faz toda diferença em relação à famosa lex taliones, como cristãos não devemos nos opor ao trabalho da justiça, mas temos a opção pessoal de responder com a graça, o amor e o perdão divino.
Por assumirem o princípio cristão da não-violência, líderes como Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr fizeram toda a diferença no contexto social no qual estavam inseridos. O último inclusive enfatizou que “se aplicarmos o princípio olho por olho e dente por dente, terminaremos todos cegos e desdentados”.
Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)
Além de serem amantes de si mesmos e soberbos, os homens dos tempos difíceis nos quais estamos vivendo também são irreconciliáveis (2 Tm 3.3 – ARC). Neste versículo, a palavra “irreconciliáveis” é a tradução do adjetivo grego “aspondoi”, o qual ocorre na Bíblia em 2 Tm 3.3, mas também como uma variante textual em Rm 1.31 apenas nas versões da Bíblia traduzidas a partir do Textus Receptus, como a ARC.
O vocábulo “aspondoi” é o plural de “aspondos”, que significa irreconciliável. Se refere ao estado de recusa da reconciliação, à pessoa que não quer saber de negociação ou pacto, uma pessoa implacável que não está predisposta ou persuadida a entrar em uma aliança ou acordo. A pessoa irreconciliável é insensível e, de maneira hostil, se recusa a concordar com qualquer termo ou proposta de paz. Ela não consegue estabelecer a paz. Ela é inconciliável e inexorável quanto a reconhecer um vínculo, uma amizade, um acordo e uma obrigação. Essa disposição hostil inflexível e sem trégua em relação a paz e a harmonia entre as pessoas é um dos resultados da transgressão do segundo grande mandamento, que é o de amar o próximo como a si mesmo (Mc 12.31).
Há pessoas que aborrecem outras sem nenhum motivo, que injustamente se colocam como inimigas das outras e procuram destruir supostos adversários (Sl 35.19b; 38.19b. 69.4). Pessoas assim são odiosas e vivem em malícia e inveja, odiando umas às outras (Tt 3.3). Infelizmente, vivemos rodeados de pessoas que detestam a paz (Sl 120.6). Muitas delas também odeiam a Deus, a Jesus e à Igreja e, com sua cristofobia, hostilizam constantemente os cristãos (Jo 15.18-20).
Logo no primeiro livro da Bíblia, vemos que os filhos de Jacó desenvolveram uma atitude hostil e irreconciliável contra o seu irmão José, visto que “…odiaram-no e não conseguiam falar com ele amigavelmente” (Gn 37.4 – NVI). Na época de Jesus, havia um clima de hostilidade e de falta de reconciliação entre judeus e gentios, especialmente entre judeus e samaritanos (Lc 9.52-56; Jo 4.9). Era como se estivesse uma parede de separação dividindo esses dois povos (Ef 2.11-19). Ao judeu, era proibido se ajuntar ou até mesmo se aproximar de algum gentio (At 10.28).
Os sentimentos de aversão, repulsa, antipatia e repugnância entre as pessoas, também geram discriminação de pessoas quanto à cor da pele, sexo, nacionalidade, etnia, cultura, grupo social, religião e outras condições. Pessoas intolerantes não suportam outras só porque pensam e vivem diferente delas.
Em Atos dos Apóstolos, vemos que Paulo e Barnabé não conseguiram chegar a um acordo quanto à questão de levar, ou não, João Marcos para a segunda viagem missionária deles. Barnabé queria leva-lo, mas Paulo não aceitava (At 15.37-38). Paulo e Barnabé “tiveram um desentendimento tão sério que se separaram” (At 15.39a – NVI). Na igreja que estava em Filipos, as obreiras Evódia e Síntique estavam com dificuldade de chegarem a um denominador comum a respeito de alguma coisa, de modo que apóstolo Paulo pediu que elas chegassem a um entendimento (Fp 4.2-3).
A pessoa irreconciliável e implacável também é uma pessoa que tem dificuldade de perdoar. Um exemplo disso é o credor incompassivo da parábola contada por Jesus que não perdoou uma pequena dívida do seu conservo, mesmo após ter sido beneficiado pelo perdão de uma dívida impagável (Mt 18.23-35). No livro de Levítico, dois mandamentos bíblicos são muito claros: “não aborrecerás a teu irmão no teu coração…” (Lv 19.17), mas “…amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Lv 19.18). No Sermão do Monte Jesus disse que os pacificadores são bem-aventurados (Mt 5.9), e nos recomendou a não se vingar do homem perverso (Mt 5.39), e a amar nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem (Mt 5.44). Leia Romanos 12.17-21.
Peremptoriamente, a Bíblia condena e recomenda o abandono da atitude hostil e irreconciliável entre as pessoas, enquanto aconselha a seguirmos a paz e sermos cordatos. Tanto o salmista como Pedro nos recomendam que devemos nos afastar do mal e fazer o bem, além de nos esforçarmos para conseguir e manter a paz (Sl 34.14; 1 Pe 3.11).
Portanto, meu querido leitor e minha amada leitora, não sejamos irreconciliáveis ou implacáveis com ninguém nos nossos relacionamentos, mesmo que tenhamos razão em alguma questão. Procure a reconciliação (Mt 5.23-25). Não espere que a pessoa que te magoou procure você para pedir perdão. Seja forte e tome a iniciativa de procura-la para uma reconciliação.
Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)
Dizem que o carnaval é alegria do povo, expressão da cultura e folclore popular. Mas a euforia do carnaval desde sua origem até nossos dias tem mostrado que não vale a pena uma festa com resultados tão abomináveis. Dedicado ao Momo, deus da mitologia grega que representa a zombaria e o sarcasmo. O carnaval brasileiro debocha dos princípios morais de maneira escandalosa. Apoiada pela televisão sem nenhuma ou pouca censura, a “festa da globeleza” é convidativa ao desequilíbrio sexual e faz o governo distribuir gratuitamente camisinhas aos foliões com o dinheiro dos contribuintes fiéis às suas esposas. Carnaval, comumente mantido nos países católicos, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, enfeites, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.
Na verdade, o carnaval é uma festa pagã que tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias.
“O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. (Jogos também faziam parte desse festival.)” O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Prova disso é o resultado nefando, que após os cinco dias de carnaval os jornais estampam com o balanço de todos os males que ele provocou. Uma pesquisa revela que o mês de novembro é recordista no registro de mães solteiras (em muitos casos, o pai sequer é conhecido). E o carnaval parece ser a explicação para esse fenômeno. O consumo de drogas também aumenta assustadoramente nesse período carnavalesco.
Uma das maiores mensagens que de Deus se ouviu é que ELE é luz e que NELE não há treva nenhuma. É por isso que Jesus Cristo, disse de si mesmo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas.” (João 8.12)
O apóstolo João diz: “Se dissermos que temos comunhão com ELE, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade“. (1 João 1.6)
Na verdade o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, porque a vida sempre é agradável para as pessoas que têm um coração alegre, como diz a palavra de Deus: “ Todos os dias do aflito são maus, mas o coração alegre tem um banquete contínuo” (Provérbios 15.15). É uma alegria que vem da fé num Deus vivo e não num deus morto (Momo é um deus morto que conforme a mitologia foi expulso do Olimpo para ser na Terra o rei dos loucos). A Bíblia diz que os loucos pecam e não se importam (Provérbios 14.9). Por ser o carnaval uma reedição moderna das religiões pagãs e um convite à promiscuidade, por ser uma festa que destrói o casamento e a família, por ser um “louvor à carne”, ofendendo o único Deus que se fez homem, morreu e ressuscitou para oferecer a alegria que não acaba. Assim sendo, o cristão tem outros motivos para festejar, para extravasar sua alegria, como bem orienta o salmo 150 “com som de trombeta, com saltério e harpa, adulfe a flauta; instrumentos de cordas e com órgãos. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor”. Além de ser algo saudável para a sua fé, é um testemunho para este mundo infeliz que tanto Deus ama. Nossa oração é que Deus tenha misericórdia, pois o seu desejo é: “que todos os homens se salvem , e venham ao pleno conhecimento da verdade” (I Tm 2.4). Que Ele também nos ajude a cumprir com nossa Missão.
Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)